No âmbito do Laboratório de Avaliação da Qualidade Educativa (LAQE), estrutura funcional do Centro de Investigação Didáctica e Tecnologia na Formação de Formadores (CIDTFF) da Universidade de Aveiro, foi criado, em Março de 2007, o presente blogue onde são colocadas, notícias da imprensa da área da Avaliação Educativa. Esta recolha tem como principal finalidade avaliar o impacte, nos mass media, das questões de avaliação educativas.

Número de licenciados sem emprego idêntico há cinco anos, garante Mariano Gago

30.03.2008 - Jornal Público

O ministro da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Mariano Gago, garantiu hoje, na Figueira da Foz, que o número de licenciados em situação de desemprego é idêntico desde há cinco anos, recusando que haja cada vez mais recém-formados sem emprego. "Há quatro ou cinco anos tínhamos o mesmo número de licenciados inscritos nos centros de emprego que temos hoje", disse Mariano Gago aos jornalistas, à margem de um seminário sobre educação promovido pela Juventude Socialista (JS).O ministro não adiantou dados sobre o número de licenciados desempregados mas afirmou que em cinco anos formaram-se 200 mil pessoas "o que significa que foram absorvidas no mercado de trabalho". Segundo Mariano Gago, são "quase nenhumas" as pessoas que, concluindo o ensino superior, não conseguem colocação no mercado de trabalho um ano volvido sobre o final do curso. "As pessoas que ao fim de um ano não encontraram emprego são quase nenhumas em Portugal, quando têm o ensino superior. Quando não têm, aí sim a dificuldade de arranjar emprego é normalmente maior", frisou.O ministro deslocou-se à Figueira da Foz para debater os últimos três anos de políticas para o sector e o futuro do ensino superior em Portugal com cerca de 150 elementos da JS, numa sessão de acesso vedado aos órgãos de comunicação social.Questionado pelas jornalistas sobre os progressos do ensino superior português, Mariano Gago sublinhou que hoje a situação daquele grau de ensino "é em geral melhor". "Hoje há mais estudantes do que há três anos atrás, muito mais jovens e adultos com acesso ao ensino superior, as condições de sucesso melhoraram e o insucesso escolar diminuiu também nestes anos. São, em geral, boas notícias", disse.Avisou, no entanto, que nada substitui o estudo e o trabalho, num grau de ensino cada vez mais exigente. "Não vale a pena ter nenhuma ilusão sobre essa matéria. Será preciso cada vez mais estudar mais e trabalhar mais", referiu.

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