Ministra da Educação explica hoje fim das provas globais no 9º ano
A ministra da Educação, Maria de Lurdes Rodrigues, vai estar hoje no Parlamento para justificar o fim da obrigatoriedade das provas globais no 9º ano, uma decisão classificada pelo PSD como "uma machadada no rigor" e uma "cedência ao facilitismo".Num despacho publicado em Diário da República a 10 de Janeiro, o Ministério da Educação (ME) determina que as provas globais do 9º ano, realizadas nas disciplinas não sujeitas a exame nacional, deixarão de constituir um instrumento de avaliação obrigatória.Até aqui, as provas globais eram realizadas em todas as disciplinas do 9º ano, à excepção de Língua Portuguesa e Matemática, contando 25 por cento para a nota final do aluno a cada uma delas.Segundo o despacho do ME, compete a cada escola a decisão de continuar a realizar as provas, "como instrumento de aferição de conhecimentos nas disciplinas que se considerem mais adequadas", desde que as aulas não sejam interrompidas.Para o PSD — que requereu o debate de urgência no Parlamento para discutir esta matéria — a medida "é muito grave, sendo emblemática do caminho completamente errado que o Governo tem seguido na Educação, cedendo ao facilitismo na avaliação dos alunos"."Queremos despertar consciências para este caminho que é muito prejudicial para o futuro do país. Vamos precisar de muitos anos para recuperar da cultura facilitista que o Governo do PS tem promovido na Educação", disse à Lusa o deputado social-democrata Pedro Duarte.Numa nota enviada ontem às redacções, o ME justifica a decisão, alegando que "as provas globais devem ser substituídas progressivamente por provas externas de avaliação, também designadas como exames nacionais ou provas de aferição", tanto no 9º ano, como nos 4º e 6º anos.
19.4.07
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