Alunos de Medicina em igualdade com espanhóis
Nos anos 90 foram os clínicos galegos a fazer as especializações em Portugal, suprindo as lacunas existentes em vários centros de saúde. Agora é a vez de a Galiza demonstrar preocupação com a igualdade de circunstâncias em que alunos portugueses vão passar a concorrer ao curso de Medicina da Universidade de Santiago de Compostela (USC).A partir do próximo ano, cumprindo a legislação comunitária, os portugueses deixam de estar obrigados à realização de uma prova específica de acesso. Para o curso de Medicina, aquela universidade galega pública, uma das mais prestigiadas do país vizinho, prevê 300 vagas já no próximo ano, admitindo-se que os estudantes lusos representem, na contas finais, um "número significativo".No ano lectivo que está a chegar ao fim, segundo números divulgados pela USC, o curso de medicina registou a inscrição de 1200 alunos - 300 eram portugueses -, com uma nota mínima de entrada de 16,5 valores. A partir de agora, explicou fonte da instituição, qualquer estudante que "tenha superado os exames de acesso à universidade" portuguesa e "tenha nota adequada" pode ingressar, em "igualdade de oportunidades". A situação está a motivar preocupação junto das autoridades galegas, que conhecem bem a realidade portuguesa, de uma grande procura para pouca oferta nos cursos de Medicina. Em Portugal há alunos com notas muito elevadas que todos os anos são afastados, mas que poderão ter maior facilidade para entrar, em disputa directa, naquela universidade galega. Numa altura em que o processo de candidaturas já está fechado, o Ministério da Educação espanhol admite que o número de candidatos às universidades daquele país chegue às três centenas.
6.7.07
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Etiquetas:
Educação - geral
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