Governo quer estimular visitas de estudo a espaços culturais próximos das escolas
A ministra da Educação anunciou hoje que estão a ser criadas condições para que as escolas possam promover visitas de estudo aos museus e espaços culturais mais próximos.
"É uma prática que muitas escolas já adoptaram, a de proporcionar aos alunos visitas a espaços de cultura, de arte ou mesmo de ciência, que importa generalizar", disse Maria de Lurdes Rodrigues na abertura da Conferência Nacional de Educação Artística, a decorrer até quarta-feira, na Casa da Música, no Porto. Segundo a responsável, "a ambição é a de que todos os alunos, pelo menos uma vez por ano, durante a escolaridade obrigatória, possam ter essa oportunidade". "Estamos a trabalhar com as escolas no sentido de identificar quais são as exigências e quais são as condições de que necessitam para que isso possa ser generalizado", acrescentou.A ministra da Educação entende que essa é uma prática que depende sobretudo da organização da escola. "O Governo pode apontar esse objectivo ou essa meta e dar as condições para que se atinjam, mas temos de respeitar a autonomia das escolas na organização das suas actividades pedagógicas é isso que faremos, ou seja, estimularemos as escolas para que cumpram esse objectivo", frisou.Também a ministra da Cultura, Isabel Pires de Lima, defendeu a necessidade de se colocar no cerne das instituições culturais de referência a promoção de uma educação artística de qualidade. "Daí, que devam ser encaradas como um dos mais estimulantes desafios de uma política pública todas as iniciativas que visem reforçar o papel das artes e da cultura na formação das crianças e dos jovens, desde o teatro à ópera, da música à dança, das artes plásticas ao cinema, da poesia às artes do circo, da escrita criativa à fruição do património cultural, entre outras formas de expressão artística", disse.Segundo a ministra da Cultura, uma das melhores garantias para fazer face aos desafios da contemporaneidade é "a aposta numa acção cultural que incentive a curiosidade e o 'raciocínio imaginativo', que estimule o 'pensamento criativo', a autonomia pessoal e a abertura dos espíritos ao que é novo e aos outros". Isabel Pires de Lima disse ainda que uma das prioridades, que configuram o conceito e as linhas programáticas de "Guimarães capital Europeia da Cultura 2012" é a educação artística. "Pretende-se, assim, aproveitar as condições específicas de uma das regiões mais jovens da Europa para desenvolver um conjunto de projectos inovadores, designadamente em contextos escolares e estruturas artístico-dependentes", acrescentou.A Conferência Nacional de Educação Artística (CNEA) decorre até quarta-feira na Casa da Música, no Porto, com a participação de cerca de 1200 pessoas, entre investigadores, agentes culturais, professores e criadores, entre outros. O objectivo do encontro é assegurar um debate sobre o papel e o espaço da Arte no sistema educativo, reunindo peritos e representantes de organizações governamentais e não governamentais.Na sessão de abertura da conferência foi atribuída pelo Governo a Medalha de Mérito Cultural a João Mota, encenador, actor, professor e fundador da Companhia de Teatro Comuna. João Mota foi considerado pela ministra da Cultura "uma das personalidades mais marcantes da vida cultural e educativa, dos últimos 50 anos".
"É uma prática que muitas escolas já adoptaram, a de proporcionar aos alunos visitas a espaços de cultura, de arte ou mesmo de ciência, que importa generalizar", disse Maria de Lurdes Rodrigues na abertura da Conferência Nacional de Educação Artística, a decorrer até quarta-feira, na Casa da Música, no Porto. Segundo a responsável, "a ambição é a de que todos os alunos, pelo menos uma vez por ano, durante a escolaridade obrigatória, possam ter essa oportunidade". "Estamos a trabalhar com as escolas no sentido de identificar quais são as exigências e quais são as condições de que necessitam para que isso possa ser generalizado", acrescentou.A ministra da Educação entende que essa é uma prática que depende sobretudo da organização da escola. "O Governo pode apontar esse objectivo ou essa meta e dar as condições para que se atinjam, mas temos de respeitar a autonomia das escolas na organização das suas actividades pedagógicas é isso que faremos, ou seja, estimularemos as escolas para que cumpram esse objectivo", frisou.Também a ministra da Cultura, Isabel Pires de Lima, defendeu a necessidade de se colocar no cerne das instituições culturais de referência a promoção de uma educação artística de qualidade. "Daí, que devam ser encaradas como um dos mais estimulantes desafios de uma política pública todas as iniciativas que visem reforçar o papel das artes e da cultura na formação das crianças e dos jovens, desde o teatro à ópera, da música à dança, das artes plásticas ao cinema, da poesia às artes do circo, da escrita criativa à fruição do património cultural, entre outras formas de expressão artística", disse.Segundo a ministra da Cultura, uma das melhores garantias para fazer face aos desafios da contemporaneidade é "a aposta numa acção cultural que incentive a curiosidade e o 'raciocínio imaginativo', que estimule o 'pensamento criativo', a autonomia pessoal e a abertura dos espíritos ao que é novo e aos outros". Isabel Pires de Lima disse ainda que uma das prioridades, que configuram o conceito e as linhas programáticas de "Guimarães capital Europeia da Cultura 2012" é a educação artística. "Pretende-se, assim, aproveitar as condições específicas de uma das regiões mais jovens da Europa para desenvolver um conjunto de projectos inovadores, designadamente em contextos escolares e estruturas artístico-dependentes", acrescentou.A Conferência Nacional de Educação Artística (CNEA) decorre até quarta-feira na Casa da Música, no Porto, com a participação de cerca de 1200 pessoas, entre investigadores, agentes culturais, professores e criadores, entre outros. O objectivo do encontro é assegurar um debate sobre o papel e o espaço da Arte no sistema educativo, reunindo peritos e representantes de organizações governamentais e não governamentais.Na sessão de abertura da conferência foi atribuída pelo Governo a Medalha de Mérito Cultural a João Mota, encenador, actor, professor e fundador da Companhia de Teatro Comuna. João Mota foi considerado pela ministra da Cultura "uma das personalidades mais marcantes da vida cultural e educativa, dos últimos 50 anos".
30.10.07
|
Etiquetas:
Educação - geral,
Educação - Ministério da Educação
|
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
0 comentários:
Enviar um comentário