Faltam verbas e leis para investigar
10 de Julho de 2007, Jornal de Notícias
A investigação de células estaminais de embriões humanos está dependente, em Portugal, de legislação específica e de investimentos avultados na criação de um laboratório, alegaram ontem especialistas. "Não trabalhamos na área embrionária humana em Portugal, porque se iniciássemos uma qualquer investigação podia ser proibida daqui a três meses, por não haver legislação" disse à Lusa o presidente da Sociedade Portuguesa de Células Estaminais e Terapia Celular, Rui Reis."Nada está feito", referiu o investigador da Universidade do Minho, e os trabalhos "têm de ser feitos" no estrangeiro, por exemplo, em Inglaterra. Por isso defende uma nova lei, "para a investigação e eventuais aplicações clínicas". Os especialistas concordam "com a maior parte" do diploma em discussão no Parlamento e esperam que seja votado este mês. Hoje há uma audição no Porto, mas que coincide com a conferência internacional em Cantanhede, onde estará Lino Ferreira, investigador do MIT que defende um "investimento sério" do Estado, porque esta é uma área "muito competitiva" a nível mundial e "dispendiosa". Nos EUA, Inglaterra e Israel, por exemplo, o financiamento surge de parcerias público-privadas, algo que Portugal poderia testar, disse.
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