Ranking oficial de universidades sem sentido
13 de Julho de 2007, Jornal de Notícias
A atribuição de uma classificação global que conduziria à definição de um ranking ou escalonamento das instituições ou dos cursos de Ensino Superior, parece-nos ser de evitar". A afirmação está contida num parecer do Conselho Nacional de Educação (CNE), aprovado ontem em sessão plenária daquele organismo dependente do Parlamento. O parecer em causa incide sobre a Lei de "Avaliação da Qualidade do Ensino Superior" e volta a abordar a dependência da Agência de Avaliação e Acreditação do Governo, contrariando mesmo as indicações da "European Association for Quality Assurance in Higher Education" (ENQA). O Governo frisa na Lei a "independência orgânico-funcional do avaliador face ao avaliado", mas não prescinde de nomear os elementos para os órgãos principais de direcção.Ainda sobre os rankings, o CNE considera que as entidades reguladoras do Ensino Superior deveriam limitar-se a produzir um conjunto de indicadores objectivos e verificáveis, referentes aos diversos parâmetros de avaliação reconhecidos, que permitam a qualquer pessoa ou entidade construir o seu ranking."Não obstante a nossa rejeição da aplicação do conceito de ranking, não excluímos a possibilidade de se estabelecer um rating das instituições e das respectivas formações, que se traduziria numa inclusão das mesmas em níveis globais de qualidade".Utilizar como critério de avaliação "a inserção dos diplomados no mercado de trabalho" também parece errado ao CNE. Tudo depende da economia e há áreas com conhecidos problemas de integração
13.7.07
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Avaliação,
Ensino Superior
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