Avaliação de professores
A nova metodologia de avaliação dos professores está na origem da maior onda de contestação dos últimos tempos. As manifestações repetem-se por todo o País. O Ministério da Educação diz-se disponível para ajustes, mas não admite a suspensão do processo.
Desde a primeira hora que o processo de avaliação desagradou aos professores, ao abrir uma porta a notas dadas pelos pais. Em Janeiro, o Decreto Regulamentar nº 2 punha em andamento o novo modelo. Os prazos considerados apertados para a definição dos instrumentos de registo e dos indicadores de medida foram postos em causa. O Ministério da Educação deu margem para alterar as datas, mas manteve as exigências finais. A FENPROF avançou com providências cautelares que pediam a suspensão do processo de avaliação. Cinco foram aceites por diferentes tribunais. Mas, ao contrário do sindicato, o Governo considerou que as providências não põem em causa a avaliação. A FENPROF ameaçou apresentar queixa nos tribunais se os conselhos pedagógicos das escolas avançarem. Às críticas de um modelo implementado à pressa, o ministério responde que os professores não podem esperar. Os docentes receiam que o processo, que se arrasta nos dois últimos anos deste executivo, possa conduzir a resultados injustos. Sentem-se mal tratados pelas políticas educativas. Perante o que dizem ser a intransigência e arrogância deste governo, respondem com o que esperam ser a maior manifestação de sempre, convocada para este sábado.
6.3.08
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Avaliação,
Professores - geral
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