Entregue petição em defesa de ATL
15 de Fevereiro de 2008, Jornal de Notícias
A Confederação Nacional das Instituições de Solidariedade (CNIS) entregou, ontem, ao presidente da Assembleia da República uma petição com 160 mil assinaturas exigindo que os pais possam escolher as Actividades de Tempos Livres (ATL) dos seus filhos. O presidente do CNIS, Padre Lino Maia, classificou ontem como de "muito importante" o investimento de 100 milhões de euros na construção de 75 creches e alargamento da rede de pré-escolar, através de 760 salas, para as crianças com 5 anos. A medida foi confirmada anteontem pelo primeiro-ministro no debate quinzenal no Parlamento."As Instituições de Solidariedade Social (IPSS) estão dispostas a colaborar, pois têm um património importante no que diz respeito às creches e ao pré-escolar", garantiu o Padre Lino Maia à Agência Lusa. No entanto, salvaguardou, "para que haja confiança por parte das instituições tem de ser resolvido o problema dos ATL". O prolongamento do horário das escolas públicas de 1º ciclo tem levado ao encerramento de ATL nas IPSS. O CNIS e Ministério da Educação não se entendem, alega o dirigente. "O Ministério afirma que o nosso ATL não tem projecto educativo, parece que se o tivesse já seria reconhecido o direito de escolha", argumentou à Rádio Renascença. O presidente do CNIS contesta a posição da tutela e alega que "as Actividades de Enriquecimento Curricular são uma cópia reduzida do que se passa nos ATL".Os horários são outro argumento, invocado pela tutela e também contestado pelo o presidente do CNIS. As escolas funcionam até às 17 e 30 horas e há ATL's abertos até às 20 horas. Para o Governo, o que está em causa "não é a liberdade de escolha mas práticas e objectivos distintos", lê-se num comunicado disponível no sítio electrónico do Ministério da Educação (www.min-edu.pt)
15.2.08
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Educação - geral
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