Vénus também tem relâmpagos e trovões como a Terra, confirma sonda europeia
30.11.07 | | 0 Comments
Estatuto do Aluno aguarda votação final
Novo documento aperta prazos na aplicação de medidas correctivas no caso de faltas injustificadas.
Não é um assunto consensual. O novo Estatuto do Aluno aguarda pela aprovação final numa das próximas votações da Assembleia da República. Tudo indica que a maioria socialista aprovará o documento e que os partidos da Oposição se distanciem das ideias do Governo, votando contra as modificações que mexem com o sistema educativo. A terceira e última proposta de alteração, recentemente apresentada, estipula que se o aluno faltar sem justificação à prova de recuperação fica retido no caso do Ensino Básico, ou excluído da frequência da disciplina no nível secundário. O prazo-limite de faltas a partir do qual o aluno é sujeito a medidas correctivas e à realização de uma prova de recuperação foi encurtado, mas só no caso de se tratar exclusivamente de ausências injustificadas. O prazo limite passa de três para duas semanas se o aluno estiver no 1.º ciclo, e do triplo para o dobro dos tempos lectivos semanais de uma disciplina se o estudante frequentar os restantes níveis de ensino. O que se mantém é a possibilidade do aluno transitar de ano sem comparecer às aulas, desde que obtenha aprovação na prova de recuperação - não está, no entanto, definido qualquer limite para o número de testes a que pode ser sujeito.Há várias novidades neste estatuto. Os pais ou encarregados de educação ou o próprio aluno, se de maior idade, têm três dias úteis para justificar as faltas. E são consideradas faltas as ausências a aulas e outras actividades obrigatórias, bem como a actividades facultativas nas quais o aluno se tenha inscrito. Entre as medidas correctivas está a realização de tarefas escolares, o condicionamento de acesso a certos espaços escolares ou a mudança de turma. No entanto, a expulsão de escola deixa de existir. Cabe ao presidente do conselho executivo ou director a instauração do procedimento disciplinar, caso o comportamento configure a aplicação das medidas disciplinares sancionatórias. A transferência de escola é da competência do director regional de Educação e é apenas aplicada aos alunos com dez ou mais anos de idade e se a nova escola estiver situada na mesma localidade ou seja servida de transporte público ou escolar. O aluno não pode transportar equipamento tecnológico, como telemóveis, para as aulas.As novas alterações provocaram bastante contestação. A Oposição chegou a acusar o Governo de "menosprezar o valor da assiduidade" e de "mascarar as estatísticas" do abandono escolar. Antes disso, o presidente do Conselho das Escolas, Álvaro Almeida dos Santos, aconselhava o Governo a repensar o fim da distinção entre faltas justificadas e injustificadas. "A não distinção entre faltas justificadas e não justificadas pode provocar um efeito perverso que é o do aluno poder ter alguma descontinuidade na frequência da escola, sem que a escola tenha uma acção de responsabilização", disse o responsável à Lusa. O presidente do Conselho Nacional de Educação, Júlio Pedrosa, defendeu precisamente o mesmo, ressalvando, porém, que o estatuto é um instrumento que serve "projectos e ambições" com "exigência e rigor". A ministra da Educação, Maria de Lurdes Rodrigues, não tardou a responder, garantindo que o novo Estatuto não elimina essa diferenciação entre as faltas justificadas e injustificadas. "Este estatuto procura diminuir a diferença, desburocratizar essa diferença, devolvendo à escola a capacidade de avaliar a relevância das justificações apresentadas", sustentou a governante.A Confederação Nacional das Associações de Pais (Confap) também deu a sua opinião. "No que respeita ao novo regime de faltas, temos em conta a generosidade da proposta no sentido de se criarem normas e critérios que impeçam o abandono escolar e permitam, outros sim, que os alunos nestas circunstâncias sejam seguidos mais de perto e pró-activamente dissuadidos de abandonar". "Os alunos não são mercadoria que se abandona à sua sorte, mas antes seres humanos a quem se deve apoiar e encaminhar no sentido de construção de um projecto pessoal de vida", afirmou em comunicado. Nesse sentido, a Confap propôs a criação de gabinetes de apoio a estudantes e famílias, constituídos por professores, psicólogos, assistentes e mediadores sociais. Para "uma maior cultura de cooperação entre a escola e a comunidade". "A Confap tem vindo a defender, como posição fundamental, que a indisciplina, o insucesso e o abandono escolar só podem ser combatidos pela inclusão de todos os alunos, através de práticas educativas adequadas - nunca antes de normas autoritárias e repressivas", sublinhou, a propósito. "Em todas as questões disciplinares deve prevalecer a vertente correctiva sobre a vertente punitiva. Todas as medidas correctivas ou sancionatórias aplicadas aos alunos, devem ter acompanhamento e enquadramento pedagógico", lê-se no parecer da Federação Nacional dos Professores (FENPROF), de Junho deste ano. Dessa forma, a estrutura não aceita que uma das medidas correctivas seja "a inibição de acesso a actividades extracurriculares". E explica porquê. "Muitos dos alunos que maiores problemas criam ao normal funcionamento das actividades escolares seriam mais facilmente motivados para uma vivência saudável da escola se esta tivesse condições de oferecer actividades extracurriculares de qualidade, coordenadas por profissionais preparados para o efeito." Uma das dúvidas da FENPROF sobre o novo estatuto centra-se nas repercussões que a prova de recuperação terá sobre os alunos, sobretudo para os que se encontram na escolaridade obrigatória. Por seu turno, a Federação Nacional dos Sindicatos de Educação (FNE) sugeriu que os pais fossem também "co-responsabilizados pelas atitudes dos filhos, com a aplicação de multas ou medidas que dificultassem o acesso a prestações sociais, como o abono de família". "Consideramos que quando um aluno não tem um comportamento adequado dentro da escola, a responsabilização da família pode passar, em determinadas circunstâncias, pela aplicação de multas ou pela redução do acesso a determinados benefícios sociais", defendeu João Dias da Silva, da FNE.
29.11.07 | Etiquetas: Alunos | 0 Comments
Vida tornou-se impossível em Vénus
29 de Novembro de 2007, Jornal de Notícias
29.11.07 | | 0 Comments
Caloiro de Medicina foi o melhor aluno do Secundário
29 de Novembro de 2007, Jornal de Notícias
29.11.07 | Etiquetas: Alunos | 0 Comments
Estatuto do trabalhador-estudante adiado
29.11.07 | Etiquetas: Alunos | 0 Comments
Açores: PSD/A acusa Governo de impor sucesso escolar
No debate parlamentar de hoje, o deputado social-democrata Costa Pereira disse que, ao criar condições aos alunos para uma mais fácil transição de ano, o Governo generalizou a «falta de exigência no ensino» e o «facilitismo na escolaridade obrigatória».
No seu entender, o modelo de avaliação criado, através das provas de avaliação sumativa externa, da «burocracia irracional» imposta aos docentes e da «ingerência» de alguns conselhos executivos na avaliação dos alunos, têm alterado os dados estatísticos a favor do Governo.
Para Costa Pereira, este «insucesso artificial» vai repercutir-se de forma «negativa e dramática» no futuro dos Açores, fazendo com que os alunos saiam da escolaridade obrigatória diplomados, «mas com graves carências no domínio da literacia».
Na resposta, o secretário regional da Educação e Ciência negou que o seu departamento governamental tenha dado instruções para que os alunos passem de ano, independentemente das suas notas.
Álamo Meneses garantiu que a redução do insucesso escolar nos Açores se deveu à estratégica que adoptou no combate ao problema e que passou, em primeiro lugar, por criar alternativas ao sistema tradicional de ensino.
A aposta na formação profissional foi, no entender do governante, a melhor forma de combater o insucesso escolar e «dar sucesso profissional aqueles que dificilmente o teriam».
Segundo explicou, a criação de programas específicos de combate ao insucesso e abandono escolar, nomeadamente através da recuperação da escolaridade, permitiu, também, reduzir «drasticamente o número de alunos retidos em cada ano lectivo».
Álamo Meneses sublinhou que o ensino profissional nos Açores representa, actualmente, uma oportunidade de ensino para cerca de 50 por cento dos jovens estudantes das ilhas, lembrando que, há 10 anos atrás, existiam apenas 2 escolas profissionais nos Açores e que agora existem 17.
O governante salientou que, actualmente, cerca de um terço dos alunos das ilhas que termina o ensino secundário entram nas universidades do país, realidade que considerou impensável há uma década atrás.
Álamo Meneses anunciou que uma das grandes apostas do Governo para 2008 é a formação profissional, para a qual o executivo socialista reservou, no Plano de Investimentos para o próximo ano, mais de 30 milhões de euros.
29.11.07 | Etiquetas: Educação - geral | 0 Comments
Certificados do Básico duplicaram em 2007
28 de Novembro de 2007, Jornal de Notícias
28.11.07 | Etiquetas: Educação - Ministério da Educação | 0 Comments
Alunos do Politécnico de Viseu manifestam-se contra alegadas ilegalidades na instituição
27.11.07 | Etiquetas: Alunos, Ensino Superior | 0 Comments
Um em cada cinco alunos do secundário já consumiu drogas
Um em cada cinco alunos do ensino secundário já consumiu drogas e quase 90 por cento admite ter bebido álcool, de acordo com o Relatório Anual 2006 - A Situação do País em Matéria de Drogas e Toxicodependências divulgado pelo Instituto da Droga e Toxicodependência (IDT).Segundo os dados preliminares do Inquérito Nacional em Meio Escolar do IDT, cujos resultados finais serão divulgados em Dezembro, o consumo de álcool, tabaco e droga tem vindo a diminuir desde 2003, tanto no terceiro ciclo como no secundário.O número de jovens do 10º ao 12º ano que consumiu bebidas alcoólicas pelo menos uma vez caiu quatro pontos percentuais (de 92 para 88 por cento), enquanto o consumo de drogas desceu sete pontos, rondando os 20 por cento. Também o tabaco regista uma diminuição entre os estudantes do secundário, passando de 68 para 56 por cento.Em relação ao terceiro ciclo do ensino básico, 60 por cento dos alunos já experimentaram bebidas alcoólicas, um valor que atingia os 68 por cento em 2003, enquanto o consumo de tabaco caiu dos 49 para os cerca de 35 por cento. No entanto, o consumo de drogas entre os alunos deste nível de escolaridade manteve-se praticamente inalterado, pouco acima dos dez por cento.Em relação ao tipo de drogas, a cannabis continua a ser a substância mais experimentada, apesar de ter passado de 9,2 para 8,2 por cento entre 2002 e 2006, de acordo com um outro relatório, realizado com base num inquérito a alunos do 6º, 8º e 10º ano.O consumo de ecstasy também desceu, de 2,2 para 1,6 por cento, assim como a cocaína, que baixou ligeiramente (1,7 para 1,6). Por oposição, o consumo de heroína e LSD registou uma leve subida, passando para 1,4 e 1,8 por cento, respectivamente.
27.11.07 | Etiquetas: Alunos, Educação - geral | 0 Comments
Dezenas de docentes tentam resolver colocações em tribunal
26 de Novembro de 2007, Jornal de Notícias
26.11.07 | Etiquetas: Professores - geral | 0 Comments
Transição de ciclos faz elevar taxa de retenção
26 de Novembro de 2007, Jornal de Notícias
26.11.07 | Etiquetas: Avaliação | 0 Comments
"Escola está organizada para as classes médias"
26 de Novembro de 2007, Jornal de Notícias
26.11.07 | Etiquetas: Educação - geral | 0 Comments
Reprovar: o pior castigo da escola
26 de Novembro de 2007, Jornal de Notícias
26.11.07 | Etiquetas: Avaliação | 0 Comments
Requalificação de escolas tem novo processo
25 de Novembro de 2007, Jornal de Notícias
A partir de 1 de Dezembro as autarquias poderão submeter a apreciação os seus projectos para a Requalificação da Rede Escolar do 1º Ciclo do Ensino Básico e da Educação Pré-Escolar através do site "www. centroescolar.min-edu.pt". A password de acesso para cada autarquia do Norte do país foi entregue ontem no Porto, durante a apresentação pública do Programa Nacional, que contou com a presença da ministra da Educação, Maria de Lurdes Rodrigues. Durante a reunião com autarcas da região Norte, que recebe 60% dos 400 milhões de euros, a governante referiu que se trata de mais um passo no programa iniciado há dois anos, que implica a colaboração e parceria entre o Ministério e as autarquias.O secretário de Estado, Valter Lemos, na apresentação do sítio da Internet, salientou que "todo o processo foi o mais simplificado que era possível", dando como exemplo que câmaras já não têm que enviar os projectos de arquitectura e engenharia para o Ministério, "essa aprovação é da competência das autarquias, só se exige uma memória descritiva do equipamento". Além disso, "o parecer deverá ser dado no prazo de 15 dias".
25.11.07 | Etiquetas: Educação - geral | 0 Comments
FNE alerta para agressões ao pessoal não docente
25 de Novembro de 2007, Jornal de Notícias
25.11.07 | | 0 Comments
Viagem pelo passado e o futuro da Terra
A ciência pode prever o futuro a um prazo de 500 milhões de anos, altura em que a Terra será submetida ao brilho mais intenso do Sol, ficando com atmosfera semelhante à de Vénus. A ciência é capaz de fazer o retrato da história do próprio Universo, a ponto de saber como ele começou. E, no entanto, em relação aos próximos 50 ou cem anos, é difícil fazer previsões, dadas as incertezas que envolvem o futuro próximo da humanidade.Esta é uma das ideias centrais do novo livro de Filipe Duarte Santos, professor de Física na Universidade de Lisboa e um dos peritos nacionais em alterações climáticas. Editado pela Gradiva, Que Futuro? Ciência, Tecnologia, Desenvolvimento e Ambiente é um ambicioso volume de divulgação científica, que levou seis anos a escrever, e que trata de aspectos tão diversificados como a história da ciência moderna, o aquecimento global, os problemas contemporâneos e até a possível alteração da espécie humana."A ciência permite reconstituir o passado e projectar o futuro. No entanto, dadas as pressões de população, os problemas de energia, a conflitualidade, temos [os próximos] 50 a cem anos em que não somos capazes de fazer grandes projecções", explicou ao DN o autor.Segundo Filipe Duarte Santos, vivemos numa época de "grande incerteza", com o aparecimento de novos poderes, com as questões energéticas, a pobreza e as alterações do clima. Depois de abordar outra das ideias centrais do livro, de que a civilização, a tecnologia e a ciência têm limites, Filipe Duarte Santos dedica uma parte do seu livro ao futuro do planeta.Num prazo de 50 mil anos, segundo o cientista, "uma nova época glacial é muito provável". Actualmente, vivemos num período interglacial, mas este tempo mais quente "é particularmente estável e longo", pois a duração normal dos períodos interglaciais tem sido de dez mil anos e o actual já dura há 12 mil anos, tendo permitido o desenvolvimento da Civilização contemporânea. "Sabemos quais são os mecanismos que provocam a alternância: pequenas variações da órbita da Terra em torno do Sol", explicou o cientista. Também "é provável" que o próximo período glacial "se atrase", devido ao efeito de estufa.A longo prazo, a Terra deixará de ser o planeta azul. O período temporal é de 500 milhões de anos, e os seres humanos terão colonizado outros planetas. O Sol brilhará de forma mais intensa, os oceanos vão evaporar-se e a atmosfera será irrespirável. Este é um dos cenários descritos neste ambicioso livro, que termina com um capítulo sobre os discursos ambientais e a respectiva capacidade de resolver o problema climático do nosso tempo.
25.11.07 | | 0 Comments
Coimbra - Universidade é a melhor do país em 'ranking' internacional
23 de Novembro, 2007 - Jornal O Sol
Relativo a 2007, o ranking THES-QS, divulgado recentemente pelo Times Higher Education Supplement, coloca a UC como a quarta melhor universidade da Península Ibérica e a terceira melhor do mundo lusófono.
Na classificação de 2006, a Universidade de Coimbra foi considerada também a melhor dos países de língua portuguesa, sendo ultrapassada este ano pelas congéneres brasileiras de São Paulo e Campinas.
Pedro Saraiva desvaloriza esta descida, atribuindo-a a alterações nos critérios de avaliação. «Não dou uma importância excessiva a mudanças de um ano para o outro», disse o vice-reitor, adiantando que «as evoluções no contexto universitário não são de curto prazo».
Universidades do mundo anglo-saxónico estão no topo do THES-QS World Universities Rankings 2007, arrebatando os 16 primeiros lugares da classificação, com Harvard (EUA), Cambridge (Reino Unido), Yale (EUA) e Oxford (Reino Unido) à cabeça.
No ranking de 500 instituições, a UC surge na 319ª posição, seguida da Universidade Nova de Lisboa (no 341º lugar) e da Católica.
Em termos europeus, a mais antiga universidade portuguesa ocupa a 153ª posição.
Ao surgirem de «uma entidade idónea internacional», os resultados assumem, para Pedro Saraiva, «uma dupla face»: «Por um lado são o reconhecimento do esforço desenvolvido, por outro representam um acréscimo de responsabilidade, para darmos o nosso melhor nas várias frentes de cumprimento da missão universitária».
Segundo Pedro Saraiva, a aposta da UC na internacionalização, com a captação de estudantes estrangeiros, na produção científica, na aproximação ao tecido económico e na adaptação ao Processo de Bolonha são factores que contribuem para a boa classificação da instituição.
23.11.07 | Etiquetas: Ensino Superior | 0 Comments
Ensino Superior: FAP questiona dotações orçamentais para 2008
«Apesar do governo estabelecer a aposta na formação como um objectivo a atingir, as dotações orçamentais destinadas ao ensino superior para 2008 continuam a não reflectir esta prioridade», refere uma carta-aberta dirigira ao ministro da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Mariano Gago.
A carta, assinada pelo presidente da FAP, Pedro Barrias, salienta ainda que a dotação orçamental prevista para 2008 «não favorece o crescimento do ensino superior nem estimula o mérito e a boa gestão».
No caso concreto da Universidade do Porto, a FAP considera que o aumento absoluto de 0,89 por cento na dotação orçamental é um «dado falacioso», já que «não compensa» o aumento das despesas que a universidade terá de suportar em 2008.
«É falso que as dotações orçamentais da Universidade do Porto tenham aumentado«, salienta a federação académica, recordando que a universidade, nos últimos três anos, deveria ter recebido mais 19 milhões de euros do que a verba que efectivamente lhe foi atribuída pelo Estado.
A FAP manifesta o seu apoio aos »princípios« que têm orientado a reforma do ensino superior lançada por Mariano Gago, mas alerta que »esses princípios têm que ser apoiados na boa gestão das instituições e no reforço financeiro necessário ao seu desenvolvimento.
23.11.07 | Etiquetas: Ensino Superior | 0 Comments
Alunos encerram escola das Caldas da Rainha em protesto contra más condições de edifícios
22.11.07 | Etiquetas: Alunos | 0 Comments
Professores recorrerão ao Parlamento se primeiro-ministro não agendar reunião urgente
22.11.07 | Etiquetas: Professores - geral | 0 Comments
“Não há professores no concurso para colocar no quadro de Educação Especial”
No início do mês, a Federação Nacional dos Professores (FENPROF) acusou a tutela de colocar 140 docentes com horário-zero e sem formação específica no apoio a crianças com necessidades educativas especiais para não ter de contratar professores especializados que estão no desemprego. Confrontado pelos jornalistas no final da Comissão Parlamentar de Educação, onde hoje a equipa ministerial foi ouvida a pedido do PCP, o secretário de Estado, Valter Lemos, garantiu que "não há nenhuma opção [da tutela] de não querer contratar professores de Educação Especial"."Já não há professores no concurso para colocar no quadro de Educação Especial, além de sete que concorreram para escolas onde não havia necessidade. Como não há, o que estamos a fazer é ir buscar professores sem funções lectivas para dar o apoio", explicou Valter Lemos, adiantando que tal "sempre se fez". Admitindo que, já esta semana, serão colocados mais 35 professores sem formação especializada no apoio a crianças deficientes, o responsável ressalvou, contudo, que todos os docentes nesta situação são devidamente "enquadrados" por um colega de Educação Especial, que garantiu existir em todos os agrupamentos de escolas."Sempre que for detectada uma criança [com necessidades educativas especiais] sem apoio, destacaremos todos os meios disponíveis para garantir que ela tem apoio. Se o sindicato diz que existe uma ilegalidade, então que a participe, mas eu não tenho conhecimento de que esteja a ser praticada qualquer ilegalidade", afirmou. A Educação Especial foi um dos principais temas debatidos hoje na Comissão de Educação da Assembleia da República, com o PCP a acusar o Governo de reduzir o número de professores nesta área, deixando muitos alunos deficientes sem qualquer apoio. Na resposta, o secretário de Estado disse haver 4975 docentes exclusivamente colocados na Educação Especial, garantindo, além disso, ter duplicado o número de terapeutas e técnicos especializados nas escolas. Valter Lemos afirmou ainda que foi definido pelo Ministério um conjunto de estabelecimentos de ensino de referência nas diferentes áreas da Educação Especial (problemas cognitivos, deficiências motoras, perturbações da personalidade ou da conduta ou multideficiência), para onde deverão ser encaminhadas as crianças.No Parlamento, os deputados comunistas confrontaram ainda os secretários de Estado e a ministra com os dados divulgados terça-feira pelo Sindicato dos Professores da Região Centro (SPRC), que denunciou a falta de "centenas de auxiliares da acção educativa especial" nas escolas e agrupamentos da região para acompanhar as crianças com necessidades especiais. O sindicato, afecto à FENPROF, garantiu existirem escolas a funcionar com um número insuficiente de auxiliares devido a uma "política de cortes sistemáticos nos recursos" e acusou a tutela de substituir estes profissionais por "tarefeiros sem vínculo" e "pagos miseravelmente". Confrontado com estas acusações, o secretário de Estado da Educação afirmou que "o Ministério não reconhece idoneidade ao SPRC", considerando "lamentável" que aquele sindicato "faça jogo político" com as crianças deficientes, em vez de comunicar de imediato os casos de que tem conhecimento" à tutela.
22.11.07 | | 0 Comments
Formação ajuda a criar mais riqueza
21 de Novembro de 2007, Jorna de Notícias
21.11.07 | Etiquetas: Educação - geral | 0 Comments
Ensino do espanhol para abrir horizontes
É um projecto inovador no país. A Secundária João Gonçalves Zarco de Matosinhos apalpou o pulso à realidade e decidiu investir numa preparação orientada para aumentar as alternativas no acesso ao Ensino Superior. E como o número de estudantes portugueses que se candidatam a universidades espanholas não pára de aumentar, a escola resolveu dar uma resposta nesta área. E assim nasceu o Pós... Zarco que oferece um percurso escolar a partir do 9.º ano para os alunos que sigam o curso de Ciências e Tecnologias, o que lhes permitirá obter ao longo de três anos - 10.º, 11.º e 12.º anos - uma preparação paralela, de modo que no final do 12.º ano possam candidatar-se a universidades portuguesas e/ou espanholas, seja através do acesso directo, seja através da realização das "pruebas de selectividad" - o exame de ingresso ao Ensino Superior em Espanha. Desta forma, os alunos conseguirão enfrentar de cabeça erguida as provas que se impõem no acesso ao Ensino Superior. A ideia começou a ganhar forma há quatro anos, com um exaustivo trabalho de planificação. No ano lectivo 2005/2006, o projecto arrancou com 25 alunos. Neste momento, com as três turmas em funcionamento, 70 estudantes frequentam gratuitamente estas aulas complementares com o futuro profissional no seu horizonte. A coordenadora do projecto, Rute Campos, explica como o Pós... Zarco aparece no contexto actual. "A ideia surge para ajudarmos e darmos resposta às necessidades dos bons alunos que também existem. O ensino vigente apoia sobretudo os alunos com mais dificuldades ao nível da aprendizagem e os que têm sucesso escolar por vezes ficam um pouco esquecidos", adianta. O projecto nasce então para munir de competências os estudantes interessados em fazer face às provas que a transição para o Ensino Superior exige. "Pretendemos ajudar os alunos a terem mais alternativas e perspectivas de futuro", especifica. "Os custos psicológicos e sociais das 'décimas de diferença' confrontam muitas vezes os jovens com o caótico de terem que gerir sensações de fracasso, de frustração, ou de considerarem insucesso terem uma nota de candidatura de 18 valores! O certo é que não conseguiram ingressar no curso que sonham e, muitas das vezes, optam por percursos alternativos, indutores de uma grande desmotivação. É uma realidade impressionante", acrescenta a responsável. Alargar o leque de competências científicas do perfil de formação dos alunos, para os tornar mais capazes de poderem confrontar-se com outras ofertas, quer de âmbito nacional ou internacional, é portanto uma das tarefas. Nos três anos de preparação, ensina-se a língua espanhola. A escola prepara assim para as "pruebas de selectividad" para cada uma das provas que os estudantes têm de realizar para o acesso às universidades espanholas - caso os alunos optem agora por este processo. Ao currículo previsto, é acrescido o Espanhol no 10.º ano, a aprendizagem da mesma língua orientada para a análise e comentário de texto no 11.º e, no último ano lectivo, 12.º ano, foi integrada a disciplina de preparação para a realização dos exames de ingresso a Espanha. O projecto não é estanque e, por isso, houve reajustes a fazer devido à mudança da lei espanhola que, desde o ano passado, permite que os candidatos optem pelo acesso directo. Perante esta nova realidade, a planificação prevista para o 12.º ano foi assim alterada, a fim de se adequar e dar resposta às novas possibilidades oferecidas na candidatura às universidades espanholas. A decisão foi tomada depois de auscultadas as opiniões dos alunos e encarregados de educação envolvidos no projecto Pós... Zarco. Para que não haja dúvidas. "O projecto não é apenas para os alunos que estão interessados em candidatar-se a Medicina. É vocacionado para os alunos que a partir do 9.º ano ingressem no Curso de Ciências e Tecnologias", sublinha Rute Campos. Os dois blocos semanais de 90 minutos do projecto são inseridos no horário dos estudantes. "O acréscimo da componente lectiva é encaixada nos horários". Há também esse cuidado. No final do 12.º ano, os alunos recebem um certificado de frequência da língua espanhola validado pela Consejería de Educación da Embaixada de Espanha em Portugal. A preferência é dada aos alunos que já frequentam a secundária de Matosinhos, mas tem havido procura de estudantes de outros estabelecimentos de ensino. Antes da preparação arrancar, os encarregados de educação dos alunos assinam um protocolo de colaboração, onde aceitam as cláusulas do projecto. O Pós... Zarco não fica apenas dentro da sala de aulas. Há intercâmbios de alunos e professores entre a secundária de Matosinhos e outras secundárias espanholas de Santiago de Compostela. Visitas que se enquadram nos objectivos do Pós... Zarco. "Há intercâmbios todos os anos. É uma excelente oportunidade para os alunos praticarem o espanhol, estarem num novo contexto escolar e cultural e é uma mais-valia porque se evolui imenso em termos de aprendizagem da língua". Um projecto pioneiro com resultados à vista. "Tem sido um grande desafio. Muito trabalhoso, mas em simultâneo tenho agarrado a oportunidade de viver uma experiência muito enriquecedora e extremamente gratificante, pois quando ouço os alunos e várias pessoas dizerem que este projecto é uma mais-valia no que respeita à preparação dada ao aluno para a sua vida futura, assim como a possibilidade oferecida relativamente ao alargamento no leque de alternativas para o acesso ao Ensino Superior, sinto que posso estar a ajudar e a contribuir para a concretização dos sonhos de alguns alunos", conclui Rute Campos.
21.11.07 | | 0 Comments
Nenhuma instituição em dificuldades vai fechar
21 de Novembro de 2007, O Primeiro de Janeiro
21.11.07 | Etiquetas: Ensino Superior | 0 Comments
Estimulação precoce dos pais determina sucesso na escola
20 de Novembro de 2007, Jornal de Notícias
20.11.07 | Etiquetas: Educação - geral | 0 Comments
Asteróide próximo da Terra expele meteoritos
20.11.07 | | 0 Comments
Batota na Educação
Costuma dizer-se que o sucesso só vem antes do trabalho no dicionário, mas pelos vistos nas cabeças iluminadas dos (ir)responsáveis pelo sistema de ensino público português também é possível alcançar êxito sem ter o mínimo de mérito. É urgente melhorar os níveis de qualificação e ter um melhor ensino para o País ter uma economia mais competitiva e mais produtiva.Mas em vez de melhorar o nível do ensino, as escolas parecem só estar preocupadas com as estatísticas. Se a maior parte dos alunos não sabe, o melhor é disfarçar e dar positiva. Obviamente os alunos medianos passam a ter notas excelentes. Como é possível que estes alunos mal educados no facilitismo, na falta de rigor, sem qualquer espírito de sacrifício, tenham depois bons resultados no mundo real de uma economia globalizada. Por este caminho ainda vamos invejar o sistema escolar de Marrocos. Não é com embustes que Portugal pode atingir o nível de vida dos países mais ricos da Europa: é com inovação, trabalho e excelência e isso é impossível obter se esses requisitos não forem ensinados e exigidos na escola. Conheço alguns professores excelentes e dedicados. Certamente haverá milhares deles. Eles também são vítimas deste sistema iníquo.
20.11.07 | | 0 Comments
Avaliação: Inspecções provocam mal-estar. Pressão para não chumbar
20 de Novembro de 2007, Correio da Manhã
20.11.07 | Etiquetas: Avaliação | 0 Comments
Aprender línguas na pré-escola
19 de Novembro de 2007, Jornal de Notícias
19.11.07 | Etiquetas: Educação Pré-escolar | 0 Comments
Subsídios para todos os alunos
17 de Novembro de 2007, Jornal de Notícias
17.11.07 | Etiquetas: Alunos, Educação - Ministério da Educação | 0 Comments
Mais mudanças no Estatuto da Carreira Docente
O ministro do Ensino Superior anunciou que o acesso ao topo de carreira exclusivo a quem esteja dentro das instituições e a figura do assistente vão desaparecer do Estatuto da Carreira Docente, cuja revisão arranca no próximo ano, informa a agência Lusa.
Na comissão parlamentar conjunta das Finanças e da Educação, o deputado social-democrata Pedro Duarte interpelou Mariano Gago sobre para quando estava prevista a revisão do Estatuto da Carreira Docente (ECD) do Ensino Superior «há muito prometida».
Em resposta, o ministro da tutela afirmou estar «em condições de proceder à revisão» e adiantou que «o objectivo não é fazer um novo estatuto, mas uma revisão, corrigindo anomalias hoje vistas como consensuais».
No final do debate, em declarações à Lusa, Mariano Gago sublinhou que o actual estatuto «no essencial é bom», mas contém alguns pontos que devem ser alterados por já estarem desactualizados.
«O actual Estatuto da Carreira Docente é muito restritivo da entrada de pessoas que fazem carreira fora de Portugal, permitindo o concurso ao topo de carreira [apenas] a quem esteja dentro das instituições», afirmou.
Outro aspecto do actual regulamento com fim à vista é a figura do assistente para começar um processo para aceder ao topo: «O início faz-se enquanto assistente, primeiro, depois é o doutoramento e só depois Professor. Este Estatuto foi feito numa época em que não havia doutorados em Portugal. O razoável é que a categoria de assistente se torne residual».
17.11.07 | Etiquetas: Ensino Superior, Professores - Estatuto da Carreira Docente | 0 Comments
Alunos vandalizam salas em apoio a funcionário
17 de Novembro de 2007, Jornal Notícias
17.11.07 | | 0 Comments
Ministra exclui professores do quadro de mobilidade
16 de Nov de 2007, Jornal Expresso
A oposição não poupou nas críticas, como é habitual, e retomou o pedido de esclarecimento sobre a passagem de professores para o quadro de excedentários, alegando que o Ministério alterou a sua posição. No ano passado, a ministra garantira na mesma sede que não haveria quadro de mobilidade no seu Ministério. Mais tarde, dois mil professores incapacitados para a docência viram apontado esse caminho em propostas saídas do Gabinete da Cinco de Outubro. "A nossa palavra foi sempre a mesma", disse Maria de Lurdes Rodrigues.
"Entendemos que havia um espaço para a reconversão destes professores, que não são professores porque estão declaradamente incapacitados para a docência", disse a ministra, acrescentando que "nesta medida não há nenhum professor nos quadros de mobilidade, nem expectativa de lá os colocar".
O travão da ministra ao reforço dos quadros de excedentes da Administração Pública é mais um golpe nas pretensões do seu colega Teixeira dos Santos. O Ministério das Finanças quer baixar significativamente o numero de funcionários públicos ao abrigo do PRACE - nomeadamente através do recurso aos excedentes nos Ministérios mais pesados - e, com esta medida, reduzir o défice das contas públicas através de cortes nas despesas. A Educação ocupa o primeiro lugar na lista dos Ministérios com mais funcionários: 150 mil no total.
O reforço do ensino técnico profissional e a aposta nas novas tecnologias foram dois dos temas mais defendidos pela equipa da Educação que se apresentou completa no encontro com os deputados.
O secretário de Estado Valter Lemos aproveitou a ocasião para divulgar o facto de estarem "a ser distribuídos por dia 1.500 computadores" a professores e aluno, ao abrigo do programa apresentado no arranque do ano lectivo pelo próprio primeiro-ministro. "O mercado não tem capacidade de resposta para mais", concluiu o secretário de Estado.
17.11.07 | Etiquetas: Educação - Ministério da Educação, Professores - geral | 0 Comments
Governo prepara alterações ao ensino de português no estrangeiro
16.11.2007 - Jornal PUBLICO.PT
O Governo está a preparar alterações no ensino de português no estrangeiro para adaptar a língua portuguesa às novas realidades e afirmar-se como uma das mais faladas no mundo.
“Está a ser preparada uma resolução do Conselho de Ministros para a criação de um grupo de trabalho técnico para repensar a estratégia do ensino de português no estrangeiro”, disse hoje o secretário de Estado da Educação, Jorge Pedreira, à Lusa.À margem de uma reunião com o vice-ministro da Educação de Timor-Leste, o secretário de Estado defendeu que essa mudança de estratégia é necessária para “promover o ensino do português como instrumento de afirmação de Portugal no mundo”.“É preciso fazer sair o ensino de português dos meios onde tem estado integrado – universidades e em algumas comunidades –, apostar na consolidação da certificação da aprendizagem do português e fazer valer o português como uma das línguas mais faladas no mundo. É a terceira língua ocidental mais falada no mundo”, afirmou.Lembrando que o ensino de português se resume a “leitorados, colocação de professores na Europa e algum apoio fora da Europa”, o secretário de Estado sublinhou que “já não estamos nos anos 70”.Jorge Pedreira defendeu ainda uma “estratégia comum no âmbito da CPLP” como mais uma via para dar visibilidade à língua portuguesa.Também hoje, o secretário de Estado das Comunidades, António Braga, lamentou as declarações do Presidente norte-americano, George Bush, que deu os gastos com o ensino do português nos EUA, propostos no Congresso pelos democratas, como exemplo de “projectos esbanjadores”.
16.11.07 | | 0 Comments
O prazer da Matemática
16.11.07 | | 0 Comments