No âmbito do Laboratório de Avaliação da Qualidade Educativa (LAQE), estrutura funcional do Centro de Investigação Didáctica e Tecnologia na Formação de Formadores (CIDTFF) da Universidade de Aveiro, foi criado, em Março de 2007, o presente blogue onde são colocadas, notícias da imprensa da área da Avaliação Educativa. Esta recolha tem como principal finalidade avaliar o impacte, nos mass media, das questões de avaliação educativas.

Governo satisfeito com desempenho

8 de Dezembro de 2007, Jornal de Notícias

O secretário de Estado da Educação, Valter Lemos, afirmou ontem, em Coimbra, que o Governo está satisfeito com o desempenho das escolas, nomeadamente quanto à melhoria do sucesso escolar.O governante, numa conversa com jornalistas num intervalo de uma reunião de trabalho à porta fechada com representantes de conselhos executivos de escolas da Região Centro, disse que "há satisfação pelo que as escolas têm feito" em resposta aos desafios colocados com as mudanças legislativas.A reunião - acrescentou - inseriu-se numa lógica de trabalho que tem vindo a ser desenvolvida no início de ano lectivo, para discutir e debater as dificuldades e os desafios que se colocam, melhorando o desempenho para se atingirem melhores resultados nas escolas.Sobre a agenda, disse ser "uma longa lista de trabalho", que "tem corrido bem", em que se incluiu o novo regime de avaliação do desempenho, que em breve começará a ser aplicado. De acordo com Valter Lemos, nesse novo regime os conselhos executivos têm um papel importante na avaliação do desempenho dos professores.
Regime gera bloqueios
Já para o líder da Federação Nacional de Professores (Fenprof), Mário Nogueira, que distribuía material informativo com colegas à entrada do auditório onde decorreu a reunião com os membros dos conselhos executivos, o novo regime de avaliação do desempenho "vai tentar que, com um conjunto de penalizações, os professores deixem de progredir na carreira".Mário Nogueira sustentou que o novo regime "está orientado para as carreiras e progressão", quando "a avaliação deveria ter um carácter formativo". No seu entendimento, ao nível da operacionalidade esse novo regime "vai criar sérios e fortes bloqueios ao funcionamento das escolas".

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