No âmbito do Laboratório de Avaliação da Qualidade Educativa (LAQE), estrutura funcional do Centro de Investigação Didáctica e Tecnologia na Formação de Formadores (CIDTFF) da Universidade de Aveiro, foi criado, em Março de 2007, o presente blogue onde são colocadas, notícias da imprensa da área da Avaliação Educativa. Esta recolha tem como principal finalidade avaliar o impacte, nos mass media, das questões de avaliação educativas.

Um em cada cinco alunos do secundário já consumiu drogas

27.11.2007, Jornal Público


Um em cada cinco alunos do ensino secundário já consumiu drogas e quase 90 por cento admite ter bebido álcool, de acordo com o Relatório Anual 2006 - A Situação do País em Matéria de Drogas e Toxicodependências divulgado pelo Instituto da Droga e Toxicodependência (IDT).Segundo os dados preliminares do Inquérito Nacional em Meio Escolar do IDT, cujos resultados finais serão divulgados em Dezembro, o consumo de álcool, tabaco e droga tem vindo a diminuir desde 2003, tanto no terceiro ciclo como no secundário.O número de jovens do 10º ao 12º ano que consumiu bebidas alcoólicas pelo menos uma vez caiu quatro pontos percentuais (de 92 para 88 por cento), enquanto o consumo de drogas desceu sete pontos, rondando os 20 por cento. Também o tabaco regista uma diminuição entre os estudantes do secundário, passando de 68 para 56 por cento.Em relação ao terceiro ciclo do ensino básico, 60 por cento dos alunos já experimentaram bebidas alcoólicas, um valor que atingia os 68 por cento em 2003, enquanto o consumo de tabaco caiu dos 49 para os cerca de 35 por cento. No entanto, o consumo de drogas entre os alunos deste nível de escolaridade manteve-se praticamente inalterado, pouco acima dos dez por cento.Em relação ao tipo de drogas, a cannabis continua a ser a substância mais experimentada, apesar de ter passado de 9,2 para 8,2 por cento entre 2002 e 2006, de acordo com um outro relatório, realizado com base num inquérito a alunos do 6º, 8º e 10º ano.O consumo de ecstasy também desceu, de 2,2 para 1,6 por cento, assim como a cocaína, que baixou ligeiramente (1,7 para 1,6). Por oposição, o consumo de heroína e LSD registou uma leve subida, passando para 1,4 e 1,8 por cento, respectivamente.

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