No âmbito do Laboratório de Avaliação da Qualidade Educativa (LAQE), estrutura funcional do Centro de Investigação Didáctica e Tecnologia na Formação de Formadores (CIDTFF) da Universidade de Aveiro, foi criado, em Março de 2007, o presente blogue onde são colocadas, notícias da imprensa da área da Avaliação Educativa. Esta recolha tem como principal finalidade avaliar o impacte, nos mass media, das questões de avaliação educativas.

Universidades do Norte formam alianças para criar doutoramentos

Jornal de Negócios - Blog de Campus (ensino superior e I&D) • 22 de Maio de 2007, 14:10

“Reconhecemos as nossas limitações. Para competir a nível internacional é necessário convergir e unir esforços”. O objectivo é traçado pelo vice-reitor da Universidade do Minho, Leandro Almeida, e está na base dos primeiros programas de doutoramento criados e leccionados em conjunto por universidades portuguesas. Aveiro, Minho e Porto uniram esforços para estimular a competitividade.

No próximo ano lectivo, as três instituições vão leccionar dois novos doutoramentos em conjunto: um em Informática e um segundo em Telecomunicações.

Existem ainda dois novos doutoramentos que envolvem apenas as Universidade de Aveiro e do Porto: Ciências do Mar e do Ambiente e Geociências. Por sua vez, as universidades do Minho e de Aveiro vão leccionar conjuntamente um doutoramento em Matemática Aplicada.

Durante a apresentação dos cursos, que decorreu na semana passada, a reitora da Universidade de Aveiro, Helena Nazaré, salientou que a cooperação entre as três instituições não é nova. “Há alguma história de cooperação entre as nossas universidades e vão aparecer outros programas em breve. Foi nossa opção começarmos com os programas doutorais e procuramos estabelecê-los com base naquilo que as universidades já têm de forte”, explicou.

O reitor da Universidade do Porto (UP), José Marques dos Santos, avançou ainda que a cooperação se deve alargar também aos primeiros e segundo ciclos de Bolonha (licenciaturas e mestrados): “É também muito importante racionalizar a oferta de formação do primeiro ciclo. Não faz sentido triplicar cursos que depois não têm alunos. Temos que ser nós a dar o exemplo, porque autonomia é sermos capazes de nos organizar e ir de encontro aos nossos parceiros, para termos uma oferta educativa que não defenda apenas os interesses da instituição, mas também do país”, defendeu.

A internacionalização da oferta formativa vai passar pela atracção de alunos estrangeiros. “A meta é, daqui a alguns anos, termos metade de alunos de outros países”, declarou o reitor da UP.

O inglês vai ser a língua oficial de ensino dos cursos. O site na Internet do MAP (Minho, Aveiro e Porto) apresenta-se nessa língua e um dos pré-requisitos para a admissão nos programas é a fluência escrita e de conversação em inglês.

As candidaturas aos doutoramentos já estão abertas e prolongam-se até 3 de Setembro. Os interessados podem candidatar-se a bolsas da Fundação para a Ciência e Tecnologia e a bolsas de doutoramento em empresas, apoiadas pela Agência da Inovação.

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