Professores de Matemática confiantes numa melhoria de notas
22 Junho de 2007, Jornal Sol
A Associação de Professores de Matemática (APM) considerou que as provas estavam adequadas aos programas e ao tempo de resolução, o que não aconteceu em 2006.
Em declarações à agência Lusa, Joaquim Félix, da direcção da APM, fez uma apreciação «globalmente positiva» dos exames nacionais do ensino secundário a Matemática, realizados hoje, adiantando que «há vários factores que podem contribuir para uma melhoria das notas».
«Não estamos à espera de resultados muito melhores, mas pelo menos ligeiramente mais elevados do que no ano passado. Estamos confiantes numa diferença positiva a nível das notas», afirmou.
A contribuir para essa melhoria, a associação aponta, sobretudo, o acréscimo de tempo que os alunos deste ano beneficiaram para a resolução das provas, contando com mais 30 minutos do que no ano passado.
Os mais de 68 mil estudantes do ensino secundário que hoje realizaram os exames da disciplina (Matemática A, Matemática B e Matemática Aplicada às Ciências Sociais) tiveram duas horas e meia para resolver os exercícios.
Em 2006, o exame nacional relativo ao novo programa de Matemática foi um dos que registou piores resultados, com uma média nacional de 7,3 valores, numa escala de zero a 20.
Já o exame relativo ao antigo programa, realizado no ano passado por cerca de 18 mil estudantes, registou uma média de 5,9 valores, a mais baixa entre todas as provas.
Segundo a associação, a escassez de tempo para a resolução foi um dos principais problemas detectados em 2006.
«Este ano, o tempo foi adequado, o grau de dificuldade e os conteúdos também. O comentário global é, por isso, positivo», salientou o professor.
Além do aumento da duração das provas, a APM aponta outros factores que poderão contribuir para resultados mais animadores, nomeadamente o facto de os alunos dos cursos tecnológicos serem dispensados da realização dos exames nacionais, à excepção dos que querem candidatar-se ao Ensino Superior, o que também não aconteceu no ano passado.
Relativamente ao exame nacional de Matemática do 9º ano, realizado hoje por cerca de 107 mil alunos, os professores da disciplina também não têm críticas a apontar.
«A prova do 9º ano pareceu-nos bastante adequada aos objectivos do programa e ao tempo de resolução», disse à Lusa a presidente da APM, Rita Bastos.
No que diz respeito a este exame, também a Sociedade Portuguesa de Matemática afirma que «a prova está, no geral, bem construída».
«Todas as questões estão explícitas, não apresentando ambiguidades. Em relação aos conteúdos programáticos, o conjunto de questões, não se afastando do programa em vigor, cobre-o de forma satisfatória. A prova é equilibrada (...) e apresenta algumas questões de interpretação, não caindo no exagero de prosa de exames anteriores», resume a SPM, em comunicado.
Em Maio, a ministra da Educação considerou que este exame, obrigatório para a conclusão do ensino básico, é «o teste final» para avaliar a eficácia das medidas em curso, nomeadamente do plano de acção lançado há um ano para melhorar os resultados à disciplina.
«Pela primeira vez», os resultados não serão apenas associados ao desempenho dos alunos, «mas também das escolas e dos professores, para o melhor e para o pior», avisou Maria de Lurdes Rodrigues.
No ano passado, os resultados no exame nacional de Matemática do 9º ano, que valem 30 por cento da classificação final da disciplina, foram, mais uma vez, muito fracos, com seis em cada dez alunos a ter nota negativa.
«Não estamos à espera de resultados muito melhores, mas pelo menos ligeiramente mais elevados do que no ano passado. Estamos confiantes numa diferença positiva a nível das notas», afirmou.
A contribuir para essa melhoria, a associação aponta, sobretudo, o acréscimo de tempo que os alunos deste ano beneficiaram para a resolução das provas, contando com mais 30 minutos do que no ano passado.
Os mais de 68 mil estudantes do ensino secundário que hoje realizaram os exames da disciplina (Matemática A, Matemática B e Matemática Aplicada às Ciências Sociais) tiveram duas horas e meia para resolver os exercícios.
Em 2006, o exame nacional relativo ao novo programa de Matemática foi um dos que registou piores resultados, com uma média nacional de 7,3 valores, numa escala de zero a 20.
Já o exame relativo ao antigo programa, realizado no ano passado por cerca de 18 mil estudantes, registou uma média de 5,9 valores, a mais baixa entre todas as provas.
Segundo a associação, a escassez de tempo para a resolução foi um dos principais problemas detectados em 2006.
«Este ano, o tempo foi adequado, o grau de dificuldade e os conteúdos também. O comentário global é, por isso, positivo», salientou o professor.
Além do aumento da duração das provas, a APM aponta outros factores que poderão contribuir para resultados mais animadores, nomeadamente o facto de os alunos dos cursos tecnológicos serem dispensados da realização dos exames nacionais, à excepção dos que querem candidatar-se ao Ensino Superior, o que também não aconteceu no ano passado.
Relativamente ao exame nacional de Matemática do 9º ano, realizado hoje por cerca de 107 mil alunos, os professores da disciplina também não têm críticas a apontar.
«A prova do 9º ano pareceu-nos bastante adequada aos objectivos do programa e ao tempo de resolução», disse à Lusa a presidente da APM, Rita Bastos.
No que diz respeito a este exame, também a Sociedade Portuguesa de Matemática afirma que «a prova está, no geral, bem construída».
«Todas as questões estão explícitas, não apresentando ambiguidades. Em relação aos conteúdos programáticos, o conjunto de questões, não se afastando do programa em vigor, cobre-o de forma satisfatória. A prova é equilibrada (...) e apresenta algumas questões de interpretação, não caindo no exagero de prosa de exames anteriores», resume a SPM, em comunicado.
Em Maio, a ministra da Educação considerou que este exame, obrigatório para a conclusão do ensino básico, é «o teste final» para avaliar a eficácia das medidas em curso, nomeadamente do plano de acção lançado há um ano para melhorar os resultados à disciplina.
«Pela primeira vez», os resultados não serão apenas associados ao desempenho dos alunos, «mas também das escolas e dos professores, para o melhor e para o pior», avisou Maria de Lurdes Rodrigues.
No ano passado, os resultados no exame nacional de Matemática do 9º ano, que valem 30 por cento da classificação final da disciplina, foram, mais uma vez, muito fracos, com seis em cada dez alunos a ter nota negativa.
22.6.07
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