Mais 169 centros Novas Oportunidades em Janeiro
O Governo pretende criar mais 169 centros Novas Oportunidades até ao final de Janeiro. Para tal, a Agência Nacional das Qualificações (ANQ) está a lançar o convite a outras tantas entidades, na sua maioria escolas, às quais reconhece condições para instalar estas unidades de reconhecimento, validação e certificação de competências de adultos que não completaram o ensino secundário. Caso todas aceitem o desafio, a rede conhecerá um significativo aumento de 63% - dos 268 centros actualmente em funcionamento para 437 -, fundamental para cumprir o objectivo de qualificar um milhão de pessoas até 2010.Ao que o DN apurou, as 169 entidades desafiadas pela Agência Nacional para a Qualificação - que tem a dupla tutela dos Ministérios da Educação e do Trabalho - são na sua maioria escolas e têm de dar uma resposta já no início de Janeiro. Caso as respostas não correspondam às expectativas, a ANQ irá, num segundo momento, em Fevereiro, lançar um convite à apresentação de propostas para criação de novos centros. O principal objectivo deste alargamento é assegurar a cobertura territorial, "tendo em vista uma malha de centros Novas Oportunidades que reforce os níveis de acessibilidade, geográfica e sectorial, aos seus públicos", lê-se num ofício a que o DN teve acesso. Casos os convites sejam todos aceites, e ao que o DN apurou, a região Norte, que conta já com a maior rede, será a mais beneficiada, com 81 novos centros. O Sul terá mais 31, o Centro 37, o Alentejo 12 e o Algarve 8. A Madeira mantém os mesmos três e os Açores continuarão excluídos desta rede. A ANQ espera que, em Fevereiro, as equipas dos novos centros já estejam criadas e a receber formação.Já no ano passado tinham sido criadas 170 novas unidades. A concretizar-se este alargamento, o Governo excede uma das metas estabelecidas para o programa, que previa a existência de 300 centros em 2008, 400 no ano seguinte e 500 a funcionar em todo o País no ano 2010.No final do primeiro trimestre deste ano - últimos dados disponibilizados pela ANQ - estavam inscritos, quer em centros de reconhecimento quer em cursos de educação e formação 250 774 adultos, dos quais 176 774 frequentavam o nível básico e 74 598 estavam já a completar o nível secundário. Segundo as contas do Governo, estes adultos agora a receberem formação correspondem a aproximadamente 7,5% da população activa sem o ensino secundário completo.Ainda de acordo com esse balanço, há ligeiramente mais mulheres do que homens a procurar uma nova oportunidade e têm, na sua maioria, entre 25 e 44 anos. Cerca de um terço estão desempregados, mas 60% a 70% têm emprego e querem apenas melhorar a sua formação e a sua posição no trabalho. Até Março tinham sido certificados com o nível básico mais de 97 mil adultos.
27.12.07
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Educação - geral,
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