Cursos profissionais reforçados para combater o abandono escolar
O primeiro-ministro, José Sócrates, anunciou hoje, em Torres Novas, um reforço substancial dos cursos profissionalizantes para o ensino básico e secundário, numa aposta que visa combater o insucesso e o abandono escolar.
Na apresentação dos cursos do programa Novas Oportunidades para o próximo ano lectivo, José Sócrates explicou que o objectivo final do Governo é que metade dos alunos opte por este tipo de ensino, cumprindo as recomendações da OCDE nesta matéria.Segundo o primeiro-ministro, o aumento do número total de alunos nas escolas que se verificou no ano passado deve-se ao regresso de muitos jovens ao ensino através destes cursos, um resultado que inverte uma tendência de dez anos em que existiam cada vez menos jovens a estudar nestes escalões. "São mudanças muito difíceis de aceitar", que não foram executadas pelos governos anteriores porque "só produzem resultados a longo prazo", disse José Sócrates, salientando que esta alteração é decisiva para o futuro de Portugal."Nenhum país pode competir na primeira linha da economia global se apenas tiver 30 por cento" da população com o 12º ano, afirmou.Nesse sentido, é responsabilidade do Governo fazer "a promoção desses cursos profissionais e tecnológicos" de modo a que haja "procura" para a oferta agora apresentada."É muito importante que os jovens saibam que têm esta oportunidade", afirmou José Sócrates, instantes depois de ter entregue manuais com a oferta existente a finalistas do 9º anoNos cursos profissionalizantes "a taxa de insucesso e abandono escolar é muito menor" porque os alunos sabem que saem da escola com uma certificação profissional que "os habilita para o mercado de trabalho", sublinhou o primeiro-ministro.Ministra fala em "revolução silenciosa e tranquila"Na cerimónia também esteve presente a ministra da Educação, Maria de Lurdes Rodrigues, que considerou o reforço do número de cursos "uma revolução silenciosa e tranquila" nas escolas que estão a adaptar "a sua oferta formativa às expectativas dos jovens e das suas famílias".Trata-se de "um processo lento e por vezes doloroso", para o qual tem contribuído "o empenho e motivação" da comunidade escolar, defendeu. No entanto, para completar este esforço, o Governo tenciona investir nos próximos anos na "modernização dos espaços e equipamentos das escolas" e alargar também "a cobertura da acção social escolar" no secundário."Temos de ter a garantia que nenhum aluno fica de fora [do sistema] por razões sociais e económicas", sustentou a ministra.Para o próximo ano lectivo, o número de cursos profissionais, tecnológicos, de aprendizagem e de educação e formação aumenta para 5000, mais 1700 do que no ano passado e o dobro do que em 2005/06.Segundo o secretário de Estado da Educação, Valter Lemos, em cada escola, "a quase totalidade dos alunos do ensino secundário e básico poderá optar por um curso profissionalizante que o habilita para o mercado de trabalho"."Todos os jovens terão a oportunidade de seguir os estudos [com vista à universidade] ou tirar um curso secundário para obter uma certificação profissional de nível 3", garantiu o secretário de Estado, salientando que estas opções existem "praticamente em todas as escolas do país".
Na apresentação dos cursos do programa Novas Oportunidades para o próximo ano lectivo, José Sócrates explicou que o objectivo final do Governo é que metade dos alunos opte por este tipo de ensino, cumprindo as recomendações da OCDE nesta matéria.Segundo o primeiro-ministro, o aumento do número total de alunos nas escolas que se verificou no ano passado deve-se ao regresso de muitos jovens ao ensino através destes cursos, um resultado que inverte uma tendência de dez anos em que existiam cada vez menos jovens a estudar nestes escalões. "São mudanças muito difíceis de aceitar", que não foram executadas pelos governos anteriores porque "só produzem resultados a longo prazo", disse José Sócrates, salientando que esta alteração é decisiva para o futuro de Portugal."Nenhum país pode competir na primeira linha da economia global se apenas tiver 30 por cento" da população com o 12º ano, afirmou.Nesse sentido, é responsabilidade do Governo fazer "a promoção desses cursos profissionais e tecnológicos" de modo a que haja "procura" para a oferta agora apresentada."É muito importante que os jovens saibam que têm esta oportunidade", afirmou José Sócrates, instantes depois de ter entregue manuais com a oferta existente a finalistas do 9º anoNos cursos profissionalizantes "a taxa de insucesso e abandono escolar é muito menor" porque os alunos sabem que saem da escola com uma certificação profissional que "os habilita para o mercado de trabalho", sublinhou o primeiro-ministro.Ministra fala em "revolução silenciosa e tranquila"Na cerimónia também esteve presente a ministra da Educação, Maria de Lurdes Rodrigues, que considerou o reforço do número de cursos "uma revolução silenciosa e tranquila" nas escolas que estão a adaptar "a sua oferta formativa às expectativas dos jovens e das suas famílias".Trata-se de "um processo lento e por vezes doloroso", para o qual tem contribuído "o empenho e motivação" da comunidade escolar, defendeu. No entanto, para completar este esforço, o Governo tenciona investir nos próximos anos na "modernização dos espaços e equipamentos das escolas" e alargar também "a cobertura da acção social escolar" no secundário."Temos de ter a garantia que nenhum aluno fica de fora [do sistema] por razões sociais e económicas", sustentou a ministra.Para o próximo ano lectivo, o número de cursos profissionais, tecnológicos, de aprendizagem e de educação e formação aumenta para 5000, mais 1700 do que no ano passado e o dobro do que em 2005/06.Segundo o secretário de Estado da Educação, Valter Lemos, em cada escola, "a quase totalidade dos alunos do ensino secundário e básico poderá optar por um curso profissionalizante que o habilita para o mercado de trabalho"."Todos os jovens terão a oportunidade de seguir os estudos [com vista à universidade] ou tirar um curso secundário para obter uma certificação profissional de nível 3", garantiu o secretário de Estado, salientando que estas opções existem "praticamente em todas as escolas do país".
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