Critérios diferentes alteram lista tanto no topo como no fim
O DN apresenta hoje três cenários diferentes para elaboração do 'ranking'Elaborar um ranking de escolas com base nos resultados dos exames nacionais do secundário implica a adopção de critérios, sempre passíveis de serem questionados. Este ano, o critério do DN foi estabelecer médias com base nos 13 exames com mais inscritos. Assim se chegou à liderança da Academia de Santa Cecília e ao último lugar da Escola Básica Integrada de Pampilhosa da Serra.Esta última escola, veio a verificar-se, levou apenas um aluno a exame. Merecia o rótulo de "pior"? Provavelmente não. Mas, em anos anteriores, quando se incluíram apenas escolas com um determinado número de inscritos - por exemplo mais de 20 - também houve quem questionasse, com igual razão de ser, porque se excluíam sempre pequenos estabelecimentos com desempenhos de excelência, como o Colégio Mira-Rio.No entanto, para permitir outros olhares sobre os resultados, o DN publica hoje (à direita) dois cenários alternativos - as melhores e piores escolas com mais de cem exames realizados e as melhores e as piores considerando apenas as cinco disciplinas com mais inscritos. Os resultados, como seria de prever, produzem mudanças significativas tanto no início como no fim da tabela.Assim, no cenário 2 (mais de cem exames) a Academia de Santa Cecília desaparece da lista das dez melhores, que passa a ser liderada pelo Colégio Nossa Senhora do Rosário, do Porto. As privadas mantêm, no entanto, o pleno. Já no extremo oposto, a Pampilhosa deixa de ser referida. A indesejável distinção passa a caber à Escola Básica e Secundária Gonçalves Zarco, no Funchal (Madeira).Já quando se consideram apenas cinco disciplinas, a Academia de Santa Cecília mantém-se no topo, mas a pior passa a ser uma escola açoriana: a Básica e Secundária da Ponta do Sol.
3.11.08
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