A aquisição de competências é a pedra angular do novo esquema organizativo do Ensino Superior em Portugal. A reforma em marcha visa aproximar os cursos das universidades nacionais aos das europeias, assegurando idênticas condições de formação e integração no mercado. O Ensino Superior está a sofrer uma alteração profunda, que visa a passagem de um ensino passivo, baseado na aquisição de conhecimentos, para um modelo assente na aquisição de competências – de natureza genérica (instrumentais, interpessoais e sistémicas) ou específica – associadas à área de formação, em que a componente experimental e de projecto desempenha papel importante. A passagem para um modelo de organização com três ciclos (a que correspondem aos graus de licenciado, mestrado e doutor) é uma das principais alterações, mas é igualmente importante a adopção do sistema europeu de créditos.São medidas que pretendem assegurar aos estudantes portugueses condições de formação e integração profissional similares, em duração e conteúdo, às dos restantes países europeus. Cada área de formação terá um determinado número de créditos e, por conseguinte, uma duração que não deverá ser diferentes nas universidades de referência europeias. Em cada unidade curricular o estudante poderá ter aulas colectivas, sessões de orientação pessoal, estágios, projectos e trabalhos no terreno.