No âmbito do Laboratório de Avaliação da Qualidade Educativa (LAQE), estrutura funcional do Centro de Investigação Didáctica e Tecnologia na Formação de Formadores (CIDTFF) da Universidade de Aveiro, foi criado, em Março de 2007, o presente blogue onde são colocadas, notícias da imprensa da área da Avaliação Educativa. Esta recolha tem como principal finalidade avaliar o impacte, nos mass media, das questões de avaliação educativas.

Descoberto um dos maiores dinossauros carnívoro no Níger

12.12.2007, Jornal Público

Numa expedição ao Níger em 1997, liderada pelo guru mundial dos dinossauros Paul Sereno, da Universidade de Chicago, descobriram-se ossos do crânio de um dos maiores dinossauros carnívoros. Agora foram classificados como uma nova espécie, que teria tido 13 a 14 metros de comprimento e uma altura superior a um autocarro de dois andares.Cada dente do “Carcharodontosaurus iguidensis”, a espécie identificada por Stephen Brusatte, estudante de mestrado da Universidade de Bristol (no Reino Unido), tem o tamanho de uma banana. Este animal junta-se a outros grandes dinossauros carnívoros, como o famoso “Tyrannosaurus rex” (até 14 metros de comprimento, dos EUA) ou o “Gigantosaurus carolinii” (com 14 metros, da Argentina). Mas o rei terá sido o “Spinosaurus aegypticus”, com 17 a 18 metros, do Egipto. “Os primeiros restos de um ‘Carcharodontosaurus’, descobertos nos anos 20, resumiam-se a dois dentes, que se perderam. No Egipto, encontraram-se outros bocados, mas foram destruídos quando Munique foi bombardeada em 1944”, conta Brusatte. Desde então, apareceu um crânio no deserto do Sara, em Marrocos, descrito como “Carcharodontosaurus saharicus”. Como os fósseis do Níger são diferentes, Brusatte classificou-os como uma espécie nova de “Carcharodontosaurus”, com 95 milhões de anos, na revista “Journal of Vertebrate Paleontology”. “Há 95 milhões de anos, a temperatura e o nível do mar eram os mais altos da história da Terra. Marrocos e o Níger estariam divididos por mares pouco profundos, o que permitiu a separação evolutiva das espécies”, frisa Brusatte. Agora também as temperaturas e o nível do mar estão a subir, por isso esses ecossistemas mostram como o mundo poderá evoluir.

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