Portugueses mais satisfeitos com o regresso às aulas deste ano
Entre distribuições de computadores e alguns problemas com escolas e professores, o regresso às aulas não correu mal ao Ministério da Educação. É pelo menos esta a ideia que transparece na sondagem realizada para o DN e a TSF pela Marktest, em que 36,1% dos inquiridos dizem que a abertura do ano escolar foi melhor do que o ano passado.Num universo de 802 inquiridos, apenas 12,9% consideraram que o ano lectivo começou pior do que 2006/2007, além de 30,6% que não detectaram alterações e cerca de 20% sem opinião na matéria.Analisando os dados por grupos específicos, verifica-se que 41,3% dos homens fazem um balanço mais positivo do regresso às aulas, que só motiva opinião idêntica a 31,3% das mulheres. Em termos etários é o grupo entre os 35 e os 54 anos (42,3%) que maior satisfação revela, por oposição aos maiores de 55 anos (27,6%). A classe alta mostra-se também bastante mais optimista (43,5%) do que a média/baixa (31,4%).A estes indicadores junta-se, no mês de Setembro, uma significativa recuperação da ministra Maria de Lurdes Rodrigues no ranking da popularidade governamental - 19% em relação à última amostragem. Uma subida que, ainda assim, não a livra de uma "maioria absoluta" de rejeição popular (50%) e do penúltimo lugar entre os ministros, apenas à frente do seu colega da área da Saúde, Correia de Campos. O regresso às aulas não deixou de ser marcado por vários contratempos, como as críticas a diferentes concursos de professores, dificuldades para colocar professores em algumas escolas e o próprio mau estado de alguns estabelecimentos. Por outro lado, fecharam menos de 200 estabelecimentos do 1.º ciclo - há um ano foram 1600 -, o que desde logo explica a descida da contestação. A operação de charme levada a cabo pelo Governo no regresso às aulas, com o primeiro-ministro, sete ministros e 13 secretários de Estado a distribuírem em várias escolas, terá também somado alguns pontos a favor da tutela. Tal como o anúncio de medidas populares, como o aumento dos cursos profissionais do secundário e o reforço do enriquecimento curricular no 1.º ciclo.
2.10.07
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Etiquetas:
Educação - geral
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