Bolseiros pedalam pela ciência
São mais de cinco mil jovens investigadores e técnicos científicos que trabalham em Portugal em regime precário, seja com a atribuição de uma bolsa e os condicionalismos que isso acarreta, ou seja sem vínculos e pagos a "recibo verde".Contra esta situação a Associação de Bolseiros de Investigação Científica (ABIC) e o FERVE (Fartos d'Estes Recibos Verdes) promoveram uma iniciativa, que terá início no sábado, dia 29, e se prolonga até segunda, intitulada "Pedalada pela Ciência". Um grupo de investigadores ligará de bicicleta os pólos universitários do Porto, de Braga e de Viana do Castelo. "É uma forma de chamar a atenção para as condições precárias que vivemos. Não temos qualquer segurança e em caso de doença ficamos a receber pelo escalão do salário mínimo", já que os bolseiros só têm acesso ao Seguro Social Voluntário, explicou João Freire, da ABIC.A iniciativa pretende ainda alertar para situações de atraso no pagamento de bolsas em algumas instituições.Como exemplo da precariedade no Ensino Superior referem a Universidade do Porto, "onde cerca de 20 a 30% dos funcionários, de todas as áreas, são pagos contra recibo verde".
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