Sócrates: proposta de reforma de gestão escolar teve consenso no Conselho Nacional de Educação
O primeiro-ministro afirmou hoje que o Conselho Nacional de Educação (CNE) recebeu com "consenso" os objectivos da proposta do Governo de reforma da gestão escolar, que disse ter como meta dar maior autonomia às escolas.As palavras de José Sócrates foram proferidas no final de três horas de reunião com o CNE, órgão presidido por Júlio Pedrosa, ex-ministro da Educação do segundo Governo de António Guterres. Pela parte do Governo, além de Sócrates, estiveram presentes na reunião os ministros do Ensino Superior, Ciência e Tecnologia, Mariano Gago, da Educação, Maria de Lurdes Rodrigues, e os secretários de Estado Jorge Pedreira e Walter Lemos. "Foram três horas de reunião muito interessantes, em que tive a ocasião de transmitir ao CNE a importância que o Governo atribui às políticas de educação e o convite que [o executivo] faz a este conselho para que faça uma reflexão sobre a nova proposta de lei da gestão escolar", referiu o primeiro-ministro. A revisão da lei do sistema de gestão escolar foi apresentada pelo primeiro-ministro em Dezembro, na Assembleia da República. Segundo José Sócrates, "é essencial que o país ande mais depressa no domínios das qualificações e, para isso, são necessárias melhores escolas". "Queremos escolas públicas que tenham mais liderança, mais abertas à participação das comunidades e com maior autonomia", acrescentou. Em relação à reacção dos membros do CNE face ao diploma do Governo, Sócrates disse não ter ouvido críticas, mas sim intervenções que levam o executivo a considerar este órgão como importante" ao nível da política de educação. "O consenso que ouvi no CNE vai no sentido de que é preciso fazer esta reforma na gestão escolar e que é preciso dar maior capacidade de liderança às escolas. Essa liderança nas escolas tem que ser feita por um professor, porque a escola é para educar e ensinar", frisou Sócrates, antes de reiterar a seguinte ideia: "Se há um investimento que possa ser feito pelo país, é apostar nas qualificações e no conhecimento dos portugueses. É a melhor aposta que podemos fazer a nós próprios e pelo país".
17.1.08
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Etiquetas:
Educação - geral
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