Certificação de 12º ano com 75 mil inscritos
Mais de três meses depois do previsto, o processo de reconhecimento, validação e certificação de competências de nível secundário não se iniciou em nenhum centro Novas Oportunidades.
A formação dos primeiros técnicos habilitados a analisar as competências e conhecimentos adquiridos pelos adultos fora da escola, e como tal sem reconhecimento legal, e avaliar se e que formação complementar os candidatos têm de fazer para obter um diploma de 12.º só foi concluída na sexta-feira."A partir de agora, 31 centros Novas Oportunidades estão em condições técnicas de iniciar o processo. Quando assumi funções, dei orientações para que ninguém avançasse sem passar pelo programa de formação, que era um elemento essencial de credibilidade", explica Clara Cor-reia, presidente da Agência Nacional para a Qualificação, entidade que em Fevereiro passou a coordenar o processo . Entretanto, são já cerca de 75 mil os inscritos nos centros Novas Oportunidades, instalados em escolas, centros de formação e outras entidades acreditadas. Entre estes existem aproximadamente dez mil cujo processo está em fase de triagem, de forma a identificar que tipo de percurso vão fazer, acrescenta Clara Correia. Até ao final do ano os técnicos dos restantes 237 centros do país vão também ser formados pela agên-cia, de forma a que, em 2008, todos tenham capacidade de fazer o reconhecimento de nível secundário. É dessa formação que estão à espera os dois técnicos do centro da Secundária Rafael Bordalo Pinheiro, nas Caldas da Rainha, informa Dulce Sousa. "Neste momento temos para cima de mil inscritos, mas só vamos ter a formação em Setembro". Clara Correia admite não haver actualmente capacidade para "responder rapidamente" aos 75 mil inscritos e que a solução terá de passar pela articulação dos vários centros. De acordo com as contas do Governo, o objectivo de certificar 600 mil activos entre 2005 e 2010 implicava emitir 40 mil diplomas no ano passado, incluindo 15 mil do secundário. Para 2007, estimava-se a certificação deste nível de 35 mil adultos. Os candidatos começam por organizar um dossier com as experiências que consideram relevantes em três áreas: cidadania e profissionalidade; sociedade, tecnologia e ciência; e cultura, língua e comunicação. Consoante as lacunas demonstradas, podem ter de cumprir acções de formação de curta duração ou ser encaminhados para um programa mais longo, num curso de educação e formação.O processo fica concluído com a discussão do portfolio. Se o júri ficar convencido, valida essas competências e é emitido um certificado. As regras são semelhantes ao que já é feito há vários anos com o processo de certificação de nível básico, que conta com 158 mil inscritos. À certificação de 12.º ano podem candidatar-se as pessoas com 18 ou mais anos e que tenham no mínimo três anos de experiência profissional ou que tenham frequentado o secundário há mais de três anos, sem o concluir.
A formação dos primeiros técnicos habilitados a analisar as competências e conhecimentos adquiridos pelos adultos fora da escola, e como tal sem reconhecimento legal, e avaliar se e que formação complementar os candidatos têm de fazer para obter um diploma de 12.º só foi concluída na sexta-feira."A partir de agora, 31 centros Novas Oportunidades estão em condições técnicas de iniciar o processo. Quando assumi funções, dei orientações para que ninguém avançasse sem passar pelo programa de formação, que era um elemento essencial de credibilidade", explica Clara Cor-reia, presidente da Agência Nacional para a Qualificação, entidade que em Fevereiro passou a coordenar o processo . Entretanto, são já cerca de 75 mil os inscritos nos centros Novas Oportunidades, instalados em escolas, centros de formação e outras entidades acreditadas. Entre estes existem aproximadamente dez mil cujo processo está em fase de triagem, de forma a identificar que tipo de percurso vão fazer, acrescenta Clara Correia. Até ao final do ano os técnicos dos restantes 237 centros do país vão também ser formados pela agên-cia, de forma a que, em 2008, todos tenham capacidade de fazer o reconhecimento de nível secundário. É dessa formação que estão à espera os dois técnicos do centro da Secundária Rafael Bordalo Pinheiro, nas Caldas da Rainha, informa Dulce Sousa. "Neste momento temos para cima de mil inscritos, mas só vamos ter a formação em Setembro". Clara Correia admite não haver actualmente capacidade para "responder rapidamente" aos 75 mil inscritos e que a solução terá de passar pela articulação dos vários centros. De acordo com as contas do Governo, o objectivo de certificar 600 mil activos entre 2005 e 2010 implicava emitir 40 mil diplomas no ano passado, incluindo 15 mil do secundário. Para 2007, estimava-se a certificação deste nível de 35 mil adultos. Os candidatos começam por organizar um dossier com as experiências que consideram relevantes em três áreas: cidadania e profissionalidade; sociedade, tecnologia e ciência; e cultura, língua e comunicação. Consoante as lacunas demonstradas, podem ter de cumprir acções de formação de curta duração ou ser encaminhados para um programa mais longo, num curso de educação e formação.O processo fica concluído com a discussão do portfolio. Se o júri ficar convencido, valida essas competências e é emitido um certificado. As regras são semelhantes ao que já é feito há vários anos com o processo de certificação de nível básico, que conta com 158 mil inscritos. À certificação de 12.º ano podem candidatar-se as pessoas com 18 ou mais anos e que tenham no mínimo três anos de experiência profissional ou que tenham frequentado o secundário há mais de três anos, sem o concluir.
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