Crianças especiais na escola pública
16 de Setembro de 2007, Jornal de Notícias
O Ministério da Educação (ME) garantiu ontem, ao JN, que nenhum aluno com necessidades especiais ficará sem apoio e que todos os pedidos de integração numa escola vão ser analisados. Foi a resposta do Governo à reivindicação de dois casais (um deles noticiado pelo JN), que pediram à DREN, e viram recusada, a integração dos filhos autistas em escolas especiais. Acontece que a política do ministério é em sentido contrário regra geral, entende que as crianças especiais devem ser colocadas nas escolas públicas, de modo a permitir a sua integração. Para estes, o Governo garante que vai "colocar equipas técnicas nas unidades de apoio à multideficiência e a alunos com problemas do espectro autista", para que nenhum dos alunos fique desapoiado na sua doença. De resto, só nos casos "muito minoritários" de crianças com um grau mais elevado de deficiência será autorizada a sua colocação em instituições específicas. De resto, nos dois casos ontem noticiados, apurou o JN, a DREN limitou-se a implementar esta política. Mais, este ano a DREN colocou em escolas públicas 75% dos casos que lhe foram apresentados. A ideia do Governo, sabe o JN, é que nestas instituições estes alunos tenham um professor específico, cujas turmas deverão ter por norma seis crianças. "Além de professores especializados, estas unidades terão terapeutas da fala, fisioterapeutas e terapeutas ocupacionais", refere um comunicado divulgado ontem. "O ME recusa a ideia de que todos os deficientes estão sempre melhor em casa ou em instituições de reabilitação" e que a a Escola Pública seja incapaz de as educar", diz o ministério, que recusa a ideia de poupanças "Com estas crianças nunca", garante ao JN.
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