Paleontólogos americanos revelam nova espécie de dinossauro com 500 dentes
Uma equipa de paleontólogos norte-americana revelou hoje uma nova espécie de dinossauro saurópode cuja dentição consistia de 500 pequenos dentes com função aspiradora. O Nigersaurus Tarqueti está a partir de hoje em exibição no Natural History Museum de Nova Iorque.
O animal, cujo nome presta homenagem ao seu descobridor, Phillippe Tarquet, é um parente mais pequeno dos Diplodocus e mede cerca de 13 metros. Como explicou Paul Sereno, director da equipa de investigação, este animal utilizava os seus cerca de 500 dentes – um número recorde mesmo entre os dinossauros – como um par de tesouras de 30 centímetros, que o auxiliavam na sua alimentação herbívora.Outra particularidade deste animal era o facto de ter a boca orientada para o solo, em vez de estar voltada para a frente como a dos restantes dinossauros. Apesar da postura erecta (saurópode, sobre duas patas), este animal possuía vértebras extremamente frágeis. “É difícil imaginar como é que as vértebras resistiam às tensões diárias”, refere Jeffrey Wilson, outro membro da equipa “no entanto, sabemos que funcionavam perfeitamente”.Esta descoberta é o resultado de uma investigação financiada pela National Geographic Society de Washington, pela Fundação David e Lucille Packard e pela Universidade de Chicago. O Nigersaurus, cujos primeiros fósseis remontam à década de 50, será capa da edição de Dezembro da National Geographic Magazine, e poderá ser visto ao vivo no National History Museum de Nova Iorque, a partir de hoje.
O animal, cujo nome presta homenagem ao seu descobridor, Phillippe Tarquet, é um parente mais pequeno dos Diplodocus e mede cerca de 13 metros. Como explicou Paul Sereno, director da equipa de investigação, este animal utilizava os seus cerca de 500 dentes – um número recorde mesmo entre os dinossauros – como um par de tesouras de 30 centímetros, que o auxiliavam na sua alimentação herbívora.Outra particularidade deste animal era o facto de ter a boca orientada para o solo, em vez de estar voltada para a frente como a dos restantes dinossauros. Apesar da postura erecta (saurópode, sobre duas patas), este animal possuía vértebras extremamente frágeis. “É difícil imaginar como é que as vértebras resistiam às tensões diárias”, refere Jeffrey Wilson, outro membro da equipa “no entanto, sabemos que funcionavam perfeitamente”.Esta descoberta é o resultado de uma investigação financiada pela National Geographic Society de Washington, pela Fundação David e Lucille Packard e pela Universidade de Chicago. O Nigersaurus, cujos primeiros fósseis remontam à década de 50, será capa da edição de Dezembro da National Geographic Magazine, e poderá ser visto ao vivo no National History Museum de Nova Iorque, a partir de hoje.
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