Bullying praticado tanto na primária como no superior
12 de Novembro de 2008, Diário Digital
O bullying é praticado tanto por crianças de seis anos como por estudantes do Ensino Superior, que nos recreios ou corredores das escolas perseguem, humilham e intimidam colegas, segundo o balanço de seis meses de uma linha telefónica de apoio.
Elizabete Pinto, do Instituto de Mediação da Universidade Lusófona do Porto, explica que a equipa multisdisciplinar da linha de apoio a famílias e alunos vítimas de bullying (808968888) acompanhou nove casos, a maioria denunciados no distrito de Lisboa, tendo recebido 24 solicitações.
O fenómeno caracteriza-se pela perseguição e humilhação continuada e intencional de um ou mais colegas que recorrem ao seu poder para intimidar outro mais fraco, tornando-o vítima numa relação em que o poder e a desigualdade o impedem de se proteger, envolvendo insultos, humilhações, exclusão e troça que acontecem de forma permanente e persistente sobre a mesma vítima.
«O bullying existe em contexto escolar, do primeiro ciclo ao ensino superior, é habitualmente cometido por rapazes, a maioria das agressões são verbais e as vítimas têm receio em falar do problema», revelou à agência Lusa a especialista.
Elizabete Pinto, do Instituto de Mediação da Universidade Lusófona do Porto, explica que a equipa multisdisciplinar da linha de apoio a famílias e alunos vítimas de bullying (808968888) acompanhou nove casos, a maioria denunciados no distrito de Lisboa, tendo recebido 24 solicitações.
O fenómeno caracteriza-se pela perseguição e humilhação continuada e intencional de um ou mais colegas que recorrem ao seu poder para intimidar outro mais fraco, tornando-o vítima numa relação em que o poder e a desigualdade o impedem de se proteger, envolvendo insultos, humilhações, exclusão e troça que acontecem de forma permanente e persistente sobre a mesma vítima.
«O bullying existe em contexto escolar, do primeiro ciclo ao ensino superior, é habitualmente cometido por rapazes, a maioria das agressões são verbais e as vítimas têm receio em falar do problema», revelou à agência Lusa a especialista.
Dos casos relatados e acompanhados pela equipa da linha, o maior destaque vai para as agressões verbais e depois para as físicas.
«Entre os alunos agressores, há mais rapazes que habitualmente actuam em grupo. As suas idades vão dos seis anos aos 20 anos. Em termos de escolaridade, o fenómeno é transversal e ocorre entre o primeiro ciclo e o ensino superior», retratou a especialista.
As chamadas feitas para a linha demonstraram também que os casos de bullying decorrem em locais onde não há supervisão dos adultos, por exemplo receios, corredores, intervalos ou na hora de saída da escola e os alunos quando são vítimas raramente pedem apoio.
Em termos de sintomas, os predominantes entre as vítimas são os psicológicos, entre os quais a tristeza, a perda de apetite, a apatia e perturbações do sono, provocando alterações no rendimento escolar e na inclusão destes alunos na escola.
«Entre os alunos agressores, há mais rapazes que habitualmente actuam em grupo. As suas idades vão dos seis anos aos 20 anos. Em termos de escolaridade, o fenómeno é transversal e ocorre entre o primeiro ciclo e o ensino superior», retratou a especialista.
As chamadas feitas para a linha demonstraram também que os casos de bullying decorrem em locais onde não há supervisão dos adultos, por exemplo receios, corredores, intervalos ou na hora de saída da escola e os alunos quando são vítimas raramente pedem apoio.
Em termos de sintomas, os predominantes entre as vítimas são os psicológicos, entre os quais a tristeza, a perda de apetite, a apatia e perturbações do sono, provocando alterações no rendimento escolar e na inclusão destes alunos na escola.
Para a especialista, os resultados obtidos através da linha telefónica «servem de base de estudo para delinear estratégias de intervenção nas escolas, nomeadamente através do projecto Aprende para Vencer».
A equipa multidisciplinar ao dispor da família e das vítimas de bullying é composta por elementos da área de psicologia, psicophttp://diariodigital.sapo.pt/news.asp?section_id=61&id_news=358493&page=0edagogia, mediação, educação e direito.
Esta linha, criada pela Associação Nacional de Professores em parceria com a Universidade Lusófona, teve um período experimental até Junho e foi reactivada no início do presente ano lectivo, funcionando das 18:00 às 20:00 todos os dias.
Nos Estados Unidos, o bullying afecta entre 20 e 58 por cento dos estudantes e constitui já uma das principais causas de absentismo escolar, levando mais de 160 mil alunos a faltar diariamente às aulas, com medo.
A equipa multidisciplinar ao dispor da família e das vítimas de bullying é composta por elementos da área de psicologia, psicophttp://diariodigital.sapo.pt/news.asp?section_id=61&id_news=358493&page=0edagogia, mediação, educação e direito.
Esta linha, criada pela Associação Nacional de Professores em parceria com a Universidade Lusófona, teve um período experimental até Junho e foi reactivada no início do presente ano lectivo, funcionando das 18:00 às 20:00 todos os dias.
Nos Estados Unidos, o bullying afecta entre 20 e 58 por cento dos estudantes e constitui já uma das principais causas de absentismo escolar, levando mais de 160 mil alunos a faltar diariamente às aulas, com medo.
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