Uma em três escolas tem placas com amianto
Deco diz que alunos tremem de frio e respiram mal
Uma em cada três escolas tem placas de fibrocimento com amianto e cinco em quatro têm problemas de aquecimento e má qualidade do ar, conclui um estudo da Pro Teste, ontem divulgado. E sublinha: "as escolas são frias, húmidas, têm pouca iluminação e ar de má qualidade".Os técnicos daquela revista da Deco entraram em 40 salas de 20 escolas do 1. º ao 3.º ciclos e 80% chumbaram ao nível do aquecimento e da da qualidade do ar. Verificaram, ainda, existirem problemas de construção e conservação dos edifícios, "mas o mais grave, dizem, foi perceber a presença de amianto em sete dos 20 estabelecimentos": D. Francisca de Aragão (Quarteira), Diogo Bernardes (Ponte da Barca), Elias Garcia (Sobreda), D. João II (Caldas da Rainha), EB Lousada (Porto), Roque Gameiro (Amadora) e Rainha D. Leonor de Lencastre (Cacém)."Tudo isto, depois de a Assembleia da República ter recomendado, em 2003, o inventário dos edifícios públicos com amianto e a substituição deste material que pode libertar fibras cancerígenas", protesta a associação de consumidores.A crítica vem de encontro aos protestos de Heloísa Oliveira, de "Os Verdes", que conforme o DN noticiou na segunda-feira, apresentou um requerimento ao Ministério de Educação a exigir explicações sobre a presença de amianto nos estabelecimentos de ensino. "O Parlamento votou uma resolução por unanimidade a pedir um levantamento dos edifícios públicos que tinham amianto e, passados quatro anos, ninguém conhece essa lista", justificaA EBI Elias Garcia tem amianto e é a segunda pior classificada em termos de desconforto térmico, isto apesar de ser recente. "Foi construída em 1997 e todos os anos temos rupturas nas canalizações. A construção é má e não foram utilizados materiais de qualidade porque a adjudicação é feita segundo o orçamento mais baixo. Tivemos que comprar os aquecedores e as contas de electricidade são elevadíssimas", diz José Santos, presidente do conselho executivo. Desconhecia a existência de amianto na escola que acolhe 1200 alunos, entre o 5.º e o 9.º anos.
Uma em cada três escolas tem placas de fibrocimento com amianto e cinco em quatro têm problemas de aquecimento e má qualidade do ar, conclui um estudo da Pro Teste, ontem divulgado. E sublinha: "as escolas são frias, húmidas, têm pouca iluminação e ar de má qualidade".Os técnicos daquela revista da Deco entraram em 40 salas de 20 escolas do 1. º ao 3.º ciclos e 80% chumbaram ao nível do aquecimento e da da qualidade do ar. Verificaram, ainda, existirem problemas de construção e conservação dos edifícios, "mas o mais grave, dizem, foi perceber a presença de amianto em sete dos 20 estabelecimentos": D. Francisca de Aragão (Quarteira), Diogo Bernardes (Ponte da Barca), Elias Garcia (Sobreda), D. João II (Caldas da Rainha), EB Lousada (Porto), Roque Gameiro (Amadora) e Rainha D. Leonor de Lencastre (Cacém)."Tudo isto, depois de a Assembleia da República ter recomendado, em 2003, o inventário dos edifícios públicos com amianto e a substituição deste material que pode libertar fibras cancerígenas", protesta a associação de consumidores.A crítica vem de encontro aos protestos de Heloísa Oliveira, de "Os Verdes", que conforme o DN noticiou na segunda-feira, apresentou um requerimento ao Ministério de Educação a exigir explicações sobre a presença de amianto nos estabelecimentos de ensino. "O Parlamento votou uma resolução por unanimidade a pedir um levantamento dos edifícios públicos que tinham amianto e, passados quatro anos, ninguém conhece essa lista", justificaA EBI Elias Garcia tem amianto e é a segunda pior classificada em termos de desconforto térmico, isto apesar de ser recente. "Foi construída em 1997 e todos os anos temos rupturas nas canalizações. A construção é má e não foram utilizados materiais de qualidade porque a adjudicação é feita segundo o orçamento mais baixo. Tivemos que comprar os aquecedores e as contas de electricidade são elevadíssimas", diz José Santos, presidente do conselho executivo. Desconhecia a existência de amianto na escola que acolhe 1200 alunos, entre o 5.º e o 9.º anos.
Frio e Humidade
"Alunos e professores sentem-se desconfortáveis em 16 das 20 escolas estudadas, devido ao excesso de humidade do ar e às baixas temperaturas, ambos decorrentes de problemas nos edifícios", escrevem os técnicos da revista da Deco, depois de verificarem as condições dos imóveis no Inverno. "Detectámos temperaturas baixas em muitas escolas, problemas de humidade e quase todas as amostras estavam contaminadas com bactérias acima das referências legais, tanto em edifícios antigos, como recentes", diz Fátima Ramos, da Pro Teste. Encontraram microrganismos, dióxidos de carbono e fungos, o que "aumenta o risco de alergias e problemas respiratórios". E chamam a atenção para a necessidade de haver uma melhor ventilação dos espaços que concentram crianças, um grupo etário mais sensível a contrair doenças respiratórias. A EB da Lousada, no Porto, construída em 1981, registou o grau mais elevado de insatisfação, 78%, o que foi confirmado pelas baixas temperaturas e grau de humidade registadas. A escola tem 971 alunos que, no Inverno, suportam temperaturas de 8º graus e, quando chega o Verão, atingem os 38 graus. "Os meninos e os professores queixam-se muito do frio, porque não temos aquecimento. A escola está muito degradada e superlotada", lamenta Celeste Freitas, vice-presidente do executivo, acrescentando que não têm meios para custear o aquecimento.
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