Fusão entre universidade e politécnico não avança
Regime jurídico do ensino superior faz depender junção da tutela
O novo regime jurídico do ensino superior impede a fusão do Instituto Politécnico do Cávado e do Ave (IPCA) na Universidade do Minho (UM), uma pretensão partilhada pelos responsáveis das duas instituições. O documento, contudo, desvaloriza fusões de politécnicos com universidades e, numa eventual integração - "fundamentada", a título "excepcional" e "aprovada pelo ministro da tutela"-, o IPCA teria de manter perfil politécnico, o que porventura nada adiciona à actual autonomia da instituição de Barcelos.A lei vai de encontro ao último relatório da OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico), que citava como maus exemplos os casos de Aveiro e Algarve. Porém, o relatório da Associação Europeia de Universidades feito à UM e revelado há duas semanas sugeria, entre outros aspectos, a absorção do IPCA na maior academia minhota, que tem mais de 15 mil alunos nos pólos de Braga e Guimarães. Isso permitiria "potenciar a investigação", a "ligação ao tecido envolvente" e a "afirmação regional".O reitor da UM, Guimarães Rodrigues, defende há anos a integração, mas precisa que o Governo dobre a verba dada ao IPCA (para seis milhões de euros anuais) durante quatro anos. Isso permitiria às escolas de Gestão e de Tecnologia em Barcelos quase triplicar cursos (nas nove hipóteses estão Tecnologias da Saúde e Ciências Marinhas), passar de dois para cinco mil alunos, ter os campi concluídos e "atrair maior massa crítica".Neste cenário, o presidente do IPCA aceita a integração, "que depende de decisão política". João Carvalho, também docente na UM, prefere, contudo, a possibilidade da nova lei para criar sistema de consórcios, com vista à formação conjunta em mestrados e centros de investigação de ambas as entidades. Carvalho reflecte ainda que "o IPCA nunca esteve tão bem" e está a ser "cobiçado". Em 2008, deverão ser aprovados os estatutos da instituição para acabar com o regime de instalação criado há dez anos, ter eleições para a presidência, criar o conselho geral e estrear o campus de Gestão.
O novo regime jurídico do ensino superior impede a fusão do Instituto Politécnico do Cávado e do Ave (IPCA) na Universidade do Minho (UM), uma pretensão partilhada pelos responsáveis das duas instituições. O documento, contudo, desvaloriza fusões de politécnicos com universidades e, numa eventual integração - "fundamentada", a título "excepcional" e "aprovada pelo ministro da tutela"-, o IPCA teria de manter perfil politécnico, o que porventura nada adiciona à actual autonomia da instituição de Barcelos.A lei vai de encontro ao último relatório da OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico), que citava como maus exemplos os casos de Aveiro e Algarve. Porém, o relatório da Associação Europeia de Universidades feito à UM e revelado há duas semanas sugeria, entre outros aspectos, a absorção do IPCA na maior academia minhota, que tem mais de 15 mil alunos nos pólos de Braga e Guimarães. Isso permitiria "potenciar a investigação", a "ligação ao tecido envolvente" e a "afirmação regional".O reitor da UM, Guimarães Rodrigues, defende há anos a integração, mas precisa que o Governo dobre a verba dada ao IPCA (para seis milhões de euros anuais) durante quatro anos. Isso permitiria às escolas de Gestão e de Tecnologia em Barcelos quase triplicar cursos (nas nove hipóteses estão Tecnologias da Saúde e Ciências Marinhas), passar de dois para cinco mil alunos, ter os campi concluídos e "atrair maior massa crítica".Neste cenário, o presidente do IPCA aceita a integração, "que depende de decisão política". João Carvalho, também docente na UM, prefere, contudo, a possibilidade da nova lei para criar sistema de consórcios, com vista à formação conjunta em mestrados e centros de investigação de ambas as entidades. Carvalho reflecte ainda que "o IPCA nunca esteve tão bem" e está a ser "cobiçado". Em 2008, deverão ser aprovados os estatutos da instituição para acabar com o regime de instalação criado há dez anos, ter eleições para a presidência, criar o conselho geral e estrear o campus de Gestão.
19.9.07
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Etiquetas:
Ensino Superior
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