Sociedade Portuguesa de Física surpreendida com maus resultados à disciplina
A Sociedade Portuguesa de Física (SPF) manifestou-se hoje “surpreendida” com as médias negativas nos dois exames nacionais realizados à disciplina, congratulando-se com o lançamento de um plano de recuperação de resultados, anunciado pela Ministra da Educação.
De acordo com dados divulgados hoje pelo Ministério da Educação, é nas Ciências que se verificam as notas mais baixas, com os exames de Física (12º ano) e de Física e Química A (11º ano) a figurar entre as três provas com a média mais baixa (6,6 e 7,2, respectivamente).“Estes resultados foram de alguma forma uma surpresa. Na prova de Física e Química A os professores esperavam que as notas subissem, até porque a média do ano passado (7,4 valores) foi justificada pelo facto de ser um exame novo, com características um pouco diferentes do que aquilo a que os alunos estavam habituados”, afirmou Fernando Parente, vice-presidente da SPF, em declarações à Lusa.Relativamente a 2006, a nota dos alunos internos a Física e Química A caiu 0,2 valores, passando de 7,4 para 7,2, enquanto a Física passou de 7,7 para 6,6 valores.Para a Sociedade Portuguesa de Física é também “uma grande surpresa” a descida das notas no exame do 12º ano, sendo este o resultado de “algum desinvestimento por parte da tutela” na área das Ciências, sobretudo porque esta disciplina já não serve de prova de ingresso no acesso ao Ensino Superior.Plano de intervenção aplaudidoNo entanto, o vice-presidente da SPF aplaudiu a decisão da ministra da Educação, que hoje anunciou a criação de um plano de intervenção para estas duas disciplinas, à semelhança do que foi lançado há um ano para a Matemática.“Penso lançar às escolas um desafio de criação de planos de recuperação dos resultados ainda antes do final deste ano escolar. Não podemos desistir da Física, como não desistimos da Matemática”, frisou hoje Maria de Lurdes Rodrigues.“Apoiamos completamente esta decisão”, comentou Fernando Parente, salientando, contudo, que a medida “só peca por tardia”.O responsável destacou ainda o reforço da vertente experimental na área das Ciências a partir do próximo ano lectivo, através do aumento da carga horária, o que irá permitir criar turmas mais pequenas.Em termos globais, o desempenho médio dos estudantes é positivo em 28 dos 36 exames do secundário realizados este ano na primeira fase, com principal destaque para a média da prova de Matemática, que este ano ficou, pela primeira vez, acima dos dez valores, registando-se uma subida de 2,5 valores em relação a 2006.
De acordo com dados divulgados hoje pelo Ministério da Educação, é nas Ciências que se verificam as notas mais baixas, com os exames de Física (12º ano) e de Física e Química A (11º ano) a figurar entre as três provas com a média mais baixa (6,6 e 7,2, respectivamente).“Estes resultados foram de alguma forma uma surpresa. Na prova de Física e Química A os professores esperavam que as notas subissem, até porque a média do ano passado (7,4 valores) foi justificada pelo facto de ser um exame novo, com características um pouco diferentes do que aquilo a que os alunos estavam habituados”, afirmou Fernando Parente, vice-presidente da SPF, em declarações à Lusa.Relativamente a 2006, a nota dos alunos internos a Física e Química A caiu 0,2 valores, passando de 7,4 para 7,2, enquanto a Física passou de 7,7 para 6,6 valores.Para a Sociedade Portuguesa de Física é também “uma grande surpresa” a descida das notas no exame do 12º ano, sendo este o resultado de “algum desinvestimento por parte da tutela” na área das Ciências, sobretudo porque esta disciplina já não serve de prova de ingresso no acesso ao Ensino Superior.Plano de intervenção aplaudidoNo entanto, o vice-presidente da SPF aplaudiu a decisão da ministra da Educação, que hoje anunciou a criação de um plano de intervenção para estas duas disciplinas, à semelhança do que foi lançado há um ano para a Matemática.“Penso lançar às escolas um desafio de criação de planos de recuperação dos resultados ainda antes do final deste ano escolar. Não podemos desistir da Física, como não desistimos da Matemática”, frisou hoje Maria de Lurdes Rodrigues.“Apoiamos completamente esta decisão”, comentou Fernando Parente, salientando, contudo, que a medida “só peca por tardia”.O responsável destacou ainda o reforço da vertente experimental na área das Ciências a partir do próximo ano lectivo, através do aumento da carga horária, o que irá permitir criar turmas mais pequenas.Em termos globais, o desempenho médio dos estudantes é positivo em 28 dos 36 exames do secundário realizados este ano na primeira fase, com principal destaque para a média da prova de Matemática, que este ano ficou, pela primeira vez, acima dos dez valores, registando-se uma subida de 2,5 valores em relação a 2006.
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