Açores: PSD/A acusa Governo de impor sucesso escolar
A bancada do PSD no Parlamento açoriano acusou hoje, durante o debate das propostas de Plano e Orçamento para 2008, o Governo Regional socialista e impor o sucesso escolar nas ilhas pela via administrativa.
No debate parlamentar de hoje, o deputado social-democrata Costa Pereira disse que, ao criar condições aos alunos para uma mais fácil transição de ano, o Governo generalizou a «falta de exigência no ensino» e o «facilitismo na escolaridade obrigatória».
No seu entender, o modelo de avaliação criado, através das provas de avaliação sumativa externa, da «burocracia irracional» imposta aos docentes e da «ingerência» de alguns conselhos executivos na avaliação dos alunos, têm alterado os dados estatísticos a favor do Governo.
Para Costa Pereira, este «insucesso artificial» vai repercutir-se de forma «negativa e dramática» no futuro dos Açores, fazendo com que os alunos saiam da escolaridade obrigatória diplomados, «mas com graves carências no domínio da literacia».
Na resposta, o secretário regional da Educação e Ciência negou que o seu departamento governamental tenha dado instruções para que os alunos passem de ano, independentemente das suas notas.
Álamo Meneses garantiu que a redução do insucesso escolar nos Açores se deveu à estratégica que adoptou no combate ao problema e que passou, em primeiro lugar, por criar alternativas ao sistema tradicional de ensino.
A aposta na formação profissional foi, no entender do governante, a melhor forma de combater o insucesso escolar e «dar sucesso profissional aqueles que dificilmente o teriam».
Segundo explicou, a criação de programas específicos de combate ao insucesso e abandono escolar, nomeadamente através da recuperação da escolaridade, permitiu, também, reduzir «drasticamente o número de alunos retidos em cada ano lectivo».
Álamo Meneses sublinhou que o ensino profissional nos Açores representa, actualmente, uma oportunidade de ensino para cerca de 50 por cento dos jovens estudantes das ilhas, lembrando que, há 10 anos atrás, existiam apenas 2 escolas profissionais nos Açores e que agora existem 17.
O governante salientou que, actualmente, cerca de um terço dos alunos das ilhas que termina o ensino secundário entram nas universidades do país, realidade que considerou impensável há uma década atrás.
Álamo Meneses anunciou que uma das grandes apostas do Governo para 2008 é a formação profissional, para a qual o executivo socialista reservou, no Plano de Investimentos para o próximo ano, mais de 30 milhões de euros.
No debate parlamentar de hoje, o deputado social-democrata Costa Pereira disse que, ao criar condições aos alunos para uma mais fácil transição de ano, o Governo generalizou a «falta de exigência no ensino» e o «facilitismo na escolaridade obrigatória».
No seu entender, o modelo de avaliação criado, através das provas de avaliação sumativa externa, da «burocracia irracional» imposta aos docentes e da «ingerência» de alguns conselhos executivos na avaliação dos alunos, têm alterado os dados estatísticos a favor do Governo.
Para Costa Pereira, este «insucesso artificial» vai repercutir-se de forma «negativa e dramática» no futuro dos Açores, fazendo com que os alunos saiam da escolaridade obrigatória diplomados, «mas com graves carências no domínio da literacia».
Na resposta, o secretário regional da Educação e Ciência negou que o seu departamento governamental tenha dado instruções para que os alunos passem de ano, independentemente das suas notas.
Álamo Meneses garantiu que a redução do insucesso escolar nos Açores se deveu à estratégica que adoptou no combate ao problema e que passou, em primeiro lugar, por criar alternativas ao sistema tradicional de ensino.
A aposta na formação profissional foi, no entender do governante, a melhor forma de combater o insucesso escolar e «dar sucesso profissional aqueles que dificilmente o teriam».
Segundo explicou, a criação de programas específicos de combate ao insucesso e abandono escolar, nomeadamente através da recuperação da escolaridade, permitiu, também, reduzir «drasticamente o número de alunos retidos em cada ano lectivo».
Álamo Meneses sublinhou que o ensino profissional nos Açores representa, actualmente, uma oportunidade de ensino para cerca de 50 por cento dos jovens estudantes das ilhas, lembrando que, há 10 anos atrás, existiam apenas 2 escolas profissionais nos Açores e que agora existem 17.
O governante salientou que, actualmente, cerca de um terço dos alunos das ilhas que termina o ensino secundário entram nas universidades do país, realidade que considerou impensável há uma década atrás.
Álamo Meneses anunciou que uma das grandes apostas do Governo para 2008 é a formação profissional, para a qual o executivo socialista reservou, no Plano de Investimentos para o próximo ano, mais de 30 milhões de euros.
29.11.07
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Etiquetas:
Educação - geral
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