No âmbito do Laboratório de Avaliação da Qualidade Educativa (LAQE), estrutura funcional do Centro de Investigação Didáctica e Tecnologia na Formação de Formadores (CIDTFF) da Universidade de Aveiro, foi criado, em Março de 2007, o presente blogue onde são colocadas, notícias da imprensa da área da Avaliação Educativa. Esta recolha tem como principal finalidade avaliar o impacte, nos mass media, das questões de avaliação educativas.

Governo vai divulgar lista de empregabilidade dos cursos

29.01.2008 , Jornal de Notícias

O Governo vai publicar dentro de duas semanas uma lista de empregabilidade dos alunos de instituições de ensino superior para elucidar sobre as saídas profissionais dos cursos, revelou o ministro da Ciência e ensino Superior, Mariano Gago.O ministro, que foi hoje ouvido na Comissão parlamentar de Ciência e Educação, revelou que dentro de 15 dias estarão disponíveis na Internet os dados sobre os desempregados com um curso superior inscritos nos centros de emprego, esclarecendo que os inscritos no último trimestre de 2007 eram "pouco mais de 30 mil". "A percentagem de pessoas desempregadas diplomadas no ensino superior é muitíssimo mais baixa do que a percentagem de pessoas desempregadas que não têm o ensino superior", disse Mariano Gago. Segundo o ministro, os dados permitem ainda concluir que o tempo de espera pelo primeiro emprego para um diplomado com curso superior "é muito menor do que se a pessoa não tiver um diploma". Mariano Gago destacou também que o número de desempregados com um curso superior que estão à procura do primeiro emprego há mais de um ano "é muitíssimo reduzido", garantindo que é "um fenómeno residual". Os dados relativos aos desempregados com formação superior serão também importantes para as instituições procederem à reorganização dos seus cursos, disse o ministro. "Se um curso ou instituição apresenta trinta pessoas inscritas num centro de emprego, e se essa instituição lança mil diplomados por ano, isso tem um peso completamente diferente do que se forem trinta [desempregados] e saírem 10 licenciados por ano. Por isso, é preciso associar esses dados dos centros de emprego ao número de diplomados ao longo dos anos", afirmou Mariano Gago. "Se uma instituição verificar que, de uma forma sistemática e ao longo de vários anos, o seu curso arepresenta uma taxa de empregabilidade muitíssimo mais baixa do que todos os outros, alguma coisa está mal", afirmou.

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