Ministra diz que são "fantasias"
12 de Julho de 2007, Jornal de Notícias
Maria de Lurdes Rodrigues respondeu, ontem, às questões dos deputados da Comissão de Educação durante quatro horas. A exaustiva audição ficou marcada por momentos de troca de insultos directos e repetidos entre a ministra e alguns deputados da Oposição, que pela tensão criada podiam ser comparáveis a um combate de boxe.Os parlamentares acusaram a ministra de "insensibilidade", "naturalização de clima persecutório", prepotência, arrogância, "falta de consideração para com o trabalho parlamentar", de tentar condicionar o debate e silenciar as associações de professores.A ministra respondeu manifestando-se indisponível para ouvir "insultos, falsidades e distorções" e acusou os deputados de leviandade e desconhecimento dos diplomas e normas. O PSD, principalmente, insistiu em pedir esclarecimentos sobre o 'caso Charrua' e a conduta da directora regional do Norte. "Queremos respostas políticas não-judiciais", retorquiu Emídio Guerreiro, depois de Lurdes Rodrigues ter afirmado não se pronunciar sobre um processo que ainda decorre. "É preciso ter paciência e aguardar com tranquilidade" as conclusões, defendeu. No entanto, a ministra não se inibiu de defender a directora regional, classificando de "fantasias" as acusações de dilação e perseguição política que são feitas a Margarida Moreira."Vejo nas acusações enorme leviandade de pessoas que não querem que processo decorra até ao fim e exigem penas sumárias, demissões e julgamentos públicos sem qualquer procedimento de garantia do direito de defesa", argumentou, admitindo que "o ruído tem por base dúvidas legítimas". "Não há memória de um ministro ofender directamente deputados de forma tão prepotente", reagiu Pedro Duarte, vice- -presidente da bancada do PSD
12.7.07
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Etiquetas:
Educação - Ministério da Educação
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