Cientistas comprovam existência de água fora do sistema solar
Cientistas detectaram, pela primeira vez, vestígios de vapor de água na atmosfera de um planeta exterior ao sistema solar, comprovando que este elemento essencial à vida existe fora do nosso mundo, segundo um estudo hoje publicado na revista “Nature”.
A descoberta foi feita com a ajuda do potente telescópio de infra-vermelhos Spitzer com o qual a equipa observou o exoplaneta gasoso, conhecido entre os astrónomos pela sigla HD 189733b, localizado na constelação Vulpecula (Pequena Raposa), a 63 anos-luz da terra. Trata-se de um planeta da classe dos " hot jupiters ", assim conhecidos por serem gigantes gasosos como Júpiter, mas quentes, porque se encontram muito perto da estrela que orbitam. O planeta foi descoberto em 2005 por uma equipa liderada pela astrónoma Giovanna Tinetti, da Agência Espacial Europeia (ESA), University College de Londres e Instituto de Astrofísica de Paris. A grande novidade, segundo os autores do estudo, é que a análise espectral das imagens de infra-vermelhos recolhidas pelo Spitzer, durante a passagem do planeta em frente à estrela, mostraram a presença de água na atmosfera de um astro deste tipo. "Ainda que este exoplaneta esteja longe de ser habitável e apresente um ambiente hostil, a nossa descoberta prova que a água pode ser mais comum no nosso Universo do que pensávamos", comentou Tinetti, coordenadora do estudo. O objectivo actual dos "caçadores de planetas" é encontrar um planeta telúrico (rochoso) com água. "Quando isso acontecer teremos uma verdadeira prova sobre a possibilidade de encontrar planetas com vida fora do sistema solar. A presença de água num gigante gasoso é um passo importante ", sublinhou a astrónoma.
A descoberta foi feita com a ajuda do potente telescópio de infra-vermelhos Spitzer com o qual a equipa observou o exoplaneta gasoso, conhecido entre os astrónomos pela sigla HD 189733b, localizado na constelação Vulpecula (Pequena Raposa), a 63 anos-luz da terra. Trata-se de um planeta da classe dos " hot jupiters ", assim conhecidos por serem gigantes gasosos como Júpiter, mas quentes, porque se encontram muito perto da estrela que orbitam. O planeta foi descoberto em 2005 por uma equipa liderada pela astrónoma Giovanna Tinetti, da Agência Espacial Europeia (ESA), University College de Londres e Instituto de Astrofísica de Paris. A grande novidade, segundo os autores do estudo, é que a análise espectral das imagens de infra-vermelhos recolhidas pelo Spitzer, durante a passagem do planeta em frente à estrela, mostraram a presença de água na atmosfera de um astro deste tipo. "Ainda que este exoplaneta esteja longe de ser habitável e apresente um ambiente hostil, a nossa descoberta prova que a água pode ser mais comum no nosso Universo do que pensávamos", comentou Tinetti, coordenadora do estudo. O objectivo actual dos "caçadores de planetas" é encontrar um planeta telúrico (rochoso) com água. "Quando isso acontecer teremos uma verdadeira prova sobre a possibilidade de encontrar planetas com vida fora do sistema solar. A presença de água num gigante gasoso é um passo importante ", sublinhou a astrónoma.
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