Associações de pais entendem que prova de ingresso para professores é forma de escolher os melhores
A Confederação Nacional das Associações de Pais (Confap) considera que a prova de ingresso na carreira docente vai fazer uma "triagem" nos candidatos a docentes e pôr fim ao "facilitismo" no acesso à profissão.
O Governo aprovou ontem em Conselho de Ministros um decreto que define as regras da prova de acesso à carreira de professor, prevendo-se a realização de dois exames para todos os candidatos a docentes. Em declarações à Lusa, o presidente da Confap, Albino Almeida, reconheceu que a prova não é a melhor maneira para elevar a qualidade dos docentes, mas considera que se trata de "um passo". "As provas de acesso não deviam existir, mas compreende-se porque a formação inicial dos professores não é a melhor", disse. Na opinião de Albino Almeida, a prova "pode" vir a seleccionar os professores e permitir, dessa forma, que apenas os mais vocacionados para o ensino ingressem na carreira. A prova de ingresso na carreira docente vem corrigir uma falha que "consistiu nos últimos anos a um certo facilitismo no acesso à profissão", referiu. "É preciso elevar esta profissão [docente] a uma categoria mais elevada", adiantou. A Confap defende, no entanto, um modelo diferente que se traduza por uma maior exigência no acesso aos cursos superiores. Por sua vez, as estruturas sindicais do sector da Educação consideram que a prova de ingresso na carreira docente "não faz sentido" e reafirmam que ela põe em causa a acreditação das instituições do Ensino Superior.
O Governo aprovou ontem em Conselho de Ministros um decreto que define as regras da prova de acesso à carreira de professor, prevendo-se a realização de dois exames para todos os candidatos a docentes. Em declarações à Lusa, o presidente da Confap, Albino Almeida, reconheceu que a prova não é a melhor maneira para elevar a qualidade dos docentes, mas considera que se trata de "um passo". "As provas de acesso não deviam existir, mas compreende-se porque a formação inicial dos professores não é a melhor", disse. Na opinião de Albino Almeida, a prova "pode" vir a seleccionar os professores e permitir, dessa forma, que apenas os mais vocacionados para o ensino ingressem na carreira. A prova de ingresso na carreira docente vem corrigir uma falha que "consistiu nos últimos anos a um certo facilitismo no acesso à profissão", referiu. "É preciso elevar esta profissão [docente] a uma categoria mais elevada", adiantou. A Confap defende, no entanto, um modelo diferente que se traduza por uma maior exigência no acesso aos cursos superiores. Por sua vez, as estruturas sindicais do sector da Educação consideram que a prova de ingresso na carreira docente "não faz sentido" e reafirmam que ela põe em causa a acreditação das instituições do Ensino Superior.
9.11.07
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Etiquetas:
Educação - geral,
Professores - Estatuto da Carreira Docente
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