Críticas à nova lei
13 de Fevereiro de 2008, Jornal de Notícias
O Conselho Nacional de Educação (CNE) louva "o reforço de participação das famílias e das comunidades locais no órgão de direcção estratégica das escolas" e a intenção do Governo de aprofundar a autonomia dos estabelecimentos. Mas até á penúltima página do documento em que analisa a nova lei de gestão escolar, tece-lhe várias críticas."A CNE recomenda que se evitem, a todo o custo, todos os riscos de politização e partidarização dos órgãos de direcção e gestão das escolas". O alerta dos conselheiros é proferido por o projecto de decreto-lei propor que a destituição de um director seja oficializada por despacho governamental. Além do alerta, os conselheiros consideram a proposta contraditória - se o Conselho Geral é defendido pela tutela como um órgão de direcção estratégico, então também poderá ser responsável pela suspensão do director. O facto de órgãos de gestão intermediária terem de ser ocupados por professores titulares e os de gestão de topo não também mereceu um reparo.
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