Pais defendem criação de gabinete de apoio aos alunos e às famílias nas escolas
30.10.2007 - Jornal Público
A Confederação Nacional das Associações de Pais (Confap) exigiu hoje a criação de gabinetes de apoio a estudantes e famílias, constituídos por professores, psicólogos, assistentes e mediadores sociais, lembrando que "os alunos não podem ser abandonados à sua sorte”.
Num comunicado a propósito do novo Estatuto do Aluno, que está a ser discutido e votado na especialidade na Comissão de Educação da Assembleia da República, os pais defendem "uma maior cultura de cooperação entre a escola e a comunidade", desejando que este conceito seja integrado no novo diploma. "A Confap tem vindo a defender, como posição fundamental, que a indisciplina, o insucesso e o abandono escolar só podem ser combatidos pela inclusão de todos os alunos, através de práticas educativas adequadas - nunca antes de normas autoritárias e repressivas", afirma a confederação, em comunicado divulgado hoje. Em relação ao novo regime de faltas e às provas de recuperação, os pais consideram que estes "pecam por estarem insuficientemente fundamentados", necessitando de uma maior análise e ponderação, nomeadamente através de contributos dados pelos parceiros da comunidade educativa."No que respeita ao novo regime de faltas, temos em conta a generosidade da proposta no sentido de se criarem normas e critérios que impeçam o abandono escolar e permitam, outros sim, que os alunos nestas circunstâncias sejam seguidos mais de perto e pró-activamente dissuadidos de abandonar", afirma a Confap. "Os alunos não são mercadoria que se abandona à sua sorte, mas antes seres humanos a quem se deve apoiar e encaminhar no sentido de construção de um projecto pessoal de vida", acrescenta.Por isso, a Confap considera "de absoluta necessidade" a criação nos estabelecimentos de ensino de gabinetes de apoio ao aluno e à família, constituídos por equipas multi-disciplinares - integrando professores, psicólogos, assistentes sociais e mediadores sociais.
PCP pede Gabinete Pedagógico de Integração Escolar
Na Assembleia da República, durante a discussão e votação na especialidade do Estatuto do Aluno, o PCP defendeu hoje a criação nas escolas do segundo e terceiro ciclos do ensino básico e secundário de um Gabinete Pedagógico de Integração Escolar (GPIE).A proposta dos comunistas prevê a implementação dos GPIE naqueles estabelecimentos de ensino da rede pública, integrando um psicólogo, um animador sócio-cultural, um assistente social, um professor da escola, um funcionário e um representante da associação de estudantes. Àquele gabinete competiria, em articulação com os órgãos pedagógicos e de gestão da escola, o acompanhamento da execução de medidas correctivas, no prosseguimento dos objectivos da integração e da boa vivência escolares, bem como a realização, promoção ou dinamização de iniciativas próprias, no combate à exclusão, violência e à indisciplina, entre outras, segundo a proposta do PCP.O novo Estatuto do Aluno extingue o conceito de faltas injustificadas, passando a existir apenas faltas e excesso grave de faltas. Há excesso grave de faltas no 1º ciclo quando o aluno falta três semanas e nos restantes quando ultrapassa em faltas três vezes o número de horas semanais por disciplina. As consequências do excesso de faltas podem ser desde um aviso aos pais até à realização de uma ou várias provas, consoante cada disciplina.A votação final global do diploma deverá acontecer a 8 de Novembro no hemiciclo da Assembleia da República.
31.10.07 | Etiquetas: Educação - geral | 0 Comments
Adultos sem o secundário podem concluir estudos através de exames ou formação
30.10.2007 - Jornal Público
Os adultos que não tenham concluído o secundário poderão a partir de hoje terminar aquele nível de ensino através da realização de exames às disciplinas que ficaram por fazer ou da frequência de módulos de formação.
De acordo com um decreto-lei publicado ontem em Diário da República, que hoje entra em vigor, os adultos que frequentaram planos de estudos já extintos, como os cursos complementares liceal e técnico ou os cursos técnico-profissionais, têm agora duas possibilidades diferentes de concluir o secundário.O diploma relativo àquele nível de ensino poderá ser alcançado através da substituição das disciplinas em falta pela realização de exames a nível de escola ou de exames nacionais, nos casos em que há oferta. No entanto, esta possibilidade está apenas disponível no caso dos candidatos a quem falte, no máximo, seis disciplinas por cada ano do secundário.Os exames deverão realizar-se em três épocas distintas do ano lectivo, nomeadamente nos meses de Novembro, Fevereiro e Maio, sendo este calendário estabelecido pelas escolas, em função da procura dos candidatos. Outra hipótese é a conclusão do ensino secundário através da realização de módulos de formação de curta duração que serão definidos pelos Centros Novas Oportunidades, em função das necessidades e interesses do candidato.O diploma, aprovado em Agosto, em Conselho de Ministros, prevê a criação de uma rede de escolas a nível nacional, preferencialmente com experiência no ensino de adultos, para apoiar os candidatos.Está igualmente prevista a utilização de uma plataforma de ensino virtual, com professores disponíveis através da Internet para "promover o apoio tutorial" destes adultos.Inserido no âmbito da iniciativa Novas Oportunidades, que prevê a qualificação de um milhão de adultos até 2010, o decreto-lei visa responder "às expectativas de grande número de candidatos oriundos de uma grande diversidade de percursos incompletos", possibilitando-lhes a conclusão do secundário.
31.10.07 | Etiquetas: Alunos, Educação - geral | 0 Comments
Ministra e PGR às avessas com violência escolar
31 de Outubro de 2007, Jornal de Notícias
31.10.07 | Etiquetas: Educação - Ministério da Educação | 0 Comments
Secundário retém mais alunos por via dos cursos profissionais
31 de Outubro de 2007, Jornal de Notícias
31.10.07 | Etiquetas: Educação - Ministério da Educação | 0 Comments
Competências avaliadas com cintos de karaté
30 de Outubro de 2007, Jornal de Notícias
30.10.07 | Etiquetas: Educação - geral | 0 Comments
Excluídos do sistema aprendem lições de vida com jogos radicais
30 de Outubro de 2007, Jornal de Notícias
30.10.07 | Etiquetas: Educação - geral | 0 Comments
Ministra diz que novo estatuto do aluno aumenta a exigência
30 de Outubro de 2007, Jornal de Notícias
30.10.07 | Etiquetas: Educação - Ministério da Educação | 0 Comments
Insucesso no secundário caiu de 32% para 25%
30.10.07 | Etiquetas: Educação - geral, Educação - Ministério da Educação | 0 Comments
Ministra da Educação acusa CDS de prestar "mau serviço aos jovens"
A ministra da Educação, Maria de Lurdes Rodrigues, acusou hoje o CDS/PP de estar a prestar "um mau serviço aos jovens" ao difundir a ideia de que é possível faltar e passar de ano.
"É uma mentira redonda e o CDS/PP está a lançar a confusão. Eu gostava de dizer, com muita clareza, aos jovens e às famílias que não é verdade que, se faltarem, podem passar, pois isso não está escrito em nenhum ponto do estatuto do aluno", frisou a ministra da Educação.À margem da Conferência Nacional de Educação Artística, a decorrer até quarta-feira, no Porto, Maria de Lurdes Rodrigues sublinhou a ideia de que "se os alunos faltarem, vão ter de se confrontar com novas exigências e vão ser obrigados a prestar contas"."Aquilo que nós temos agora é uma nova exigência, o aluno falta e será chamado a atenção e serão tomadas medidas preventivas e correctivas do seu comportamento absentista", esclareceu a ministra.A responsável pela pasta da Educação frisou a ideia de que o objectivo é precisamente combater as faltas justificadas ou injustificadas, excepto nos casos em que as mesmas não dependem da vontade do aluno, como a doença, por exemplo. "O que acontece agora é que as escolas têm autonomia para avaliar e intervir para corrigir o comportamento do aluno podendo, se assim o entenderem, chamar os pais logo à primeira falta do jovem", sublinhou.A ministra da Educação pretende acabar com o conceito das faltas justificadas e injustiçadas, por considerar que esse conceito se aplica ao mundo laboral, mas não às escolas. "Com o novo estatuto seremos intolerantes com as faltas, excepto em caso de doença", frisou.Contrariamente, acrescentou, "o antigo estatuto, no qual o CDS tem responsabilidade porque fazia parte do Governo quando foi elaborado, burocratizava a intervenção das escolas e dos professores". Mais: "Para repreender um aluno era preciso meter um requerimento. O actual estatuto visa restituir a autoridade às escolas e aos professores”.O presidente do CDS-PP, Paulo Portas, anunciou sábado em Mirandela, Bragança, que vai fazer uma interpelação ao Governo, na Assembleia da República, sobre a política de Educação logo após o debate do Orçamento de Estado. O líder do CDS pretende com esta iniciativa denunciar o que considera "os erros da ministra da Educação", nomeadamente em relação ao novo Estatuto do Aluno, e "demonstrar que há outro caminho".Paulo Portas quer que a ministra Maria de Lurdes Rodrigues explique "como é que começou por combater as faltas dos professores e agora acaba a institucionalizar e a facilitar as faltas do alunos".Maria de Lurdes Rodrigues considerou hoje que é "muito mau dizer publicamente aos jovens que podem faltar à vontade porque nada lhes acontecerá de mau, porque isso não é verdade"."Pelo contrário, as escolas terão outros meios para intervir, para os obrigar a compensar o tempo de trabalho que não deram à escola nem a si próprios para o seu desenvolvimento", rematou.
30.10.07 | Etiquetas: Alunos, Educação - Ministério da Educação | 0 Comments
Governo quer estimular visitas de estudo a espaços culturais próximos das escolas
"É uma prática que muitas escolas já adoptaram, a de proporcionar aos alunos visitas a espaços de cultura, de arte ou mesmo de ciência, que importa generalizar", disse Maria de Lurdes Rodrigues na abertura da Conferência Nacional de Educação Artística, a decorrer até quarta-feira, na Casa da Música, no Porto. Segundo a responsável, "a ambição é a de que todos os alunos, pelo menos uma vez por ano, durante a escolaridade obrigatória, possam ter essa oportunidade". "Estamos a trabalhar com as escolas no sentido de identificar quais são as exigências e quais são as condições de que necessitam para que isso possa ser generalizado", acrescentou.A ministra da Educação entende que essa é uma prática que depende sobretudo da organização da escola. "O Governo pode apontar esse objectivo ou essa meta e dar as condições para que se atinjam, mas temos de respeitar a autonomia das escolas na organização das suas actividades pedagógicas é isso que faremos, ou seja, estimularemos as escolas para que cumpram esse objectivo", frisou.Também a ministra da Cultura, Isabel Pires de Lima, defendeu a necessidade de se colocar no cerne das instituições culturais de referência a promoção de uma educação artística de qualidade. "Daí, que devam ser encaradas como um dos mais estimulantes desafios de uma política pública todas as iniciativas que visem reforçar o papel das artes e da cultura na formação das crianças e dos jovens, desde o teatro à ópera, da música à dança, das artes plásticas ao cinema, da poesia às artes do circo, da escrita criativa à fruição do património cultural, entre outras formas de expressão artística", disse.Segundo a ministra da Cultura, uma das melhores garantias para fazer face aos desafios da contemporaneidade é "a aposta numa acção cultural que incentive a curiosidade e o 'raciocínio imaginativo', que estimule o 'pensamento criativo', a autonomia pessoal e a abertura dos espíritos ao que é novo e aos outros". Isabel Pires de Lima disse ainda que uma das prioridades, que configuram o conceito e as linhas programáticas de "Guimarães capital Europeia da Cultura 2012" é a educação artística. "Pretende-se, assim, aproveitar as condições específicas de uma das regiões mais jovens da Europa para desenvolver um conjunto de projectos inovadores, designadamente em contextos escolares e estruturas artístico-dependentes", acrescentou.A Conferência Nacional de Educação Artística (CNEA) decorre até quarta-feira na Casa da Música, no Porto, com a participação de cerca de 1200 pessoas, entre investigadores, agentes culturais, professores e criadores, entre outros. O objectivo do encontro é assegurar um debate sobre o papel e o espaço da Arte no sistema educativo, reunindo peritos e representantes de organizações governamentais e não governamentais.Na sessão de abertura da conferência foi atribuída pelo Governo a Medalha de Mérito Cultural a João Mota, encenador, actor, professor e fundador da Companhia de Teatro Comuna. João Mota foi considerado pela ministra da Cultura "uma das personalidades mais marcantes da vida cultural e educativa, dos últimos 50 anos".
30.10.07 | Etiquetas: Educação - geral, Educação - Ministério da Educação | 0 Comments
Em 2009 Portugal irá produzir 1500 doutorados por ano
28 de Outubro de 2007, Jornal de Notícias
28.10.07 | | 0 Comments
PGR quer saber números da indisciplina escolar
28 de Outubro de 2007, Jornal de Notícias
28.10.07 | | 0 Comments
Privados garantem que ensinam melhor por menos
27.10.07 | Etiquetas: Educação - geral | 0 Comments
Estatuto do aluno aprovado
A Comissão Parlamentar de Educação aprovou ontem, apenas com o voto favorável do Partido Socialista, a realização de uma prova de recuperação para os alunos que ultrapassem o limite de faltas, independentemente de serem injustificadas ou não. Todos os partidos da Oposição rejeitaram a prova de recuperação para alunos com excesso de faltas proposta pelo PS, argumentando que esta medida não promove a assiduidade, nem uma maior exigência e qualidade do ensino, já que o estudante transitará de ano lectivo, mesmo que não obtenha aproveitamento. A Comissão Parlamentar de Educação está a discutir e a votar na especialidade as alterações ao Estatuto do Aluno do Ensino Básico e Secundário aprovadas pelo Governo em Abril passado.As alterações ao diploma aprovadas pelo Governo já previam a realização de uma prova pelos alunos que ultrapassassem o limite de faltas injustificadas, mas definia que o estudante chumbava caso não aprovasse no exame. No debate de ontem, o PS insistiu que o objectivo não passa por premiar os alunos faltosos e que esta é antes uma forma de os integrar na escola, funcionando como um mecanismo de diagnóstico, para dar uma resposta pedagógica adequada. Os argumentos do partido socialista não convenceram a oposição e em especial o CDS-PP.Desta forma "não existe consequência para quem falta indiscriminadamente, nem nada impede que um aluno faltoso continue a realizar provas sucessivas", considerou o deputado José Paulo Carvalho, do CDS-PP. "Até se define aqui um princípio interessante, mas estamos a aprovar normas que o vão destruir", afirmou. No final do debate, em declarações à Lusa, José Paulo Carvalho reiterou a posição do CDS-PP e garantiu que enquanto o Partido Socialista continuar a insistir na realização da prova de recuperação, sem alterar o modelo de faltas injustificadas, o CDS-PP continuará a votar contra. Já o PSD preferia que, em vez de uma prova de recuperação, aos alunos que excedam o limite de faltas lhes fosse proposto um plano de acompanhamento especial, que lhes permitisse recuperar a matéria perdida."Acho positivo que seja dada outra oportunidade a um aluno aplicado que tenha um percalço, mas continuo a achar fundamental que exista um plano especial de acompanhamento para os alunos que excedam o limite de faltas", argumentou Emídio Guerreiro, deputado do PSD.Ana Drago, deputada do Bloco de Esquerda, considerou que "a assiduidade não pode ser um valor vazio", adiantando ainda que "este mecanismo proporciona a desigualdade na escola", pois quem tem meios para contratar explicadores para os filhos ficará em vantagem face aos alunos oriundos de famílias carenciadas. Para o PCP, "este é um mecanismo que visa camuflar o insucesso escolar, onde se aceita resignadamente que não se pode fazer nada". Desde a sua aprovação em Conselho de Ministros que o novo estatuto do aluno gerou polémica, com a direita a pretender medidas mais rígidas e punitivas e a esquerda a acusar o Governo de "deriva autoritária. O novo estatuto do aluno começou a ser votado na terça-feira, mas devido à complexidade do tema e à divergência de opiniões entre o PS e os partidos da Oposição, a votação só deverá ser concluída no próximo dia 30.
26.10.07 | Etiquetas: Alunos | 0 Comments
Chumbos por faltas vão deixar de existir
26.10.2007 - Jornal Público
Justificadas ou injustificadas, as faltas dos alunos do ensino básico e secundário deixam de ter consequências, a não ser a realização de uma ou várias provas de recuperação para os estudantes que excedam os limites de faltas definidos por lei. Esta é a mais polémica medida que consta da proposta do novo Estatuto do Aluno dos ensinos básico e secundário, aprovada anteontem na especialidade pela comissão parlamentar de Educação apenas com os votos favoráveis do PS e a rejeição em bloco de todos os partidos da oposição. O líder do CDS/PP, Paulo Portas, já veio pedir o veto do Presidente da República.
Às denúncias públicas de que os socialistas pretendem, desta forma, camuflar, a ulteriori, os números do abandono e do insucesso escolar, o PS defende-se, argumentando que quer "uma escola pública inclusiva", dando nova oportunidade de aprendizagem aos alunos que queiram regressar à escola e que não os exclua "por conta, apenas, de um determinado número de faltas". Para o grupo parlamentar do PS, "o objectivo deve ser o combate ao absentismo, reagindo imediatamente à ausência do aluno da escola, cativando-o para o estudo e para o seu rápido regresso". Em defesa da proposta, o presidente da Confederação Nacional das Associações de Pais, Albino Almeida, entende que se deu um passo em frente. "É uma medida generosa porque permite dizer ao aluno que a escola está sempre aberta", afirma, convicto de que a questão do excesso de faltas injustificadas será "a excepção e não a regra". A controvérsia instalou-se depois de serem conhecidas as alterações que o PS introduziu à proposta do Governo, aprovada na generalidade em Abril passado. A retenção no mesmo ano de escolaridade, ou a inibição de frequência das disciplinas para os estudantes que se encontrem fora da escolaridade obrigatória e tenham excedido o limite de faltas injustificadas, deixou de existir, ao contrário do que constava na proposta inicial do Governo. Agora, são as escolas a ter de resolver o absentismo com provas de recuperação para os alunos que excedam o limite de faltas, justificadas ou não. Por regulamentar estão as consequências para os alunos que continuem a faltar e não prestem essas provas (ver texto ao lado).Do PSD ao BE, as críticas são unânimes: o novo estatuto não vai resolver o problema da violência e da indisciplina, não premeia a assiduidade e volta a colocar as escolas sob pressão. "É uma machada no regime de avaliação contínua, que ainda é considerada a base da avaliação nas escolas. Estas normas subvertem este regime", critica o deputado comunista João Oliveira, antecipando desde já que o PCP votará contra. Para o PSD, que defende um plano especial de acompanhamento para os alunos absentistas, monitorizado por gabinetes de apoio em cada agrupamento escolar, a proposta do PS "é um erro brutal". "Dantes dizíamos "estamos tapados por faltas", agora os alunos vão passar a dizer "vou à prova"", ironiza o deputado Emídio Guerreiro, acusando os socialistas de quererem artificialmente "melhorar as estatísticas do abandono e insucesso escolar". De "erro histórico" fala também o deputado do CDS/PP, José Paulo Carvalho, para quem a proposta do PS só premeia "o laxismo e diminui o grau de exigênca"."O PS está interessado em baralhar as estatísticas", ajuíza por seu lado a deputada do BE Ana Drago, considerando que "se o objectivo é o de dar mais oportunidades, então deveria contemplar-se alguma forma de acompanhamento especial" para alunos que abandonam a escola ou persistentemente faltam. "O PS não quis incluir isso na lei. É o chutar do problema para as escolas, que devem resolver tudo. E com que instrumentos?", pergunta.
26.10.07 | Etiquetas: Alunos | 0 Comments
Governo aprova regras de avaliação dos professores
25.10.2007 - Jornal Público
O Governo aprovou hoje o decreto que regulamenta o processo de avaliação de desempenho do pessoal docente da educação pré-escolar e dos ensinos básico e secundário, regras que o Executivo tenciona aplicar já no corrente ano lectivo.
Em conferência de imprensa, a ministra da Educação, Maria de Lurdes Rodrigues, afirmou que a avaliação será realizada de dois em dois anos."A expectativa do Governo é que se realizem avaliações ainda este ano lectivo, sobretudo em relação aos docentes que estão no segundo ano do período previsto para a sua progressão na carreira", disse também a ministra da Educação.Maria de Lurdes Rodrigues referiu que a avaliação que entrará em vigor terá três dimensões distintas. Na primeira, o processo centra-se numa ficha de auto-avaliação elaborada por cada um dos professores em exercício.Depois, na segunda dimensão, o processo de avaliação é desenvolvido pelo professor titular coordenador do departamento disciplinar, que avaliará o desenvolvimento das aulas, os materiais pedagógicos produzidos e a relação do docente com os alunos.Finalmente, na terceira e última fase, a avaliação é feita pelos conselhos executivos, que, entre outros aspectos, aferem a participação dos docentes na vida da escola ou os graus de responsabilidade e de assiduidade demonstrados por cada professor ao longo do período lectivo."O processo organiza-se em torno de três participantes: um avaliado e dois avaliadores", salientou a titular da pasta da Educação.O diploma que regulamenta o novo Estatuto da Carreira Docente pretende "estabelecer as regras operativas para a concretização do sistema de avaliação dos professores", frisou Maria de Lurdes Rodrigues. Entre outras matérias, o diploma define a periodicidade, os instrumentos de registos da avaliação, os elementos de referência no que respeita a objectivos individuais de cada professor, mas também o grau de autonomia reservado às escolas na organização dos processos de avaliação dos professores.O decreto regulamentar identifica também os avaliadores - o coordenador do departamento disciplinar e o presidente do conselho executivo - e estabelecem-se as regras de avaliação dos professores contratados e dos professores titulares (responsáveis eles próprios pela avaliação dos restantes docentes) e igualmente dos docentes em regime de mobilidade nos serviços."Com este diploma, o Governo completa um ciclo de regras que permitirão às escolas iniciar os processos de avaliação para todos os docentes", afirmou ainda a ministra da Educação.
26.10.07 | Etiquetas: Avaliação, Educação - Ministério da Educação, Professores - geral | 0 Comments
Docentes terão dupla avaliação já a partir deste ano
26 de Outubro de 2007, Jornal de Notícias
26.10.07 | Etiquetas: Avaliação, Professores - geral | 0 Comments
Matemática baixou média nacional do 9.º
26.10.07 | Etiquetas: Avaliação | 0 Comments
Exames Nacionais: 13% das escolas com média superior a 3
Na lista das dez escolas com melhores resultados nos exames nacionais de Língua Portuguesa e Matemática do 9º ano, nove são privadas e apenas uma é pública, sendo a maioria dos distritos de Lisboa e Porto.
Na Matemática, mais de oitenta por cento das escolas (quatro em cada cinco) tiveram média negativa no exame.
Dos 1.292 estabelecimentos de ensino onde decorreram provas, só 222 (17 por cento) alcançaram uma média igual ou superior a 2,5, numa escala de um a cinco.
A prova de Matemática revelou-se um «desastre», uma vez que três em cada quatro alunos tiveram nota negativa, um desempenho ainda mais negro do que o registado no ano passado.
As negativas acentuaram-se significativamente, passando de 63 por cento em 2006 para 72,8 por cento este ano.
No Português, só duas escolas do ensino básico tiveram média negativa no exame nacional de Língua Portuguesa do 9º ano.
Em todos os estabelecimentos de ensino onde a 19 de Junho decorreu esta prova, 99,9 por cento alcançaram uma média igual ou superior a 2,5.
Quase nove em cada dez alunos «passaram» no exame de Língua Portuguesa, uma prestação muito acima do registado no ano passado, quando apenas 54,5 por cento dos estudantes tiveram positiva.
Entre os cerca de 96 mil alunos que realizaram a prova, apenas 0,2 por cento (156) obtiveram nível 01, o mais baixo da escala, e 13,5 por cento (12.953) não foram além do nível 02, ainda negativo.
26.10.07 | Etiquetas: Alunos, Avaliação | 0 Comments
Maior parte das escolas com média negativa
25 Outubro de 2007, Jornal Sol
Na lista das dez escolas com melhores resultados nos exames nacionais de Língua Portuguesa e Matemática do 9º ano, nove são privadas e apenas uma é pública, sendo a maioria dos distritos de Lisboa e Porto.
A prestação das públicas não melhora substancialmente se a análise for alargada aos 50 estabelecimentos de ensino com média mais elevada. Nesta lista passam a constar apenas cinco escolas sob alçada do ME, um número que sobe para 23 se tivermos em conta as 100 com melhor desempenho. Em primeiro lugar da ordenação geral surge o Externato As Descobertas, em Lisboa, com uma média de 4,04 nas provas às duas disciplinas.
Na segunda posição figura a Escola Secundária Artística do Conservatório de Música de Calouste Gulbenkian, em Braga, com média de 3,98, o único estabelecimento público entre os dez com melhor classificação. Se entre as dez escolas com notas mais altas aparece apenas uma pública, já todas são do Estado nas dez com piores resultados.
Entre as 50 com média mais baixa surge apenas uma privada, a Escola Portuguesa da Guiné-Bissau, com 2,11 de média, enquanto nas 100 com pior prestação figuram apenas quatro privadas. A nível nacional, a média das escolas públicas e privadas nas duas provas não chega aos três valores, situando-se nos 2,69, quase meio ponto abaixo da classificação média atribuída internamente aos alunos no final do ano lectivo.
Em 51 dos 1.292 estabelecimentos de ensino os estudantes alcançaram melhor nota no exame do que aquela que tiveram na avaliação contínua dada pelos seus professores. Já em 1.237 escolas sucedeu o contrário, com a nota dos alunos a baixar no exame. Nas restantes quatro houve coincidência entre as duas classificações.
Por distritos, Coimbra apresenta a melhor média, com 2,88, seguido de Lisboa (2,81) e de Viana do Castelo (2,79). Curiosamente, as cinco escolas portuguesas no estrangeiro alcançaram, em conjunto, uma melhor prestação do que os estabelecimentos dos restantes distritos de Portugal Continental e duas Regiões Autónomas. O arquipélago da Madeira foi a região portuguesa com pior resultado nos exames do 9º ano, com uma média negativa que não foi além dos 2,46.
Por sexos, as raparigas tiveram notas ligeiramente melhores do que os rapazes, com médias de 2,73 e 2,69, respectivamente. A primeira fase dos exames nacionais do 9º ano decorreu a 19 e 21 de Junho, tendo sido realizadas um total de 181.492 provas.
Quase todas as escolas passam a Português
Só duas escolas do ensino básico tiveram média negativa no exame nacional de Língua Portuguesa do 9º ano, de acordo com dados do Ministério da Educação (ME).
Dos 1.292 estabelecimentos de ensino onde a 19 de Junho decorreu esta prova, 99,9 por cento alcançaram uma média igual ou superior a 2,5 numa escala de um a cinco.
Quase nove em cada dez alunos passaram no exame de Língua Portuguesa, uma prestação muito acima do registado no ano passado, quando apenas 54,5 por cento dos estudantes tiveram positiva. Entre os cerca de 96 mil alunos que realizaram a prova, apenas 0,2 por cento (156) obtiveram nível 01, o mais baixo da escala, e 13,5 por cento (12.953) não foram além do nível 02, ainda negativo. Assim, 86,4 por cento dos estudantes conseguiram positiva no exame da disciplina, sendo que destes 2,5 por cento (2.419) alcançaram mesmo o nível máximo (05) e 29,8 por cento (28.617) o nível 04. Atingiram o nível três 54,1 por cento dos alunos. A Escola Básica Integrada da Apelação e a Secundária com 3º Ciclo de Fonseca Benevides, ambas no distrito de Lisboa, foram os únicos estabelecimentos a registar este ano uma média negativa, com 2,40 e 2,41, respectivamente.
Por oposição, a Escola Inglesa de São Julião, também no distrito de Lisboa, foi a que alcançou o melhor resultado, com uma média de 4,29, ex-aequo com o Externato As Descobertas, que lidera a tabela geral das melhores classificações no conjunto dos exames nacionais a Português e Matemática. Entre as dez com melhor média figura apenas um estabelecimento do Estado, a Escola Artística do Conservatório de Música Calouste Gulbenkian, Braga, com uma classificação de 4,24, que a coloca na terceira posição.
No extremo oposto da tabela, com as médias mais baixas, as públicas dominam, ocupando as 20 últimas posições. No geral, as escolas alcançaram nesta prova uma média de 3,23, enquanto a classificação atribuída internamente pelos professores no final do ano lectivo foi praticamente igual, situando-se nos 3,21.
Mais de oitenta por cento das escolas do ensino básico tiveram média negativa no exame nacional de Matemática do 9º ano, de acordo com dados do Ministério da Educação.
Dos 1.292 estabelecimentos de ensino onde decorreram provas, só 222 (17 por cento) alcançaram uma média igual ou superior a 2,5, numa escala de um a cinco.
A prova de Matemática revelou-se um "desastre", uma vez que três em cada quatro alunos tiveram nota negativa, um desempenho ainda mais negro do que o registado no ano passado.
As negativas acentuaram-se significativamente, passando de 63 por cento em 2006 para 72,8 por cento este ano. Entre os cerca de 96 mil alunos que realizaram a prova a 21 de Junho, 25 por cento (24.656) obtiveram nível 01, o mais baixo da escala, e 47,2 por cento (45.471) não foram além do nível 02, ainda negativo.
Assim, só 27,2 por cento dos estudantes conseguiram positiva no exame da disciplina mais temida, sendo que destes apenas 1,4 por cento (1.326 alunos) alcançaram o nível máximo.
Na lista das dez escolas com melhores resultados a Matemática, nove são privadas, sendo o primeiro lugar ocupado pelo Externato As Descobertas, em Lisboa, que é simultaneamente o estabelecimento de ensino com a média mais elevada no conjunto das provas de Língua Portuguesa e Matemática. Esta escola privada alcançou uma média de 3,79 a Matemática, seguida do Externato das Escravas do Sagrado Coração de Jesus, com 3,74, e do Externato dos Cedros, com 3,68, ambos no distrito do Porto.
A única pública nesta lista é a Escola Artística do Conservatório de Música de Calouste Gulbenkian, em Braga, que surge na quarta posição, com uma média de 3,68.
Já entre as dez com piores resultados surgem apenas estabelecimentos de ensino do Estado, sendo a média mais baixa registada na secundária com 3º ciclo de Marquês de Pombal, em Lisboa, que não foi além dos 1,15 valores.
A nível nacional, as escolas públicas e privadas não foram além de uma média de 2,16 nos exames nacionais de Matemática do 9º ano, um valor quase um ponto abaixo da classificação média atribuída aos alunos na avaliação contínua do final do ano lectivo (3,06).
25.10.07 | Etiquetas: Avaliação | 0 Comments
Alunos ficam livres de expulsão até ao 12º
25 de Outubro de 2007, Jornal de Notícias
25.10.07 | Etiquetas: Alunos | 0 Comments
Ministério da Educação disponibiliza on-line resultados dos exames nacionais de 2007
23.10.2007 - Jornal PUBLICO.PT
Em anos anteriores, a base de dados foi entregue aos órgãos de comunicação social em primeira mão, com embargo, de forma a permitir o tratamento antecipado de todos os resultados antes da sua divulgação. Este ano, pela primeira vez desde 2001, quando a Comissão de Acesso aos Documentos da Administração o obrigou a tornar pública a base de dados, o ME decidiu não fazer qualquer distribuição prévia aos jornalistas.Por não ter “tempo para estudar e trabalhar os dados com seriedade”, o jornal PÚBLICO decidiu que apenas tratará os resultados dos exames num suplemento especial a publicar no próximo dia 2 de Novembro: “O PÚBLICO, que sempre fez questão de tratar este tema com a maior ponderação e respeito pelas escolas, pelos pais, pelos professores e pelos alunos, não cederá à pressa e editará o seu estudo com o rigor e profundidade a que habituámos os leitores”, refere uma nota da direcção do jornal que será publicada na primeira página de amanhã. José Manuel Fernandes assinará, também na edição de amanhã, um editorial a este propósito.A base de dados – disponível no endereço http://www.dgidc.min-edu.pt/jneweb/index.htm – contém os resultados da avaliação contínua e dos 38 exames de 11º e 12º ano efectuados nos 308 concelhos do país e no estrangeiro, em 496 escolas públicas e 130 privadas.
24.10.07 | Etiquetas: Educação - Ministério da Educação | 0 Comments
Colégios privados de Lisboa e Porto dominam ranking
24 de Outubro de 2007, Jornal de Notícias
O Colégio Mira Rio, de Lisboa, ocupa o primeiro lugar no ranking de escolas secundárias elaborado pelo JN com base nas classificações obtidas nos exames nacionais dos 11.º e 12.º anos. Na lista dos 10 estabelecimentos de ensino mais bem classificados, consta apenas um público a Secundária Infanta D. Maria, de Coimbra.Para elaborar a tabela - que vai ser publicada, em breve, na íntegra e já está disponível AQUI -, o JN calculou a classificação média dos exames dos 11.º e 12.º anos às oito disciplinas com maior número de alunos inscritos Português (código 639), Matemática (635), Física e Química (715), Biologia e Geologia (702), Geografia (719), Economia (712), História (623) e Matemática aplicada às Ciências Sociais (835). Foram apenas considerados as provas realizadas na primeira fase por alunos internos.Com base nestes critérios, o ranking é encabeçado pelo Colégio Mira Rio, com uma classificação média de 147,92 pontos. Quase quatro pontos e meio abaixo, surge o Colégio dos Cedros (Vila Nova de Gaia) e, em terceiro lugar, o Externato Horizonte (Porto), com 141,8 pontos de média.A primeira escola pública é a Secundária Infanta D. Maria, na oitava posição, que soma ainda outra particularidade entre as 20 primeiras, é a que registou mais exames (553). De referir que os três colégios que ocupam os lugares cimeiros obtiveram as médias elevadas com base num número relativamente baixo de exames. Mira Rio, Cedros e Horizonte - com 48, 32 e 15 exames, respectivamente - são as escolas com menos exames entre as 20 mais bem quotadas.Além de um claro domínio dos estabelecimentos privados, outra leitura possível deste ranking é a concentração das escolas mais bem posicionadas nas metrópoles de Lisboa e do Porto. A Secundária Infanta Maria é única excepção no top 10. O Colégio Rainha Santa Isabel e a Secundária José Falcão, em Coimbra, e o Colégio Internacional de Vilamoura são as outras escolas, fora de Lisboa e Porto, situadas nos primeiros 25 lugares.Analisando a classificação média de exame, por escola, verifica-se que as três primeiras conseguiram posicionar-se acima da fasquia dos 14 valores. O quarto classificado, o Colégio S. João de Brito (Lisboa), obteve uma média de 137,91 e, até ao 11.º lugar, todas as escolas obtiveram uma classificação média acima dos 13 valores.
24.10.07 | Etiquetas: Avaliação | 0 Comments
Pais serão avisados à primeira falta injustificada dos filhos
24 de Outubro de 2007, Jornal de Notícias
24.10.07 | Etiquetas: Alunos | 0 Comments
Avaliação do ensino superior: o autismo do critério único
23.10.07 | Etiquetas: Avaliação, Ensino Superior | 0 Comments
Ministra da Educação: estudos revelam "grande progresso" nos hábitos de leitura dos portugueses
Na abertura da I Conferência do Plano Nacional de Leitura (PNL), que decorre hoje em Lisboa, Maria de Lurdes Rodrigues referiu que os hábitos de leitura dos portugueses ainda estão "aquém" do desejado, mas que os estudos recentes indicam que houve um "grande progresso nos últimos tempos".Para se manterem esses “progressos”, a ministra frisou a necessidade na continuidade da promoção dos hábitos de leitura, quer através do PNL e da rede de bibliotecas escolares. Sobre estas, referiu que é necessário concluir e consolidar a rede, adiantando que falta criar bibliotecas em 20 escolas secundárias e 130 nas escolas do ensino básico e do 2.º e 3.º ciclos.Maria de Lurdes Rodrigues recusou a ideia de falta de recursos e investimento para aumentar os hábitos de leitura, salientando a necessidade de estímulos à leitura, nomeadamente através do aproveitamento das bibliotecas escolares pelo sistema de ensino e da actualização das bibliotecas.Quanto aos estudos desenvolvidos pelo PNL, a ministra referiu a sua importância no acompanhamento dos hábitos de leitura durante os próximos anos.Na sua apresentação, a governante salientou o trabalho desenvolvido pela equipa da rede de bibliotecas escolares, desejando que o espírito desta equipa seja também o do grupo do PNL. Segundo a tutela, nos dez anos de trabalho da rede de bibliotecas escolares, o número destes espaços passou de perto de 150 para cerca de 1900.De acordo com a ministra, este trabalho foi possível devido a quatro factores: espírito de missão por parte da equipa; metodologia de envolvimento com escolas, autarquias e outros agentes; persistência; e a noção de bibliotecas como um espaço de referência numa escola.A comissária do PNL, Isabel Alçada, fez uma antecipação de como será Portugal no dia em que se completarem os objectivos do plano. Na sua opinião, os portugueses serão "ávidos e competentes" no consumo de leitura e Portugal terá uma "grande pujança" na área da literatura, com mais escritores e uma política editorial mais forte, entre outras características.
23.10.07 | Etiquetas: Educação - Ministério da Educação | 0 Comments
Todas as escolas terão bibliotecas
23 de Outubro de 2007, Jornal de Notícias
23.10.07 | Etiquetas: Educação - Ministério da Educação | 0 Comments
Primeiro ler textos curtos, depois obras
23 de Outubro de 2007, Jornal de Notícias
23.10.07 | | 0 Comments
Leituras nas aulas já são uma rotina
23 de Outubro de 2007, Jornal de Notícias
23.10.07 | | 0 Comments
Faltam doutores às faculdades de Direito do sector público
23 de Outubro de 2007, Jornal de Notícias
23.10.07 | Etiquetas: Ensino Superior | 0 Comments
Governo aprova resolução sobre formação profissional
Os dois diplomas foram apresentados no final do Conselho de Ministros pelo secretário de Estado do Emprego e da Formação Profissional, Fernando Medina.
Entre outras consequências, a reforma da formação profissional prevê a criação de um catálogo nacional de qualificação.
Este catálogo deverá apresentar o conjunto das formações que se consideram mais relevantes - e que se encontrem organizadas de forma prática - para as pessoas poderem frequentar.
«Vamos passar de um sistema em que os financiamentos eram oferecidos em função da oferta avulsa de formação (sobretudo, face às necessidades de qualificação) para um novo sistema concentrado nas formações que permitam às pessoas concluírem as suas necessidades de formação identificadas nos centos Novas Oportunidades», justificou o secretário de Estado do Emprego e da Formação Profissional.
Em conferência de imprensa, Fernando Medina adiantou que a estratégia do Governo passa por promover uma concentração dos recursos financeiros nas formações e nas medidas que «forem mais eficazes para as pessoas completarem a sua qualificação, seja subindo o seu nível de escolaridade, seja melhorando a sua qualificação profissional».
Na perspectiva de Fernando Medida, este objectivo estratégico constituirá precisamente a principal aspiração do decreto agora aprovado sobre o Sistema Nacional de Qualificações, que se articulará com o programa operacional de potencial humano, no âmbito do Quadro de Referência Estratégico Nacional (QREN).
De acordo com o secretário de Estado, «a grande mudança que se operará é com o financiamento da formação».
«Em vez de se dirigir para as iniciativas que as entidades propunham de forma autónoma - e que, muitas vezes, não permitiam qualquer melhoria de certificação aos formandos - a partir de agora, o financiamento dirige-se para a formação certificada».
«Todo o investimento público, ao nível da formação profissional, vai contar para a progressão escolar e profissional das pessoas. Vai permitir também que as pessoas progridam com mais rapidez e com mais eficácia concluam os seus níveis de habilitação, seja no que respeita ao 9º ano de escolaridade, seja o 12º ano de escolaridade (o objectivo estratégico do executivo)», frisou.
Segundo o secretário de Estado do Emprego e da Formação Profissional, as verbas disponíveis para Portugal no programa operacional de potencial humano, no âmbito do QREN, são na ordem de nove mil milhões de euros ao longo dos próximos sete anos.
A esta verba «adicionam-se os recursos nacionais afectos às políticas de emprego e de formação, que irão crescer nos próximos anos e que atingem neste momento ultrapassam os 600 milhões de euros».
«Disporemos nos próximos anos de um quadro financeiro suficiente e à medida dos desafios que Portugal tem de enfrentar no domínio da qualificação», assegurou Fernando Medina.
23.10.07 | | 0 Comments
"A ciência tem ou não limites?"
22 de Outubro de 2007, Jornal de Notícias
22.10.07 | | 0 Comments
Faltas injustificadas devem fazer reprovar
22 de Outubro de 2007, Jornal de Notícias
22.10.07 | Etiquetas: Alunos, Educação - geral | 0 Comments
Novo método para ensino da leitura
22.10.07 | Etiquetas: Avaliação | 0 Comments