No âmbito do Laboratório de Avaliação da Qualidade Educativa (LAQE), estrutura funcional do Centro de Investigação Didáctica e Tecnologia na Formação de Formadores (CIDTFF) da Universidade de Aveiro, foi criado, em Março de 2007, o presente blogue onde são colocadas, notícias da imprensa da área da Avaliação Educativa. Esta recolha tem como principal finalidade avaliar o impacte, nos mass media, das questões de avaliação educativas.

Alunos no Pré-Escolar quadruplicaram

Quinta-feira, 1 de Fevereiro de 2007 – JORNAL DE NOTÍCIAS

O número de alunos matriculados no Ensino Pré-Escolar e no Superior em Portugal mais do que quadruplicou nos últimos 30 anos, registando-se, também, um aumento das inscrições no Secundário, tendência contrária à que foi verificada no Básico.De acordo com o relatório "30 Anos de Estatísticas da Educação", no ano lectivo 1977/78 havia menos de 65 mil alunos matriculados no Pré-Escolar, sendo que no presente ano lectivo estão registados mais de 263 mil. Também no Superior se nota uma acentuada subida de inscrições menos de 82 mil no ano lectivo de 77/78, contra 367 312 em 2005/6, tendo este nível de ensino ganho mais de 285 mil alunos em três décadas. No Secundário, deu-se igualmente um crescimento de matrículas, com um ganho de 223 mil inscrições de 77/78 em relação ao presente.Apenas no Ensino Básico se dá uma inversão desta tendência, já que este nível perdeu mais de 391 mil alunos, tendo em conta os mais de 1,5 milhões de inscritos no primeiro ano analisado.No global, os ensinos público e privado em Portugal ganharam quase 290 mil alunos, quando comparados os anos lectivos de 2005/6 com 1997/8.O documento mostra, ainda, que o ensino superior privado tem vindo a perde alunos desde 1996/7, ao contrário do que tem sucedido nas instituições públicas, cujo número de estudantes mais do que triplicou entre 1977 e o ano lectivo passado. Fica-se ainda a saber que é a partir de 1985/86 que as mulheres começam a liderar a frequência do ensino superior, havendo em 2004/5 mais 43 169 alunas inscritas em relação ao número de homens. São igualmente as mulheres a predominar nos mestrados e doutoramentos actualmente.

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