Mais ensino de Português, sem dinheiro
13 de Novembro de 2007, Jornal de Notícias
Lançar o programa de reforço do ensino de (e em) Português no mundo, no âmbito da "refundação" do Instituto Camões (IC) é um dos grandes desafios do Ministério dos Negócios Estrangeiros para 2008, sem, no entanto, ter verba inscrita no Orçamento de Estado (OE) para o próximo ano. O ministro alega que as mudanças no IC só começarão a ser aplicadas no próximo ano lectivo.Ao deixar patente alguma insatisfação pela "continuidade" em termos de verbas do orçamento do seu Ministério, o ministro explicou ontem, no Parlamento as prioridades da política externa relacionadas com "o potencial ganho com a presidência da União Europeia". Amado enquadra a reformulação da rede diplomática, que inclui o novo mapa e o regulamento consular (em discussão pública) e a diplomacia económica. Mesmo prevendo acusações de eleitoralismo, o ministro anunciou que já em Janeiro começará a visitar todos os núcleos de portugueses espalhados pelo mundo. A presidência da CPLP, em 2008, a organização da cimeira ibero-americana em 2009 e a previsível cimeira da OTAN em Lisboa em 2010, além da candidatura ao Conselho de Segurança da ONU foram marcos apontados. À margem da discussão do OE, os deputados quiseram saber se apesar das críticas da Dinamarca, o Governo mantém a assinatura do novo Tratado no dia e data previstas. O ministro foi claro "O Tratado será assinado em Lisboa, no dia 13 de Dezembro".
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