Ministro reconhece equilíbrio entre sexos na investigação
28 de Junho de 2007 , Diário Digital
O ministro da Ciência, Mariano Gago, afirmou hoje que Portugal é um dos raros países da Europa onde se verifica um equilíbrio entre o número de homens e mulheres que se dedicam à investigação científica.
«Entre os cientistas com menos de 40 anos, o número de homens e mulheres é praticamente o mesmo. Não é normal na Europa, somos o único país europeu onde isto acontece», afirmou Mariano Gago.
O ministro da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior intervinha na cerimónia de inauguração do Centro de Ciência Júnior do Biocant Park - Parque Tecnológico de Cantanhede e, referindo-se à mascote deste novo centro, denominada «Biocas», Mariano Gago gracejou, dizendo tratar-se de «uma Biocas», dado que entre os actuais jovens a estudar no domínio da ciência 55 por cento são de meninas.
«Em Portugal, temos quase o mesmo número de cientistas homens e mulheres. É uma situação extraordinária e que nos faz um dos países mais interessantes do mundo nesta matéria», realçou ainda o ministro.
Em declarações à agência Lusa no final da sessão, o titular da pasta da Ciência disse que há países da Europa em que a proporção é de 80% de homens e 20 por cento de mulheres na investigação científica.
A entrada das mulheres na vida social, na educação e no mercado de trabalho depois do 25 de Abril, produzindo «uma mudança muito significativa na sociedade portuguesa», são algumas das razões apontadas por Mariano Gago para esta situação, apesar de observar que o fenómeno ainda não se encontra estudado.
Outros factores, na sua óptica, são a democratização da educação e a mobilidade social, permitindo, por vezes no espaço de uma geração, a mudança das condições de vida.
O aumento do número de cientistas é um dos principais impactos desta «feminização» da investigação científica em Portugal, além de «uma relação muito mais normal da profissão científica» com as outras actividades profissionais.
«Hoje, os homens e as mulheres estão em igualdade de circunstâncias. Seria estranho que, nas profissões mais qualificadas como as científicas, isto não acontecesse, sobretudo numa época em que as mulheres têm um nível educacional muito elevado», adiantou o membro do governo à Lusa.
Questionado pelos jornalistas no final da cerimónia, que decorreu no auditório do Biocant, sobre o Regime Jurídico das Instituições do Ensino Superior, o ministro remeteu declarações para quinta-feira no Parlamento, onde o diploma vai ser discutido em plenário.
O director científico e o presidente do conselho de administração do Biocant Park, Carlos Faro e João Moura, respectivamente, o reitor da Universidade de Coimbra, Seabra Santos, o vice-reitor da Universidade de Aveiro, Manuel Assunção, e a directora do programa Ciência Viva, Rosália Vargas, foram outros dos oradores na sessão.
«Entre os cientistas com menos de 40 anos, o número de homens e mulheres é praticamente o mesmo. Não é normal na Europa, somos o único país europeu onde isto acontece», afirmou Mariano Gago.
O ministro da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior intervinha na cerimónia de inauguração do Centro de Ciência Júnior do Biocant Park - Parque Tecnológico de Cantanhede e, referindo-se à mascote deste novo centro, denominada «Biocas», Mariano Gago gracejou, dizendo tratar-se de «uma Biocas», dado que entre os actuais jovens a estudar no domínio da ciência 55 por cento são de meninas.
«Em Portugal, temos quase o mesmo número de cientistas homens e mulheres. É uma situação extraordinária e que nos faz um dos países mais interessantes do mundo nesta matéria», realçou ainda o ministro.
Em declarações à agência Lusa no final da sessão, o titular da pasta da Ciência disse que há países da Europa em que a proporção é de 80% de homens e 20 por cento de mulheres na investigação científica.
A entrada das mulheres na vida social, na educação e no mercado de trabalho depois do 25 de Abril, produzindo «uma mudança muito significativa na sociedade portuguesa», são algumas das razões apontadas por Mariano Gago para esta situação, apesar de observar que o fenómeno ainda não se encontra estudado.
Outros factores, na sua óptica, são a democratização da educação e a mobilidade social, permitindo, por vezes no espaço de uma geração, a mudança das condições de vida.
O aumento do número de cientistas é um dos principais impactos desta «feminização» da investigação científica em Portugal, além de «uma relação muito mais normal da profissão científica» com as outras actividades profissionais.
«Hoje, os homens e as mulheres estão em igualdade de circunstâncias. Seria estranho que, nas profissões mais qualificadas como as científicas, isto não acontecesse, sobretudo numa época em que as mulheres têm um nível educacional muito elevado», adiantou o membro do governo à Lusa.
Questionado pelos jornalistas no final da cerimónia, que decorreu no auditório do Biocant, sobre o Regime Jurídico das Instituições do Ensino Superior, o ministro remeteu declarações para quinta-feira no Parlamento, onde o diploma vai ser discutido em plenário.
O director científico e o presidente do conselho de administração do Biocant Park, Carlos Faro e João Moura, respectivamente, o reitor da Universidade de Coimbra, Seabra Santos, o vice-reitor da Universidade de Aveiro, Manuel Assunção, e a directora do programa Ciência Viva, Rosália Vargas, foram outros dos oradores na sessão.
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