Conservatório contra reforma do ensino musical
Em causa está o fim da iniciação musical no 1.º ciclo e do ensino supletivo
A direcção da Escola de Música do Conservatório de Lisboa promove hoje uma reunião com alunos, pais e funcionários da instituição, onde vai dar conta dos resultados de uma reunião realizada com a ministra da Educação há cerca de duas semanas e mostrar descontentamento pela decisão de acabar com a iniciação musical no 1.º ciclo e com o regime supletivo de ensino.Segundo o director do Conservatório, António Wagner Diniz, com as reformulações que o Ministério da Educação quer implementar nas escolas oficiais de música, o Conservatório deixa de poder ter um ensino especializado de música para crianças do 1.º ciclo, o que só beneficia as escolas privadas. "Até aqui, os alunos tinham seis horas semanais de iniciação à actividade musical, de contacto com os instrumentos, com uma orquestra, por apenas 45 euros. Com a obrigatoriedade de as escolas oficiais darem aulas apenas a alunos a partir do 2.º ciclo, o que vai acontecer é que os pais vão procurar manter a qualidade de ensino musical oferecida aos seus filhos, e para isso vão ter de pagar mil euros numa instituição privada".Wagner Diniz critica a ministra da Educação por colocar os professores de música a leccionar actividades de enriquecimento curricular do 1.º ciclo, "disciplinas com uma carga horária de duas horas semanais, pouco definidas e onde vão ganhar muito menos". Na reunião de hoje também será discutido o fim do ensino supletivo - que permite aos alunos conjugar a escola regular com as aulas de música -, o que segundo a direcção do Conservatório vai forçar os pais a tomarem decisões definitivas quanto às carreiras dos filhos quando eles têm apenas dez anos.
A direcção da Escola de Música do Conservatório de Lisboa promove hoje uma reunião com alunos, pais e funcionários da instituição, onde vai dar conta dos resultados de uma reunião realizada com a ministra da Educação há cerca de duas semanas e mostrar descontentamento pela decisão de acabar com a iniciação musical no 1.º ciclo e com o regime supletivo de ensino.Segundo o director do Conservatório, António Wagner Diniz, com as reformulações que o Ministério da Educação quer implementar nas escolas oficiais de música, o Conservatório deixa de poder ter um ensino especializado de música para crianças do 1.º ciclo, o que só beneficia as escolas privadas. "Até aqui, os alunos tinham seis horas semanais de iniciação à actividade musical, de contacto com os instrumentos, com uma orquestra, por apenas 45 euros. Com a obrigatoriedade de as escolas oficiais darem aulas apenas a alunos a partir do 2.º ciclo, o que vai acontecer é que os pais vão procurar manter a qualidade de ensino musical oferecida aos seus filhos, e para isso vão ter de pagar mil euros numa instituição privada".Wagner Diniz critica a ministra da Educação por colocar os professores de música a leccionar actividades de enriquecimento curricular do 1.º ciclo, "disciplinas com uma carga horária de duas horas semanais, pouco definidas e onde vão ganhar muito menos". Na reunião de hoje também será discutido o fim do ensino supletivo - que permite aos alunos conjugar a escola regular com as aulas de música -, o que segundo a direcção do Conservatório vai forçar os pais a tomarem decisões definitivas quanto às carreiras dos filhos quando eles têm apenas dez anos.
30.1.08
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Etiquetas:
Educação - geral
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