Curso universitário de videojogos em cima da mesa
Os videojogos poderão fazer parte dos currículos universitários. Académicos e empresários deste mercado de entretenimento estão a trabalhar nesse sentido. Para já, avançam na criação de um mestrado.
O assunto esteve em debate, desde quinta-feira, na Universidade Católica do Porto, no âmbito da Conferência Digital Games 2008.
A proposta para a criação de um mestrado sobre os jogos de vídeo foi discutida, à porta fechada, entre professores universitários e profissionais do sector, como o Digital Games Group, uma rede científica lusófona de jogos digitais que pretende destacar a emergência dos estudos do entretenimento interactivo no âmbito transdisciplinar.
A ideia para a criação do mestrado já está concebida, faltando apenas a decisão final para que se comece a trabalhar neste sentido.
Neste momento, diversos estabelecimentos de ensino, como, por exemplo, o Instituto Superior Técnico de Lisboa, a Universidade de Aveiro, a Universidade da Beira Interior e a Universidade do Minho, já mostraram interesse em poder leccionar este mestrado.
"O principal entrave surge na dificuldade em reunir recursos humanos que possam sustentar estes mestrados nas universidades. Há uma falta de pessoal altamente especializado e qualificado para tal", refere, ao JN, Nelson Zagalo, um dos mentores do projecto.
Independentemente da data de aprovação do mestrado, serão depois necessários aproximadamente dois anos para que se inicie este projecto.
Nelson Zagalo, também organizador do evento que decorreu na Universidade Católica, acredita que o mestrado tenha uma adesão muito positiva, uma vez que há um grande interesse pelo tema.
A "formação de pessoas para poderem desenvolver a indústria, não no sentido muito técnico da questão mas no sentido de saírem da universidade com espírito empreendedor", será um dos objectivos da formação ao nível do ensino superior.
Em Portugal, o número de empresas do ramo é muito reduzido. "As que existem, estão a crescer devagar e ao seu ritmo. Estão lentamente a abrir portas para que, mais tarde, outras empresas possam ter um crescimento mais rápido", explica, por sua vez, Pedro Ângelo, da "DoubleMV".
Na mesma linha, Nelson Zagalo justifica que "não temos indústria, mas também não temos ensino superior". Este facto "acaba por indiciar uma certa urgência na criação do mestrado, para que possa haver um maior desenvolvimento ao nível profissional".
A criação de um curso directamente relacionado com a produção de videojogos não surge como uma ideia recente. Essa experiência já foi testada em Portalegre. Contudo, de acordo com Diogo Andrade, da "Spellcaster Studios", "não houve predisposição nem dos alunos nem dos professores mais qualificados na área para se deslocarem para o interior do país".
A Digital Games 2008 foi a primeira conferência de uma série, que se deverá passar a efectuar anualmente.
Nelson Zagalo destaca a importância destes encontros para estimular o desenvolvimento da indústria do sector.
O assunto esteve em debate, desde quinta-feira, na Universidade Católica do Porto, no âmbito da Conferência Digital Games 2008.
A proposta para a criação de um mestrado sobre os jogos de vídeo foi discutida, à porta fechada, entre professores universitários e profissionais do sector, como o Digital Games Group, uma rede científica lusófona de jogos digitais que pretende destacar a emergência dos estudos do entretenimento interactivo no âmbito transdisciplinar.
A ideia para a criação do mestrado já está concebida, faltando apenas a decisão final para que se comece a trabalhar neste sentido.
Neste momento, diversos estabelecimentos de ensino, como, por exemplo, o Instituto Superior Técnico de Lisboa, a Universidade de Aveiro, a Universidade da Beira Interior e a Universidade do Minho, já mostraram interesse em poder leccionar este mestrado.
"O principal entrave surge na dificuldade em reunir recursos humanos que possam sustentar estes mestrados nas universidades. Há uma falta de pessoal altamente especializado e qualificado para tal", refere, ao JN, Nelson Zagalo, um dos mentores do projecto.
Independentemente da data de aprovação do mestrado, serão depois necessários aproximadamente dois anos para que se inicie este projecto.
Nelson Zagalo, também organizador do evento que decorreu na Universidade Católica, acredita que o mestrado tenha uma adesão muito positiva, uma vez que há um grande interesse pelo tema.
A "formação de pessoas para poderem desenvolver a indústria, não no sentido muito técnico da questão mas no sentido de saírem da universidade com espírito empreendedor", será um dos objectivos da formação ao nível do ensino superior.
Em Portugal, o número de empresas do ramo é muito reduzido. "As que existem, estão a crescer devagar e ao seu ritmo. Estão lentamente a abrir portas para que, mais tarde, outras empresas possam ter um crescimento mais rápido", explica, por sua vez, Pedro Ângelo, da "DoubleMV".
Na mesma linha, Nelson Zagalo justifica que "não temos indústria, mas também não temos ensino superior". Este facto "acaba por indiciar uma certa urgência na criação do mestrado, para que possa haver um maior desenvolvimento ao nível profissional".
A criação de um curso directamente relacionado com a produção de videojogos não surge como uma ideia recente. Essa experiência já foi testada em Portalegre. Contudo, de acordo com Diogo Andrade, da "Spellcaster Studios", "não houve predisposição nem dos alunos nem dos professores mais qualificados na área para se deslocarem para o interior do país".
A Digital Games 2008 foi a primeira conferência de uma série, que se deverá passar a efectuar anualmente.
Nelson Zagalo destaca a importância destes encontros para estimular o desenvolvimento da indústria do sector.
9.11.08
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Etiquetas:
Ensino Superior
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