No âmbito do Laboratório de Avaliação da Qualidade Educativa (LAQE), estrutura funcional do Centro de Investigação Didáctica e Tecnologia na Formação de Formadores (CIDTFF) da Universidade de Aveiro, foi criado, em Março de 2007, o presente blogue onde são colocadas, notícias da imprensa da área da Avaliação Educativa. Esta recolha tem como principal finalidade avaliar o impacte, nos mass media, das questões de avaliação educativas.

Finanças não comentam comparações sobre avaliações de funcionários e de professores

07.03.2008 - Jornal Público

O Ministério das Finanças escusou-se hoje a comentar as declarações da ministra da Educação, Maria de Lurdes Rodrigues, de que o modelo de avaliação dos professores “é mais simples e transparente” do que o da Função Pública.“É um modelo exequível, que respeita as melhores práticas internacionais, que os protege [aos professores], que lhes dá mais vantagens”, referiu a titular da pasta da Educação, em entrevista ontem à noite na RTP1.Em declarações à Lusa, fonte oficial do Ministério das Finanças escusou-se a comentar a afirmação de Maria de Lurdes Rodrigues, remetendo apenas para os comentários que tanto Teixeira dos Santos como o secretário de Estado da Administração Pública, João Figueiredo, têm feito sobre o sistema de avaliação na Função Pública.
Avaliação sem adiamento
Na entrevista à RTP1, a ministra rejeitou o adiamento da aplicação do sistema de avaliação dos professores (alvo de contestação em manifestações de docentes, que culminam amanhã em Lisboa), afirmando que o modelo proposto é melhor do que o que está a ser negociado com os sindicatos da Função Pública.Sobre a onda de contestação dos docentes, a governante acusou os partidos políticos da oposição de se “colarem” aos protestos, aos sindicatos, considerando haver “evidentemente manipulação, aproveitamento político”.Contudo, admitiu também existirem “professores do Partido Socialista descontentes”. “Há professores descontentes, que desconfiam do modelo. Mas apelo a que confiem nas escolas”, disse Maria de Lurdes Rodrigues, advogando que a contestação é fruto de “muita desinformação”.

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