Alunos começam aulas após protestos
Os alunos portugueses começam hoje a frequentar o primeiro ano do curso de Medicina da Universidade de Santiago de Compostela (USC), na Galiza, após meses de protestos de pais e estudantes espanhóis à "invasão lusa". Acusavam os portugueses de "roubarem" as vagas - 50 num total de 300 - e os próprios estudantes lusos em Espanha reconhecem o "exagero" da situação. A partir de hoje são cerca de 50 "lusos" a ingressar no primeiro ano de Medicina, com os restantes a temerem pelo ambiente académico que se poderá gerar. "Há muitos galegos que ficaram de fora e por isso o ambiente não será o melhor", admite Óscar.As aulas arrancam oficialmente e o reitor da USC já defendeu a frequência de alunos estrangeiros naquela universidade, referindo-se ao caso dos portugueses, para fomentar "laços de irmandade entre povos e para enriquecer a União Europeia". Senén Barro assegurou, no discurso de abertura do ano lectivo, que as provas para admissão dos portugueses "não são menos estritas" do que as de selectividade, recusando "blindar" o acesso, como foi defendido pelos pais contestatários da "invasão". Isto porque em 2007, pela primeira vez, os portugueses, à semelhança dos restantes oriundos da UE, passaram a concorrer directamente pelas vagas.
1.10.07
|
Etiquetas:
Alunos,
Ensino Superior
|
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
0 comentários:
Enviar um comentário