No âmbito do Laboratório de Avaliação da Qualidade Educativa (LAQE), estrutura funcional do Centro de Investigação Didáctica e Tecnologia na Formação de Formadores (CIDTFF) da Universidade de Aveiro, foi criado, em Março de 2007, o presente blogue onde são colocadas, notícias da imprensa da área da Avaliação Educativa. Esta recolha tem como principal finalidade avaliar o impacte, nos mass media, das questões de avaliação educativas.

Milhares de alunos recorrem a empréstimos

01 Novembro 2008 - Correio da Manhã

Mais de três mil alunos do ensino superior recorreram aos empréstimos criados propositadamente para o pagamento dos estudos, que dispensam um fiador e têm custos eduzidos, durante o primeiro ano de funcionamento do sistema de crédito.
No total, o montante dos contratos de crédito já concedidos é de 35,4 milhões de euros, que serão distribuídos ao longo do tempo de estudo dos alunos, dos quais 10 milhões já foram gastos,
O balanço foi feito pelo presidente da Sociedade de Garantia Mútua, José Figueiredo, que precisou que cerca de 3.200 alunos tiveram acesso aos empréstimos no primeiro ano.
Para o presente ano lectivo, 2008/2009, o Governo aprovou uma dotação adicional que deverá permitir duplicar o número de estudantes que recorrem a este sistema para pagarem os estudos superiores.
José Figueiredo explica que não está concretizado um perfil-tipo do estudante que pede este tipo de financiamento, mas que não são apenas os mais necessitados que recorrem a esta ajuda, até porque os que se encontram em situações de maior dificuldade podem sempre solicitar o apoio da acção social.
Para o responsável este sistema é uma espécie de “rendimento adicional”, a que tem recorrido vários trabalhadores estudantes.
Este sistema de crédito visa financiar o curso de estudantes do ensino superior com condições vantajosas.
Além de o Estado surgir como avalista do negócio, reduzindo os custos do empréstimo e dispensando fiador, o aluno beneficia também de um 'spread' que não pode ir além de um por cento e pode baixar, dependendo do seu aproveitamento.
No que diz respeito ao pagamento, o estudante dispõe de um prazo que varia entre os seis e os 10 anos após a conclusão do curso e existe pelo menos um ano em que não paga capital (um ano de carência).

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