Diplomados são 9% dos desempregados
24-11-2008, Jornal de Notícias
Longe vão os tempos em que um "canudo" era sinónimo de emprego certo e um curso superior dava acesso a uma boa carreira profissional. De acordo com os últimos dados do Gabinete de Planeamento, Estratégia, Avaliação e Relações Internacionais (GPEARI), do Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, nove em cada 100 inscritos nos Centros de Emprego possuem formação superior. Ao todo, há mais de 33 mil graduados à procura de trabalho.
Quase um quinto dos desempregados com habilitações superiores contabilizados formou-se em Ciências Empresariais, logo a seguir vêm os formados em Ciências Sociais e do Comportamento e ainda em Formação de Professores/Formadores e Ciências da Educação. No outro extremo, as áreas com maior empregabilidade, em função dos inscritos nos centros de emprego, são os Serviços de Segurança, Serviços de Transporte, Ciências Veterinárias, Matemática e Estatística e Informática.
Em relação ao sistema de ensino superior, não há grande distinção entre público e privado. É verdade que quase dois terços dos desempregados (63,5%) obtiveram um diploma em instituições públicas, mas 66,1% dos graduados entre 1997 e 2007 saíram destes estabelecimentos, sendo, por isso, de esperar que o número de desempregados seja também maior.
Já em termos de tipo de formação, a grande maioria dos inscritos nos centros obteve o grau de licenciado (86,4%) ou bacharel (11,95), havendo apenas 1,5% de desempregados com o título de mestre e 0,1% de doutor.
Recorde-se que os índices de empregabilidade foram criados em 2007 com a aprovação do Regime Jurídico das Instituições de Ensino Superior. Convém ainda referir que, apesar de constituírem um indicador oficial da empregabilidade dos cursos superiores ministrados em Portugal, o método do seu cálculo tem merecido vários reparos por parte das universidades e politécnicos.
Entre as críticas apontadas, está o facto de o indíce não registar se o graduado está a trabalhar na sua área de formação ou não e ainda a possibilidade de pessoas com emprego no estrangeiro estarem inscritas nos centros para tentar regressar a Portugal.
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Sindicatos já têm proposta de avaliação para este ano
23.11.08 | Etiquetas: Avaliação | 0 Comments
"É possível fazer boa investigação em Portugal"
23-11-2008, Jornal de Notícias
Segundo Lino Ferreira, "as instituições que conferem financiamento aos projectos de investigação não têm um calendário compatível com a competição que há a nível internacional". Como exemplo, refere o facto de a Fundação para a Ciência e Tecnologia não abrir concursos para financiamento há mais de dois anos. "Esta situação é ainda mais grave para os investigadores jovens, em início de carreira, que não tem financiamento compatível para desenvolver projectos mais arrojados", explica. Ainda assim, o cientista considera ser possível fazer boa investigação científica em Portugal. Temos alguns meios, e utilizamos muito os alunos, o que é muito bom", revela.
Lino Ferreira foi distinguido pela sua investigação ao nível das terapias celulares e bio-materiais na regeneração cardíaca. "No pós-enfarte há uma degeneração das propriedades do músculo cardíaco. O nosso objectivo passa por parar com esse processo degenerativo através do transplante de células, que pode ser feito através de cateteres ou de injecção", afirma. Algumas das técnicas já foram avaliadas em animais, tendo já surgido um problema: "a percentagem de células enxertadas é pouca, e o efeito é de curta duração. Um dos objectivos é estender esse efeito por mais tempo", revela. Esta medida permite criar mais uma plataforma no tratamento de pacientes com este tipo de doenças, e combater os números actuais, segundo os quais morrem 3300 pessoas por ano com enfarte de miocárdio (dados de 2001 do Instituto Nacional de Estatística).
O grupo de trabalho de Lino Ferreira é constituído por cinco pessoas e trabalha desde Fevereiro neste projecto. Está actualmente instalado no Biocant Park, em Cantanhede, a meio caminho entre Coimbra e Aveiro. "Estamos entre dois pólos universitários, o que cria várias possibilidades a nível de investigação", considera.
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Sindicatos já prepararam proposta de avaliação de professores para este ano
23.11.08 | Etiquetas: Avaliação | 0 Comments
PSD pede suspensão da avaliação e revisão do Estatuto da Carreira Docente
23.11.08 | Etiquetas: Avaliação | 0 Comments
Presidentes de conselhos executivos avaliados com modelo da Administração Pública
23.11.08 | Etiquetas: Avaliação | 0 Comments
FNE negoceia alterações mas continua a pedir suspensão da avaliação docente
23.11.08 | Etiquetas: Avaliação | 0 Comments
Reunião entre BE e professores termina com insistência na suspensão da avaliação
23.11.08 | Etiquetas: Avaliação | 0 Comments
Conselho das Escolas deverá manter pedido de suspensão do processo de avaliação
23.11.08 | Etiquetas: Avaliação | 0 Comments
Sindicatos descontentes com simplificação da avaliação dos professores
23.11.08 | Etiquetas: Avaliação | 0 Comments
Oposição diverge sobre simplificação do modelo de avaliação docente
23.11.08 | Etiquetas: Avaliação | 0 Comments
Pais cautelosos em relação a medidas de simplificação da avaliação de professores
23.11.08 | Etiquetas: Avaliação | 0 Comments
Sindicatos esperam que o Governo anuncie a suspensão do modelo de avaliação
23.11.08 | Etiquetas: Avaliação | 0 Comments
Avaliação dos professores: Conselho de Ministros extraordinário convocado para esta tarde
23.11.08 | Etiquetas: Avaliação | 0 Comments
O financiamento e a reforma das instituições de ensino superior
21 Novembro 2008, Jornal de Negócios
23.11.08 | Etiquetas: Ensino Superior | 0 Comments
Alunos barricados em Barcelona
2008-11-21, Jornal de Notícias
Alguns dos estudantes queixam-se do facto de alunos de outros países estarem a ocupar vagas para espanhóis.
Queixam-se ainda de aspectos como "a generalização de cadeiras e a eliminação de carreiras" e pelo facto de se tornar "quase obrigatória" a realização de mestrados para os quais não há bolsas, como explicou um estudante em Sevilha.
A primeira acção de protesto começou na quinta-feira em Barcelona, quando centenas de estudantes se manifestaram no centro da cidade, onde se envolveram em confrontos com a polícia quando tentaram mudar a rota pré-estabelecida.
Os protestos, que causaram feridos ligeiros entre alunos e agentes da polícia autonómica, terminaram na Universidade de Barcelona, onde cerca de 300 estudantes se encerraram no edifício da reitoria.
Afirmando que as negociações com a reitoria "não deram em nada", os alunos mantiveram-se durante a noite a ocupar o edifício, onde ainda se encontram esta quinta-feira de manhã.
Os estudantes querem suspender as aulas e substitui-las por seminários, debates e encontros para dar a conhecer a sua luta contra o processo de Bolonha.
Acção idêntica está a ser levada a cabo na Universidade de Sevilha, onde mais de 100 estudantes passaram a noite fechados na Aula Magna da Faculdade de História.
23.11.08 | Etiquetas: Alunos, Ensino Superior | 0 Comments
Alentejo inaugurou o primeiro pólo de ensino superior à distância
23.11.08 | Etiquetas: Ensino Superior | 0 Comments
Conheça os cursos que garantem emprego
2008-11-18, Diário Económico
Estudo do ministério do Ensino Superior
23.11.08 | Etiquetas: Ensino Superior | 0 Comments
Estatuto do Aluno, custos, exames nacionais e ainda a educação sexual
2008-11-18, Jornal de Notícias
Os alunos estão também preocupados com o custo do ensino e com os manuais a aumentarem de preço de ano para ano.
As outras duas reivindicações dos estudantes já vêm de há muito: as aulas de educação sexual e o fim dos exames nacionais. De acordo com os alunos, os exames nacionais do 12.º ano são apenas uma ferramenta para impedir o acesso dos alunos ao Ensino Superior e os restantes uma forma de manipular as estatísticas. Quanto à educação sexual, pedem que se cumpra a Constituição da República já que a implementação desta disciplina nas escolas está lá prevista desde 1984.
23.11.08 | Etiquetas: Alunos, Avaliação | 0 Comments
Ensino superior tem alunos cada vez mais velhos
16.11.08 | Etiquetas: Ensino Superior | 0 Comments
Recusa da avaliação trava acesso à categoria de titular
16.11.08 | Etiquetas: Avaliação, Professores - Estatuto da Carreira Docente | 0 Comments
Especialistas mundiais discutem em Lisboa melhor forma de ensinar matemática
16.11.08 | | 0 Comments
Manifestação de professores terminou sem incidentes
16.11.08 | Etiquetas: Professores - geral | 0 Comments
Ferreira Leite insiste na suspensão da avaliação dos professores
16.11.08 | Etiquetas: Avaliação | 0 Comments
Centenas de professores protestam no Marquês de Pombal
16.11.08 | Etiquetas: Professores - geral | 0 Comments
Educação: PCP apela ao Governo para fazer "uma reconsideração de fundo"
16.11.08 | Etiquetas: Educação - geral | 0 Comments
Conselhos executivos das escolas de Viseu reclamam suspensão da avaliação
16.11.08 | Etiquetas: Avaliação | 0 Comments
Primeiro retrato de um exoplaneta
15.11.08 | | 0 Comments
Cavaco Silva apela à serenidade e desanuviamento na educação
15.11.08 | Etiquetas: Educação - geral | 0 Comments
DREN diz haver manipulação de alunos por elementos estranhos às escolas
15.11.08 | Etiquetas: Alunos | 0 Comments
Fenprof apela às escolas para que assumam suspensão da avaliação
15.11.08 | Etiquetas: Avaliação | 0 Comments
PS e pais afirmam que alunos podem estar a ser instrumentalizados
14.11.08 | Etiquetas: Educação - geral | 0 Comments
Alunos faltam às aulas e protestam contra políticas educativas do Governo
14.11.08 | Etiquetas: Educação - geral | 1 Comments
Presidente do Conselho das Escolas alerta para "ambiente de tensão" no ensino
14.11.08 | Etiquetas: Educação - geral | 0 Comments
Reitor da Universidade Nova também se demite e anuncia recandidatura
14.11.08 | Etiquetas: Ensino Superior | 0 Comments
Bullying praticado tanto na primária como no superior
12 de Novembro de 2008, Diário Digital
Elizabete Pinto, do Instituto de Mediação da Universidade Lusófona do Porto, explica que a equipa multisdisciplinar da linha de apoio a famílias e alunos vítimas de bullying (808968888) acompanhou nove casos, a maioria denunciados no distrito de Lisboa, tendo recebido 24 solicitações.
O fenómeno caracteriza-se pela perseguição e humilhação continuada e intencional de um ou mais colegas que recorrem ao seu poder para intimidar outro mais fraco, tornando-o vítima numa relação em que o poder e a desigualdade o impedem de se proteger, envolvendo insultos, humilhações, exclusão e troça que acontecem de forma permanente e persistente sobre a mesma vítima.
«O bullying existe em contexto escolar, do primeiro ciclo ao ensino superior, é habitualmente cometido por rapazes, a maioria das agressões são verbais e as vítimas têm receio em falar do problema», revelou à agência Lusa a especialista.
«Entre os alunos agressores, há mais rapazes que habitualmente actuam em grupo. As suas idades vão dos seis anos aos 20 anos. Em termos de escolaridade, o fenómeno é transversal e ocorre entre o primeiro ciclo e o ensino superior», retratou a especialista.
As chamadas feitas para a linha demonstraram também que os casos de bullying decorrem em locais onde não há supervisão dos adultos, por exemplo receios, corredores, intervalos ou na hora de saída da escola e os alunos quando são vítimas raramente pedem apoio.
Em termos de sintomas, os predominantes entre as vítimas são os psicológicos, entre os quais a tristeza, a perda de apetite, a apatia e perturbações do sono, provocando alterações no rendimento escolar e na inclusão destes alunos na escola.
A equipa multidisciplinar ao dispor da família e das vítimas de bullying é composta por elementos da área de psicologia, psicophttp://diariodigital.sapo.pt/news.asp?section_id=61&id_news=358493&page=0edagogia, mediação, educação e direito.
Esta linha, criada pela Associação Nacional de Professores em parceria com a Universidade Lusófona, teve um período experimental até Junho e foi reactivada no início do presente ano lectivo, funcionando das 18:00 às 20:00 todos os dias.
Nos Estados Unidos, o bullying afecta entre 20 e 58 por cento dos estudantes e constitui já uma das principais causas de absentismo escolar, levando mais de 160 mil alunos a faltar diariamente às aulas, com medo.
14.11.08 | | 0 Comments
Nenhuma universidade entrará em ruptura financeira
Questionado esta quarta-feira de manhã pelos deputados sobre os problemas de algumas universidades que se queixam de não ter recursos para fazer face a despesas, Mariano Gago foi peremptório: «O ministério nunca deixará que uma instituição possa ter problemas de ruptura financeira». Caso seja preciso, e «como é aliás obrigação do Estado», o Governo garante o normal funcionamento das instituições.
Questionado então sobre as queixas do presidente do Conselho de Reitores das Universidades Portuguesas (CRUP), o ministro frisou de novo que «não há qualquer ruptura financeira à vista» e que, nas palavras dos reitores, «haverá uma força de expressão um pouco mais sublinhada», que apenas indica o desejo do reforço financeiro nas universidade.
8 mil postais para o ministro
Apesar dos oito mil postais a reclamar acção social escolar, que a Universidade de Coimbra veio deixar no Parlamento, esta quarta-feira, ou da manifestação que decorreu à porta da Assembleia da República, convocada pela Universidade Nova de Lisboa e pela Associação de Estudantes da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, o ministro garante que «desde 2006, as verbas têm aumentado todos os anos». Mais: «Para 2009, e num contexto de grandes restrições para todos nós, as verbas para a acção social continuam a aumentar».
Universidades com «orçamentos irrealistas ou artificiais» Ministro admite maus gestores nas universidades
Da mesma forma que Mariano Gago impele os estudantes a resolver os problemas na acção social junto das suas universidade «no quadro de autonomia» das instituições, também apela aos reitores que «zelem pela aplicação» do dinheiro dos contribuintes: «Hoje em dia, cada família dá quase 300 euros», em impostos, para o orçamento do Ensino Superior, «quer esse agregado tenha ou não um estudante na faculdade».
«Propinas e Bolonha são uma vergonha»
Por isso, e porque apenas em despesas de funcionamento, o orçamento aumentou 90 milhões de euros, o ministro «convida as universidades a resolverem os problemas» financeiros, através de uma «reorganização», na qual seja compatibilizada «as despesas com o trabalho que fazem, e pelo qual, por lei, são distribuídas verbas».
Lá fora, os poucos estudantes que se juntaram à porta da Assembleia gritavam que «propinas e Bolonha são uma vergonha», ao jeito dos partidos da oposição que, sem rimas, criticaram a política de «subfinanciamento deste Governo». João Oliveira, do PCP, acusou mesmo este ministro a utilizar a gestão do fundo de reserva para as universidades como uma «forma de chantagem». Para o Partido Comunista, «o Governo condenou o Ensino Público a anos de atraso», com as faculdades «a ponto de pedir esmola para garantir o desenvolvimento do país».
Para o CDS-PP, o ensino público é o «parente pobre» do Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior. E o PSD a frisar que o epíteto servia para 2006: «Hoje é o filho rejeitado», garantiu o deputado Pedro Vieira.
Para Mariano Gago, «por problemas de contas», os deputados vêm «decréscimo», onde «na verdade existe aumento».
14.11.08 | Etiquetas: Ensino Superior | 0 Comments
Ensino Superior: Reitor da Universidade de Lisboa demite-se, acusando Governo de prejudicar as instituições
12 de Novembro de 2008, Agência Lusa
"Pelo quarto ano consecutivo, o Governo aumenta o orçamento do Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior e pelo quarto ano consecutivo este é distribuído de forma a favorecer a ciência e a prejudicar as universidades, como se a formação de base dos portugueses fosse um tema menor", acusou António Nóvoa, durante a cerimónia de abertura do ano académico.
O reitor demissionário da UL, que manifestou disponibilidade para se recandidatar a um novo mandato de quatro anos, salientou ainda que o Governo está a impedir as universidades de "recrutar um único professor para o ensino", impossibilitando-lhes, assim, que renovem "um corpo docente cada vez mais envelhecido".
Num discurso muito crítico, António Nóvoa frisou que Portugal "tem de decidir de uma vez por todas se quer ou não ter grandes universidades, se quer ou não ter grandes instituições de referência no espaço europeu do Ensino Superior ou se prefere, como sempre aconteceu no passado, ter umas instituições remediadas, medianas e mais parecidas com escolas secundárias do que com universidades".
"O que depende de nós tem sido feito. Mas há muito que não depende de nós, mas sim das opções políticas que a sociedade portuguesa tomar quanto ao seu presente e ao seu futuro", sublinhou, condenando igualmente a nova gestão pública das universidades e um Estado que tem "mergulhado as instituições numa indeterminável burocracia".
O reitor da UL, que estava a meio de um mandato de quatro anos, para o qual foi eleito em 2006, adiantou ainda que compete agora ao Conselho Geral organizar o procedimento que vai eleger o novo reitor.
De acordo com o responsável, a decisão de se demitir do cargo tem como "motivo único o interesse futuro da Universidade", alegando que "ninguém compreenderia" que o reitor se mantivesse no seu lugar, numa altura em que tudo muda na orgânica da UL, desde os estatutos até à direcção das faculdades.
António Sampaio da Nóvoa salientou que tomou a decisão com serenidade, mostrando-se disponível para continuar "à frente da universidade neste período de transição".
A Agência Lusa contactou fonte do Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, que afirmou desconhecer oficialmente a demissão, tendo apenas conhecimento dela pela comunicação social.
14.11.08 | Etiquetas: Ensino Superior | 0 Comments
Ensino Superior: Avaliação denuncia défice de financiamento
11 Novembro 2008 - Correio da Manhã
A avaliação internacional, para a qual foram analisadas 13 universidade e politécnicos portugueses, conclui também que o actual quadro legal limita a autonomia e que as universidades privadas são descriminadas relativamente às públicas, no que diz respeito à facilidade de criação de novos cursos, noticia esta terça-feira o ‘Diário Económico’.
A Associação Europeia de Universidades considera ainda que os institutos politécnicos carecem de estudos estratégicos e que os estudantes portugueses chegam mal preparados ao Ensino Superior.
14.11.08 | Etiquetas: Avaliação, Ensino Superior | 0 Comments
Apoio à formação avançada de docentes do Ensino Superior Politécnico
1. O programa destina-se a apoiar as instituições politécnicas e os seus docentes a adquirir qualificações avançadas relevantes para o reforço do exercício das suas funções.
2. O programa inicia-se por um período experimental de um ano, renovável por mais três períodos de igual duração, na sequência de avaliação anual dos seus resultados.
3. O programa orienta os apoios para o reforço das funções das instituições politécnicas e das suas missões, no quadro dos objectivos estabelecidos na Lei para o sistema de ensino superior politécnico.
4. O programa não se substitui a outros programas de formação avançada de recursos humanos dirigidos a candidatos individuais ou a modelos integrados de formação, não sendo todavia admitida a acumulação de apoios, excepto nos casos expressamente previstos em regulamento.
5. O programa dirige-se apenas a docentes do ensino superior politécnico, contratados há mais de dois anos, a tempo inteiro, que se mantenham em funções a tempo parcial na instituição durante todo o período de formação.
6. O programa financia, através de uma subvenção especial, no máximo, o equivalente a 50% de uma bolsa de doutoramento da FCT, no País ou no estrangeiro, consoante o caso, assim como o reembolso dos custos eventualmente previstos no regulamento. A redução de horário lectivo correspondente não pode ser inferior à percentagem atrás referida.
7. A instituição garante aos beneficiários do programa as condições adequadas à sua formação e assegura à FCT o seu acompanhamento e supervisão, sem prejuízo dos mecanismos de avaliação e controle da própria FCT.
8. No primeiro ano, o programa financiará, após selecção, até 500 candidatos. O número máximo decandidatos a financiar nos anos subsequentes será fixado em função da avaliação anual do programa. Os períodos, mínimo e máximo, de formação individual financiada pelo programa serão, respectivamente, de um e de quatro anos.
9. As candidaturas serão apresentadas solidariamente pelo candidato e pela instituição à FCT entre 15 de Dezembro de 2008 e 31 de Janeiro de 2009, e serão avaliadas pela FCT em Fevereiro de 2009.
Este Programa de formação, desenvolvido pelo MCTES em articulação com o Conselho Coordenador dos Institutos Superiores Politécnicos (CCISP), insere-se nos objectivos do Fundo para o Desenvolvimento do Ensino Superior, a atribuir de forma competitiva, inscrito na proposta de Orçamento de Estado para 2009.
14.11.08 | Etiquetas: Ensino Superior | 0 Comments
Professores voltam à rua por causa da avaliação
08.11.2008 - jornal de Notícias
9.11.08 | Etiquetas: Avaliação, Professores - Estatuto da Carreira Docente | 0 Comments