Universos paralelos intrigam cientistas
31.12.07 | | 0 Comments
Decreto regulamentar relativo à prova de ingresso na carreira docente aprovado em Conselho de Ministros
28 de Dezembro de 2007, Educare.pt
28.12.07 | Etiquetas: Professores - Estatuto da Carreira Docente | 0 Comments
Asteróide a caminho de Marte pode acertar no alvo
28.12.07 | | 0 Comments
Mais 169 centros Novas Oportunidades em Janeiro
27.12.07 | Etiquetas: Educação - geral, Educação - Ministério da Educação | 0 Comments
Acordo ortográfico adiado para o ano
27 de Dezembro de 2007, Jornal de Notícias
27.12.07 | | 0 Comments
Politécnicos querem doutores
26 de Dezembro de 2007, Jornal de Notícias
26.12.07 | Etiquetas: Ensino Superior | 0 Comments
Mulheres licenciadas aumentam 60 vezes em meio século
26.12.07 | Etiquetas: Ensino Superior | 0 Comments
Docentes impedidos de liderar Conselho
22 de Dezembro de 2007, Jornal de Notícias
22.12.07 | Etiquetas: Educação - Ministério da Educação | 0 Comments
Director de escola não será escolhido por um professor
22.12.07 | Etiquetas: Educação - Ministério da Educação | 0 Comments
Governo aprova na generalidade novo regime de gestão escolar
20.12.07 | Etiquetas: Educação - geral | 0 Comments
Práticas selectivas são inconstitucionais
Quinta-feira, 20 de Dezembro de 2007, Jornal de Notícias
20.12.07 | Etiquetas: Educação - geral | 0 Comments
Escolas oficiais escolhem alunos com base em notas e origem social
Quinta-feira, 20 de Dezembro de 2007, Jornal de Notícias
20.12.07 | Etiquetas: Educação - geral | 0 Comments
Bolseiros reclamam no Porto acesso a emprego científico
20.12.07 | | 0 Comments
Vetado Estatuto da Carreira Docente da Madeira
20.12.07 | Etiquetas: Professores - Estatuto da Carreira Docente | 0 Comments
Ensino de português perde terreno
20.12.07 | | 0 Comments
Cientistas observam força incomensurável
19.12.07 | | 0 Comments
Institutos Superiores Politécnicos preocupados com orçamentos
As preocupações de Luciano Almeida em relação às verbas previstas pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior para os Institutos Superiores Politécnicos para o próximo ano foram transmitidas hoje em Portalegre, à margem de um plenário do CCISP.
«Os orçamentos da maioria dos institutos para 2008 são inferiores aos montantes necessários para os pagamentos das remunerações certas e permanentes», afirmou, em declarações à agência Lusa.
O presidente do CCISP lembrou ainda a retenção de uma verba de 8,9 milhões de euros para saneamento financeiro dos Institutos Superiores Politécnicos, o que, frisou, não deixa as instituições de ensino «nada tranquilas».
Luciano Almeida exigiu ao governo que liberte as verbas retidas para que sejam «honrados os compromissos».
«Continuamos em negociações com o Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior sobre esta matéria, mas até ao momento não tem passado disso mesmo, apenas dialogo», declarou.
No plenário do CCISP, que decorreu hoje em Portalegre, foi ainda discutida a temática dos mestrados, matéria que tem merecido por parte desta estrutura, segundo Luciano Almeida, «muita paciência» para com a Direcção-Geral do Ensino Superior.
«Nós apresentámos as propostas para aprovação dos mestrados em 2006, para que entrassem em vigor em 2007/2008, e estamos no final do ano de 2007 e o grosso das propostas ainda está pendente para apreciação», disse.
«O Ministério estabeleceu que deveriam ser apresentadas a 15 de Novembro de 2006 as nossas propostas de alteração para que entrassem em vigor durante os meses de Setembro ou Outubro de 2007 e até ao momento muito está ainda por definir», sublinhou.
Luciano Almeida lamentou esta prática de «desrespeito» dos prazos legais por parte da Direcção-Geral do Ensino Superior, que considerou «absolutamente inadmissível», além de «comprometer» o início do ano lectivo nesta área de formação.
19.12.07 | Etiquetas: Ensino Superior | 0 Comments
Subsídio de desemprego alargado no superior
19.12.07 | Etiquetas: Ensino Superior | 0 Comments
Empréstimos sem fiador já abrangem mais de 800 alunos do Superior
Este novo sistema de empréstimos acresce aos mecanismos de acção social escolar e é fortemente marcado pelo princípio da universalidade. Permite também o apoio específico a alunos abrangidos por programas de mobilidade internacional, nomeadamente para estadias no estrangeiro no âmbito do Programa Erasmus e outros programas de intercâmbio internacional de estudantes.
Aderiram já ao sistema os bancos BPI (BPI), o Banco Comercial Português (Millenium BCP), o Banco Espírito Santo (BES), o Banco Santander-Totta (Santander-Totta), a Caixa Geral de Depósitos (CGD), o Montepio e o Grupo Banco Internacional do Funchal (Banif), incluindo o Banco Comercial dos Açores.
Os empréstimos beneficiam de uma taxa de juro mínima, com um spread máximo de 1,0% apurada com base na taxa dos swaps, não dependente de avales ou garantias patrimoniais, que será reduzida para estudantes com melhor aproveitamento escolar. O prazo de reembolso será de 6 a 10 anos após a conclusão do curso e pelo menos 1 ano adicional de carência de capital.
O Governo considera uma prioridade o alargamento da base social e do número de estudantes que frequentam o ensino superior
19.12.07 | Etiquetas: Ensino Superior | 0 Comments
Conselho para avaliação de professores já foi aprovado
O novo órgão consultivo do Ministério da Educação irá acompanhar o processo de implementação do novo regime de avaliação do desempenho do pessoal docente.
O Governo aprovou ontem o decreto regulamentar que define a composição do Conselho Científico para a Avaliação de Professores (CCAP) do Pré-escolar e dos ensinos Básico e Secundário. O CCAP será um órgão consultivo do Ministério da Educação, dotado de autonomia técnica e científica.Composto por 21 membros, o CCAP terá um presidente, cinco professores em exercício efectivos de funções, cinco individualidades em representação de associações pedagógicas e científicas de professores, sete individualidades de reconhecido mérito no domínio da educação e três representantes do Conselho de Escolas.Segundo o Governo, o Conselho Científico para a Avaliação de Professores irá "contribuir para o fortalecimento, nas escolas, de uma cultura de avaliação, responsabilização e prestação de contas, acompanhando as tendências actuais das sociedades modernas". Visa igualmente reconhecer "o papel determinante dos professores para a melhoria da qualidade da educação e, particularmente, para a elevação dos níveis de qualidade das aprendizagens".Segundo o novo Estatuto da Carreira Docente (ECD), que prevê a criação do CCAP, este órgão terá a missão de implementar e assegurar o acompanhamento e monitorização do novo regime de avaliação do desempenho do pessoal docente da educação Pré-escolar e dos ensinos Básico e Secundário.O decreto que regulamenta o processo de avaliação de desempenho do pessoal docente foi aprovado em Conselho de Ministros a 25 de Outubro, tendo o Governo a intenção de o aplicar ainda este ano lectivo.As notas dos alunos de cada docente e a sua comparação com os resultados médios dos estudantes da mesma escola constituem um dos factores determinantes na avaliação dos professores, que se realizará de dois em dois anos.O processo será constituído pelo preenchimento de uma ficha de auto-avaliação, a que se junta a avaliação efectuada pelo professor titular coordenador do departamento disciplinar, tendo em conta o desenvolvimento das aulas, os materiais pedagógicos desenvolvidos e a relação do docente com os alunos.Numa terceira fase, a avaliação será feita pelos conselhos executivos, que aferem a participação dos docentes na vida da escola e os graus de responsabilidade e de assiduidade demonstrados pelo docente ao longo do ano lectivo.Já a apreciação dos pais e encarregados de educação só poderá ser tida em conta pelos avaliadores mediante a concordância do professor, sendo promovida de acordo com o que estipular o regulamento interno das escolas.De acordo com o novo ECD, a progressão na carreira está dependente de uma avaliação de desempenho igual ou superior a Bom.
17.12.07 | Etiquetas: Avaliação, Professores - geral | 0 Comments
Halo da Via Láctea tem duas partes
16 de Dezembro de 2007, Jornal de Notícias
16.12.07 | | 0 Comments
Educação: Ministério vai concentrar-se na avaliação e acompanhamento das escolas - Maria de Lurdes Rodrigues
Maria de Lurdes Rodrigues falava aos quadros superiores da Direcção Regional de Educação do Norte (DREN), durante a cerimónia de inauguração das novas instalações deste organismo.
Na sua alocução, durante a qual fez uma prospectiva da evolução futura do sistema de ensino, a ministra frisou que se está a viver "uma mudança de paradigma".
"Somos herdeiros de um património de mais de um século em que a característica principal do sistema de ensino nacional era o da uniformização, com professores, instrumentos de ensino e escolas todas iguais e um ministério omnipresente e omnipotente que tudo determina, porque se pensava que esta era a melhor forma de assegurar a igualdade", frisou a ministra.
Maria de Lurdes Rodrigues considera que já se registou uma evolução relativamente a essa realidade, mas sublinhou que ainda não se efectuou a mudança de paradigma.
"Devemos mudar para um sistema de ensino do futuro, no qual o princípio organizador será o da diversidade, o que exigirá da estrutura do ministério uma maior capacidade de negociação com as autarquias e outros agentes da educação", disse.
"O futuro será cada vez menos ministério, a quem caberá sobretudo negociar directamente no terreno com os restantes agentes educativos, encontrando com eles os necessário pontos de equilíbrio", acrescentou.
Ou seja, defendeu Maria de Lurdes Rodrigues, a função do Ministério da Educação será sobretudo a de controlar, avaliar e acompanhar as escolas, cuja responsabilidade caberá cada vez mais ás autarquias e outros agentes de educação, assegurando que elas cumprem a sua função com crescente qualidade.
"Não seremos já nós que vamos viver esse novo paradigma, serão talvez os nossos filhos, certamente os nossos netos", disse Maria de Lurdes Rodrigues aos quadros dirigentes da DREN.
Apelou, ainda, a que ajudem a preparar o sistema de ensino do futuro.
A DREN, que tinha instalações provisórias desde há mais de duas décadas em sete edifícios espalhados pela cidade, está a partir de hoje concentrada no edifício do antigo Liceu Nacional Rainha Santa Isabel, na zona oriental da cidade do Porto.
No século passado, até ao final da década de 1960, O Rainha Santa Isabel era um dos dois liceus femininos do Porto, a par do Carolina Michaelis.
Para alojar a DREN, o edifício, cuja construção data do início da década de 1960, sofreu obras de requalificação que envolveram um investimento de cerca de 1,5 milhões de euros, nos últimos dois anos.
14.12.07 | Etiquetas: Avaliação, Educação - Ministério da Educação | 0 Comments
Contestada exclusão dos sindicatos no Conselho Científico da Avaliação dos Professores
14.12.07 | Etiquetas: Avaliação, Educação - geral | 0 Comments
Descoberto um dos maiores dinossauros carnívoro no Níger
14.12.07 | | 0 Comments
Fenprof quer avaliar ministra
13 de Dezembro de 2007, Jornal de Notícias
13.12.07 | Etiquetas: Avaliação, Educação - Ministério da Educação | 0 Comments
Concursos para os directores de escola
12.12.07 | Etiquetas: Educação - geral | 0 Comments
Fenprof aponta fim da gestão democrática
12 de Dezembro de 2007, Jornal de Notícias
12.12.07 | Etiquetas: Educação - geral | 0 Comments
As escolas vão passar a ter um director escolhido por concurso
12 de Dezembro de 2007, Jornal de Notícias
12.12.07 | Etiquetas: Educação - geral | 0 Comments
Ensino Superior: Presidente do Técnico põe lugar à disposição e Conselho Directivo demite-se em bloco
11-12-2007, Lusa (Agência de Notícias de Portugal, SA)
De acordo com o presidente da Associação de Estudantes do Instituto Superior Técnico (IST), Bruno Barracosa, durante a reunião da Assembleia de Representantes, que decorreu segunda-feira à tarde, Carlos Matos Ferreira colocou o lugar à disposição, pedindo a votação de uma moção de confiança.
"Na assembleia de representantes, o presidente do Técnico disse que não tinha condições para continuar a não ser que fosse votada uma moção de confiança, e que se não obtivesse pelo menos um terço dos elementos de cada corpo se demitia", afirmou o representante da AE em declarações à Lusa.
Na sequência desta decisão, toda a equipa do Conselho Directivo apresentou efectivamente a demissão, considerando não ter condições para trabalhar, explicou Bruno Barracosa, adiantando que de momento se vive uma situação de "grande instabilidade" na escola.
"A atitude do presidente é a de ameaça: se não me reforçam a posição e a liderança, demito-me. Isto numa altura em que se espera de um presidente que leve até ao fim a sua missão", afirmou Bruno Barracosa.
As demissões de segunda-feira foram o culminar de um processo que se vinha a adensar desde o início da discussão do novo Regime Jurídico das Instituições do Ensino Superior (RJIES), altura em que o presidente do técnico "se colou à posição do ministro" adiantando que o IST poderia passar a Fundação de direito privado, sem ter previamente ouvido a escola, disse o representante dos estudantes.
"O papel de um presidente não é defender os seus próprios ideais. É auscultar os órgãos das escolas e decidir com base nisso, porque um presidente é um representante de pessoas e não de si próprio", afirmou Bruno Barracosa.
Em Outubro, o Conselho Científico chumbou a criação de uma assembleia ad hoc para apresentar uma proposta de criação de um modelo fundacional, uma decisão que o presidente do IST desvalorizou na altura, afirmando que a passagem a fundação poderia ainda ocorrer, assim que estivessem reunidas as condições.
Mas a 29 de Novembro, Carlos Matos Ferreira sofreu novo revés, quando a lista por ele liderada perdeu as eleições para a Assembleia Estatutária.
Para os estudantes, estes resultados "demonstram claramente que a escola, que o presidente não quis ouvir na altura devida, veio agora mostrar que não se reviu nas posições que assumiu".
Bruno Barracosa lamenta que o presidente do IST tenha optado por "encostar à parede os membros da assembleia, justificando as derrotas com fragilidades de liderança", em vez de "se comportar como um presidente, assumindo os erros e mantendo-se no cargo".
"As pessoas não podem abandonar o barco a meio independentemente de concordarem ou não. É o presidente e tem responsabilidades às quais não pode fugir só porque não conseguiu impor a sua vontade", considerou o presidente da AE.
Os alunos estão preocupados com o clima de instabilidade que se vive na escola e com a "falta de legitimidade" da instituição em escolher agora um novo presidente por seis meses, até às próximas eleições, se Carlos Matos Ferreira efectivamente se demitir.
Bruno Barracosa afirma não ter a mínima dúvida de que a demissão se vai consumar, porque o presidente do IST "está isolado", e assegura que da parte dos estudantes não terá qualquer apoio.
"Da parte dos alunos não terá seguramente um terço dos votos [na moção de confiança], pois os estudantes foram alheados de toda a discussão", afirmou.
A moção de confiança será votada em urna fechada e a data da votação será determinada pela mesa da assembleia, mas os alunos acreditam que a mesma decorrerá ainda antes do Natal.
A Lusa tentou contactar o presidente do IST, mas até ao momento não foi possível.
11.12.07 | Etiquetas: Ensino Superior | 0 Comments
Sócrates anuncia na AR reforma do sistema de gestão escolar
Falando na abertura do debate mensal, José Sócrates considerou chegado o momento de se proceder à alteração da actual lei de autonomia, gestão e administração escolar.
«A nossa visão para a gestão das escolas assenta em três objectivos principais; abrir a escola, reforçando a participação das famílias e comunidades na sua direcção estratégica; favorecer a constituição de lideranças fortes nas escolas; e reforçar a autonomia das escolas», frisou.
11.12.07 | Etiquetas: Educação - geral | 0 Comments
Superior em Portugal pouco dinâmico
11 de Dezembro de 2007, Jornal de Notícias
11.12.07 | Etiquetas: Ensino Superior | 0 Comments
Duplicar diplomas de 12.º ano
11 de Dezembro de 2007, Jornal de Notícias
11.12.07 | Etiquetas: Educação - geral | 0 Comments
UP entre as 500 melhores do mundo em produção científica
Em comunicado, a UP refere que está na 459ª posição (195ª na Europa) no ranking de 2007 recentemente divulgado pela autoridade independente de avaliação e acreditação do Ensino Superior de Taiwan (http://www.heeact.edu.tw/ranking/).
«A elaboração do ranking teve por base os artigos científicos que os membros de cada instituição publicaram nas mais reconhecidas publicações internacionais», refere a UP, acrescentando que a avaliação se centrou em nove indicadores, divididos por três critérios.
Excelência da investigação (50%), impacto da investigação produzida (30%) e produtividade (20%) foram os critérios de avaliação da produção científica de cada universidade.
«O ranking é centrado mais na qualidade do que na quantidade da investigação (os indicadores de qualidade contam para 80% da nota final) e tem em conta o desempenho recente da universidade (constitui 50% da nota final), assegurando assim uma comparação mais justa entre universidades com grandes diferenças de idade», realça a UP.
A Universidade do Porto espera «subir várias posições neste ranking» nos próximos anos, atendendo ao «aumento muito significativo dos valores de avaliação do ano de 2006».
A UP é a maior universidade portuguesa, em número de estudantes, e «o maior produtor de ciência em Portugal, tendo sido responsável por cerca de um quinto dos artigos científicos publicados anualmente por instituições portuguesas».
O ranking é liderado pela Universidade de Harvard, seguida de outras 10 universidades norte-americanas, surgindo a primeira europeia (Cambridge, Inglaterra) em 17º.
No top 500 deste ranking, o Brasil tem seis universidades (a Universidade de S. Paulo está em 94º) e a Espanha tem 11 (Universidade de Barcelona em 111º).
11.12.07 | Etiquetas: Avaliação, Ensino Superior | 0 Comments
Responsável do MIT critica separação entre ensino superior e indústria em Portugal e acusa universidades
Yossi Sheffi considera universidades portuguesas conservadoras
As instituições académicas portuguesas "não são o número 1", sublinhou o professor, apesar de as considerar "muito boas e com uma sólida base científica", embora marcadas por "conservadorismo, demasiada concentração na publicação dos 'papers' e pouca predisposição para a mudança". "Precisamente por não serem o número 1, podem mudar, há uma razão para fazer algo de diferente. Têm de começar a trabalhar em conjunto com a indústria, a criar especialistas em engenharia, incluindo mais e mais investigação", avisou Yossi Sheffi, que não minimiza as "dificuldades" inerentes. Contudo, lembra também os "resultados extraordinários" que tal atitude potencia, não só a nível do conhecimento e educação, mas também de um significativo crescimento económico. Segundo o responsável, as universidades podem dar "bem mais aos estudantes", começando por lhes mostrar que "o trabalho com as empresas é importante", não se resumindo à publicação de ensaios, à leitura ou à definição teórica da profissão de engenheiro, que acaba por não dar um contrato de trabalho a ninguém. "O que interessa o que é ou não a engenharia? Nada. Não interessa qual a etiqueta que se põe no problema, não interessa qual o ensaio que se vai publicar. A única coisa que interessa é a solução para o problema", frisou Sheffi, acrescentando que "esta visão é minoritária" em Portugal. Segundo Sheffi, esta realidade está a acontecer não só em Portugal, mas um pouco por todo o mundo, dando como exemplo "os livros e livros" que são publicados nos EUA sobre Business School, que nada têm a ver com "business", ensinando apenas a teoria. De acordo com o especialista, as universidades não publicam actualmente algo de diferente, pelo que os estudantes só precisam de fazer "mais do mesmo, mas apenas um bocadinho melhor" para publicar algo.
Comunidades cada vez mais limitadasBaseando-se num estudo publicado recentemente nos EUA, Sheffi considera que as comunidades científicas estão cada vez mais limitadas. "O estudo refere que, por exemplo na indústria farmacêutica, há vários cientistas a trabalhar em empresas sem inventar tantos medicamentos, como costumavam há 20 anos, porque estão mais interessados em publicar 'papers' e ouvir os seus ecos", contou. Razões mais que suficientes para Sheffi defender uma mudança de mentalidade e da cultura de engenharia. "As universidades portuguesas deviam ser mais práticas, mais abertas e incluir mais do que aquilo que fazem. Aqueles que parecem problemas de mera engenharia, incluem muitas vezes na solução aspectos de outras áreas, pelo que é importante introduzir isto na investigação e educação", alertou. Para tal, acrescentou, os engenheiros têm de perceber que devem trabalhar em equipa com advogados, psicólogos, sociólogos, historiadores, designers, gestores e "por aí fora". "Em suma, têm de saber como estas pessoas pensam, compreender as diferentes maneiras de resolver os problemas", disse. Contudo, Portugal reúne "uma série de ingredientes" para poder mudar. "Portugal pode ser um centro de excelência de engenharia em educação e investigação. Por ser um país pequeno, com tradição para estabelecer laços com o resto do mundo, tem oportunidade para que o governo, as indústrias e as instituições académicas possam trabalhar em conjunto", salientou. Este tipo de cooperação pode começar por exemplo pelo convite a gestores seniores de empresas para falar durante um dia sobre os problemas da indústria. "Uma vez mudado o paradigma da educação/formação de engenharia, os clientes vão começar a olhar para Portugal. Assim que a indústria (mundial) reconheça que Portugal está a fazer algo de importante, vão começar a olhar para aqui. Arrumem primeiro a casa e mostrem o que podem fazer mesmo à pequena escala, depois disso não precisam de procurar, as pessoas virão atrás de vocês", aconselhou. Lembrando que os recursos mais importantes são os talentos, Sheffi deixa também uma mensagem à Europa, que considera sofrer das mesmas "doenças". "Os chineses virão, a globalização está a acontecer a uma escala e tal rapidez que não se pode ignorá-la. E a pergunta é: O que vamos fazer a seguir? Einstein disse que fazer sempre repetidamente o mesmo e esperar resultados diferentes é a definição de loucura. Por isso, temos de mudar o jogo e produzir engenheiros que liderem grandes projectos, ter uma larga visão, que percebem o contexto, juntamente com a produção de boa tecnologia", disse.
11.12.07 | Etiquetas: Ensino Superior | 0 Comments
Guarda: Ensino do francês alargado aos jardins-de-infância
Joaquim Valente, no final da assinatura de um protocolo entre a autarquia, a Escola Superior de Educação da Guarda (ESEG) e a Embaixada de França com vista à implementação de um programa do ensino precoce do francês, disse à Agência Lusa que «é possível» que no ano lectivo de 2008/2009 o Francês já seja ensinado aos alunos de todas as escolas do primeiro ciclo do Ensino Básico e jardins-de-infância do concelho.
O presidente da Câmara considerou importante o ensino da língua francesa junto dos alunos mais novos, adiantando que o programa, denominado «1,2,3 ... Français», foi iniciado pela ESEG em 2002 nos jardins-de-infância de Póvoa do Mileu e Guarda-Gare e, nos anos seguintes, alargado aos estabelecimentos de ensino da Sé, Alfarazes e escolas EB 1 do Bonfim, Augusto Gil, Santa Zita e Escola Regional Dr. José Dinis da Fonseca.
Neste ano lectivo, segundo Joaquim Brigas, director da ESEG, o programa envolve 150 alunos da escola EB 1 do Bonfim e dos jardins-de-infância de Alfarazes e Sé, abarcando uma dúzia de alunos estagiários daquele estabelecimento de ensino superior.
Para o presidente da Câmara da Guarda, mais do que permitir que as crianças de tenra idade aprendam francês, pelo facto de terem familiares emigrados em França e de a autarquia se encontrar geminada com a cidade de Watrellos, importa que a comunidade escolar comece muito cedo a dominar várias línguas, «porque é importante para a coesão europeia, do ponto de vista social e económico».
Contribuir para «preparar pessoas para estarem nos mercados económicos e intervirem para lá do seu país de origem», é o objectivo da iniciativa.
«A melhor aposta [para o ensino de línguas estrangeiras] é nestas idades», referiu Joaquim Valente, admitindo que «um dia destes» a autarquia também poderá dinamizar o ensino do espanhol.
No âmbito deste projecto, a ESEG irá disponibilizar os seus professores, a autarquia ficará responsável pela logística, pelo pagamento das remunerações dos professores envolvidos (apenas no ano lectivo 2008/2009) e pela escolha dos estabelecimentos de ensino onde a língua francesa será ministrada como oferta extra-curricular.
A Embaixada de França, representada na assinatura do protocolo pelo cônsul Philippe Barbry, garante apoio financeiro e pedagógico para o programa e efectua diligências com o objectivo de possibilitar o intercâmbio entre escolas e jardins-de-infância de ambos os países.
Philippe Barbry justificou o apoio ao programa «1,2,3 ... Français» por considerar importante a diversidade linguística no espaço europeu e permitir que «a maioria dos jovens possa falar duas ou mais línguas».
A Embaixada de França já celebrou um protocolo idêntico com a Câmara Municipal do Porto, para abranger os alunos de duas escolas públicas, e em breve firmará outro com a autarquia de Viana do Castelo, onde a língua francesa está a ser ensinada aos alunos de quatro escolas.
11.12.07 | | 0 Comments
Associação Nacional dos Professores vai lançar linha de apoio a alunos vítimas de “bullying”
10.12.07 | | 0 Comments
Qualificação mínima dos portugueses terá de ser o 12º ano
10 de Dezembro de 2007, Jornal de Notícias
"O 12º ano é o referencial mínimo das qualificações no nosso país, é o mínimo indispensável para termos sucesso na nossa vida", disse José Sócrates na cerimónia de entrega dos primeiros 100 diplomas do 12º ano, atribuídos no âmbito do programa Novas Oportunidades.
O primeiro-ministro lembrou que da população activa portuguesa, calculada em 5,2 milhões de pessoas, apenas 30 por cento têm o 12º ano de escolaridade. "Apenas 30 por cento constituem o ‘exército inovador’ do país. Acontece que 30 por cento por cento não chega", advertiu.
José Sócrates manifestou-se, no entanto, optimista "porque o trabalho feito assim o permite" referindo que o número de pessoas que ganharam novas competências através da formação obtida com o programa Novas Oportunidades passou de 500 em 2001 para as 50.000 que estarão formadas até ao final deste ano.
O ministro do Trabalho, Vieira da Silva, insistiu também no papel crescente do programa na elevação das qualificações dos trabalhadores portugueses lembrando que os centros de formação e certificação de competências Novas Oportunidades passarão dos actuais 100 para 300 no decurso de 2008.
O programa Novas Oportunidades oferece a trabalhadores que interromperam a escolaridade a possibilidade de verem validadas as competências práticas adquiridas no exercício profissional e de receberem formação para alcançarem o nível de formação equivalente ao 12º ano.
10.12.07 | Etiquetas: Educação - geral | 0 Comments
70% dos engenheiros civis chumbam na Ordem
10.12.07 | Etiquetas: Avaliação, Ensino Superior | 0 Comments
Um terço dos alunos não acaba o curso no prazo
10.12.07 | Etiquetas: Avaliação, Ensino Superior | 0 Comments