Estudo propõe novo ranking para escolas secundárias
Um estudo elaborado pelo Departamento de Estudos Económicos do Banco de Portugal apresenta uma nova proposta de ranking para avaliar a eficiência das escolas secundárias portuguesas no Boletim Económico da Primavera, recentemente divulgado.
Segundo afirma a edição desta sexta-feira do jornal Público, os autores do estudo recorrem a uma metodologia usada para medir a eficiência, conhecida por Fronteira de Produção Estocástica, para comparar a actual classificação (baseada na média das notas dos exames nacionais do 12.º ano) com uma análise que inclui as «variáveis referentes ao meio escolar e ao ambiente em que as escolas se inserem». Os resultados mostram que a introdução de mais variáveis permite conclusões muito diferentes.
Uma escola que esteja, por exemplo, na 375.ª posição no ranking elaborado apenas tendo em conta as notas dos exames pode subir na tabela até aos primeiros 50 lugares, se forem incluídas outras variáveis, calculam os autores do estudo.
Incluindo factores como o meio escolar e o ambiente, o trabalho propõe uma classificação da eficiência dos estabelecimentos de ensino que deixa de fora questões como o rácio professor-turma e as escolas privadas consideradas «aspectos relativos à organização e gestão das escolas».
Entre o ranking proposto e a formulação actual observam-se «diferenças significativas no que se refere à posição individual de muitas escolas», notam os autores.
Contactado pelo Público, Rolando Silva, da Federação Nacional de Professores (Fenprof), considera que o documento divulgado recentemente pelo Banco de Portugal sobre a eficiência das escolas secundárias portuguesas apresenta uma «perspectiva demasiado técnica e economicista», cometendo o pecado de esquecer questões fundamentais como as assimetrias regionais para avaliar os resultados obtidos no ensino secundário.
Após uma primeira leitura da análise, Rolando Silva receia ainda que a «concentração de escolas secundárias possa estar na calha», isto, porque os autores do estudo revelam que encontraram «indícios de economias de escala no ensino secundário, indicando potenciais ganhos na concentração de recursos».
«Em termos económicos, pode ser defensável», admite, notando que esta medida seria fortemente contestada pelos professores.
Segundo afirma a edição desta sexta-feira do jornal Público, os autores do estudo recorrem a uma metodologia usada para medir a eficiência, conhecida por Fronteira de Produção Estocástica, para comparar a actual classificação (baseada na média das notas dos exames nacionais do 12.º ano) com uma análise que inclui as «variáveis referentes ao meio escolar e ao ambiente em que as escolas se inserem». Os resultados mostram que a introdução de mais variáveis permite conclusões muito diferentes.
Uma escola que esteja, por exemplo, na 375.ª posição no ranking elaborado apenas tendo em conta as notas dos exames pode subir na tabela até aos primeiros 50 lugares, se forem incluídas outras variáveis, calculam os autores do estudo.
Incluindo factores como o meio escolar e o ambiente, o trabalho propõe uma classificação da eficiência dos estabelecimentos de ensino que deixa de fora questões como o rácio professor-turma e as escolas privadas consideradas «aspectos relativos à organização e gestão das escolas».
Entre o ranking proposto e a formulação actual observam-se «diferenças significativas no que se refere à posição individual de muitas escolas», notam os autores.
Contactado pelo Público, Rolando Silva, da Federação Nacional de Professores (Fenprof), considera que o documento divulgado recentemente pelo Banco de Portugal sobre a eficiência das escolas secundárias portuguesas apresenta uma «perspectiva demasiado técnica e economicista», cometendo o pecado de esquecer questões fundamentais como as assimetrias regionais para avaliar os resultados obtidos no ensino secundário.
Após uma primeira leitura da análise, Rolando Silva receia ainda que a «concentração de escolas secundárias possa estar na calha», isto, porque os autores do estudo revelam que encontraram «indícios de economias de escala no ensino secundário, indicando potenciais ganhos na concentração de recursos».
«Em termos económicos, pode ser defensável», admite, notando que esta medida seria fortemente contestada pelos professores.
25.4.07
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