'Turma' de ministros invade escolas no regresso às aulas
Ministério não diz quantas escolas abrem hoje
O primeiro-ministro, sete ministros, 13 secretários de Estado e o coordenador do plano tecnológico. É com este impressionante contingente que o Governo assinala esta manhã a abertura do ano escolar, com 22 acções em escolas de norte a sul do País.José Sócrates - que nos últimos dias se tem desdobrado em eventos relacionados com a educação - voltará a concentrar atenções quando comparecer, por volta das 11.00, na Secundária da Quinta do Marquês, em Oeiras. À mesma hora, a ministra da Educação, Maria de Lurdes Rodrigues, fará a sua aparição na Secundária Francisco de Holanda, em Guimarães.De resto, do ministro das Obras Públicas, em Lisboa, ao ministro da Justiça, em Leiria, passando pelo ministro da Economia, em São João da Madeira, serão raros os governantes que não estarão a cruzar os portões de uma escola ao final da manhã.Em relação aos alunos não há tantas certezas, já que, pela primeira vez em vários anos, o Ministério da Educação ainda não divulgou quantas escolas abrem hoje e quantas vão esperar até ao fim do prazo, na próxima segunda-feira. Porém, é seguro afirmar que pelo menos os 22 estabelecimentos com a presença de governantes estarão em funcionamento. É igualmente certo que os membros do Executivo não se apresentarão ao primeiro dia de aulas sem material. "Os governantes assinalarão o início de mais um ano lectivo com a entrega de computadores a professores e a alunos do 10.º ano, no âmbito do programa de generalização do acesso a computadores pessoais e à ligação à Internet por banda larga", esclarece o Ministério da Educação, em comunicado.O programa "e-escolas", que permitirá a professores e alunos a aquisição de um computador portátil com acesso à Internet em condições especiais, será de resto um dos tópicos das intervenções do dia, a par do combate ao abandono e insucesso escolar, nomeadamente através da oferta de mais cursos profissionais do secundário , e do reforço do apoio às famílias, após as 17.30, no 1.º ciclo."Propaganda"Contactado pelo DN, Mário Nogueira, da Federação Nacional de Professores, acusou a tutela de "concentrar num único dia" o seu interesse pela educação : "É lamentável que o Governo oriente as suas práticas para a educação mais no plano do mediatismo e propaganda do que na resolução dos problemas das escolas. Esses não são de um dia", criticou. "Esta acção parece destinada a disfarçar problemas no arranque das aulas."
O primeiro-ministro, sete ministros, 13 secretários de Estado e o coordenador do plano tecnológico. É com este impressionante contingente que o Governo assinala esta manhã a abertura do ano escolar, com 22 acções em escolas de norte a sul do País.José Sócrates - que nos últimos dias se tem desdobrado em eventos relacionados com a educação - voltará a concentrar atenções quando comparecer, por volta das 11.00, na Secundária da Quinta do Marquês, em Oeiras. À mesma hora, a ministra da Educação, Maria de Lurdes Rodrigues, fará a sua aparição na Secundária Francisco de Holanda, em Guimarães.De resto, do ministro das Obras Públicas, em Lisboa, ao ministro da Justiça, em Leiria, passando pelo ministro da Economia, em São João da Madeira, serão raros os governantes que não estarão a cruzar os portões de uma escola ao final da manhã.Em relação aos alunos não há tantas certezas, já que, pela primeira vez em vários anos, o Ministério da Educação ainda não divulgou quantas escolas abrem hoje e quantas vão esperar até ao fim do prazo, na próxima segunda-feira. Porém, é seguro afirmar que pelo menos os 22 estabelecimentos com a presença de governantes estarão em funcionamento. É igualmente certo que os membros do Executivo não se apresentarão ao primeiro dia de aulas sem material. "Os governantes assinalarão o início de mais um ano lectivo com a entrega de computadores a professores e a alunos do 10.º ano, no âmbito do programa de generalização do acesso a computadores pessoais e à ligação à Internet por banda larga", esclarece o Ministério da Educação, em comunicado.O programa "e-escolas", que permitirá a professores e alunos a aquisição de um computador portátil com acesso à Internet em condições especiais, será de resto um dos tópicos das intervenções do dia, a par do combate ao abandono e insucesso escolar, nomeadamente através da oferta de mais cursos profissionais do secundário , e do reforço do apoio às famílias, após as 17.30, no 1.º ciclo."Propaganda"Contactado pelo DN, Mário Nogueira, da Federação Nacional de Professores, acusou a tutela de "concentrar num único dia" o seu interesse pela educação : "É lamentável que o Governo oriente as suas práticas para a educação mais no plano do mediatismo e propaganda do que na resolução dos problemas das escolas. Esses não são de um dia", criticou. "Esta acção parece destinada a disfarçar problemas no arranque das aulas."
12.9.07
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