Via Láctea está a comer galáxia mais pequena
Cientistas dizem que Via Láctea engoliu outras galáxias antes
A Via Láctea está em plena hora de almoço. É isso que dizem, pelo menos, cientistas das universidades da Virgínia e de Massachusetts que fizeram um rastreio a mais de 500 mil milhões de estrelas em torno da Via Láctea, na banda dos infravermelhos, e descobriram algo surpreendente. A Via Láctea, a galáxia que acolhe o Sol e o planeta Terra numa das suas franjas - ou seja, a "nossa" galáxia - está em pleno processo de devorar uma outra, mais pequena: a galáxia anã Sagitário.Até 1994 não se sabia sequer que existia esta galáxia anã nas imediações da Via Láctea. Foi uma equipa internacional de astrónomos que a descobriu e anunciou ao mundo nesse ano. Agora, um grupo de investigadores norte-americanos, liderado por Steven Majewski, da universidade da Virgínia, vem dizer algo ainda mais surpreendente: a Via Láctea, afinal é uma "comilona".Uma das curiosidades desta descoberta, que deverá ser publicada em Dezembro deste ano na revista Astrophysical Journal, segundo anunciaram os próprios investigadores, é que o rasto de estrelas da galáxia Sagitário, que está a ser devorado pela Via Láctea, cruza a nossa galáxia exactamente na região onde se encontra o Sol (ver imagem em cima). O grupo não adianta interpretações nem consequências para esta coincidência, mas já há por aí quem especule acerca desse pormenor, levantando a hipótese de que o Sol - e a Terra, na sua órbita - pertenceria, não à Via Láctea, mas a Sagitário. E assim estaria a ser "devorado".O grupo liderado por Majewski não sugere nada nesse sentido. O que sublinha é que este é um primeiro "retrato" de um fenómeno que se desconhecia até agora.Num comunicado emitido pela universidade da Virgínia, Majewsky explica que "o primeiro mapa integral de Sagitário mostra a sua extensiva interacção com a Via Láctea" e sublinha que "estrelas e grupos de estrelas das zonas exteriores da Via Láctea foram 'roubadas' a Sagitário pela forças gravitacionais da primeira. Isto mostra que a Via Láctea cresce através da absorção das suas vizinhas mais pequenas".
A Via Láctea está em plena hora de almoço. É isso que dizem, pelo menos, cientistas das universidades da Virgínia e de Massachusetts que fizeram um rastreio a mais de 500 mil milhões de estrelas em torno da Via Láctea, na banda dos infravermelhos, e descobriram algo surpreendente. A Via Láctea, a galáxia que acolhe o Sol e o planeta Terra numa das suas franjas - ou seja, a "nossa" galáxia - está em pleno processo de devorar uma outra, mais pequena: a galáxia anã Sagitário.Até 1994 não se sabia sequer que existia esta galáxia anã nas imediações da Via Láctea. Foi uma equipa internacional de astrónomos que a descobriu e anunciou ao mundo nesse ano. Agora, um grupo de investigadores norte-americanos, liderado por Steven Majewski, da universidade da Virgínia, vem dizer algo ainda mais surpreendente: a Via Láctea, afinal é uma "comilona".Uma das curiosidades desta descoberta, que deverá ser publicada em Dezembro deste ano na revista Astrophysical Journal, segundo anunciaram os próprios investigadores, é que o rasto de estrelas da galáxia Sagitário, que está a ser devorado pela Via Láctea, cruza a nossa galáxia exactamente na região onde se encontra o Sol (ver imagem em cima). O grupo não adianta interpretações nem consequências para esta coincidência, mas já há por aí quem especule acerca desse pormenor, levantando a hipótese de que o Sol - e a Terra, na sua órbita - pertenceria, não à Via Láctea, mas a Sagitário. E assim estaria a ser "devorado".O grupo liderado por Majewski não sugere nada nesse sentido. O que sublinha é que este é um primeiro "retrato" de um fenómeno que se desconhecia até agora.Num comunicado emitido pela universidade da Virgínia, Majewsky explica que "o primeiro mapa integral de Sagitário mostra a sua extensiva interacção com a Via Láctea" e sublinha que "estrelas e grupos de estrelas das zonas exteriores da Via Láctea foram 'roubadas' a Sagitário pela forças gravitacionais da primeira. Isto mostra que a Via Láctea cresce através da absorção das suas vizinhas mais pequenas".
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