Secundário vai reforçar prática e experimentalismo
29 de Junho de 2007, Jornal de Notícias
Um novo curso de Línguas e Humanidades, por junção dos de Ciências Humanas e Sociais e de Línguas e Literatura, vai surgir já no próximo ano lectivo, no âmbito de um conjunto de reformas que o Ministério da Educação (ME) pretende implementar no Ensino Secundário.Com base nas recomendações que foram feitas pelo Grupo de Avaliação e Acompanhamento da Implementação da Reforma do Ensino Secundário (GAAIRES), o ME definiu novas matrizes para currículos dos cursos científico-humanísticos, que reforçam as respectivas componentes prática e experimental e a formação científica dos alunos.As alterações estão previstas para o próximo ano lectivo e visam, segundo o ME, uma maior eficiência na formação científica dos alunos e a clarificação e simplificação curricular nos cursos de Ciências e Tecnologias, Ciências Socioeconómicas e Artes Visuais.Segundo o ME, a avaliação detectou um conjunto de constrangimentos, designadamente na operacionalização da componente prática e experimental das disciplinas científicas e artísticas e na procura do curso de Línguas e Literatura, além de uma excessiva flexibilização dos percursos formativos.Entre os reajustamentos pretendidos está o início de duas disciplinas bienais da componente de formação específica no 10.º ano e a frequência de duas optativas no 12.º ano, uma das quais obrigatoriamente ligada à natureza do curso.Além disso, o ME pretende reforçar a carga horária em várias disciplinas para viabilizar as respectivas componentes prática e experimental.Recorde-se que, entre as várias recomendações do GAAIRES, está a extinção da disciplina de TIC como obrigatória da componente de formação geral no Ensino Secundário, recomendando a sua antecipação para o Ensino Básico, de modo a garantir o desenvolvimento destas aprendizagens ao longo do 3.º ciclo do Ensino Básico.Também no próximo ano escolar, o ME vai aumentar a oferta de cursos profissionalizantes de nível secundário. Com eles, pretende-se contribuir para que nenhum jovem abandone aquele nível de ensino sem uma qualificação.Desta forma, os alunos adquirem uma qualificação profissional que lhes permite ingressar no mundo do trabalho e uma certificação escolar de nível secundário que lhes possibilita o prosseguimento de estudos, se assim o desejarem. O grande objectivo é que metade dos jovens opte por estas ofertas, cumprindo as recomendações da OCDE.
29.6.07
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Etiquetas:
Educação - Ministério da Educação
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