No âmbito do Laboratório de Avaliação da Qualidade Educativa (LAQE), estrutura funcional do Centro de Investigação Didáctica e Tecnologia na Formação de Formadores (CIDTFF) da Universidade de Aveiro, foi criado, em Março de 2007, o presente blogue onde são colocadas, notícias da imprensa da área da Avaliação Educativa. Esta recolha tem como principal finalidade avaliar o impacte, nos mass media, das questões de avaliação educativas.

Fenprof acusa Ministério da Educação de continuar a falhar em questões como a avaliação dos professores

14.10.2008 - Jornal Público

A Federação Nacional dos Professores (Fenprof) acusou hoje o Ministério da Educação de não resolver questões de fundo como a avaliação de desempenho dos docentes, posição contestada pela tutela após uma reunião com aquela estrutura sindical."No plano, digamos mais profundo dos aspectos em que há discordância de fundo com o Ministério da Educação, saímos como entrámos, ou seja, os horários que existem para os professores em Portugal são horários perfeitamente desadequados daquilo que são as exigências das actividades dos professores e o regime de avaliação dos professores é completamente inaceitável, inaplicável", criticou o secretário-geral da Fenprof, Mário Nogueira, no final da reunião que decorreu no Ministério da Educação, em Lisboa.Posição oposta foi defendida por Jorge Pedreira, secretário de Estado adjunto e da Educação, para quem a reunião teve resultados positivos, porque houve da parte do ministério "inteira disponibilidade para examinar as questões dos sindicatos", questões essas relativas a irregularidades nas elaborações dos horários ou no processo de avaliação de desempenho. "O que dissemos foi que os casos devem ser expostos e que o ministério, através dos meios que tem, procurará solucioná-los", explicou o membro do Governo.No entanto, no que diz respeito a alterações na avaliação de desempenho dos docentes, o secretário de Estado foi claro. "Há uma comissão paritária constituída entre o ministério e as associações sindicais que examinará todos os casos no sentido de corrigir todos os problemas que existam. Agora se há discordância dos sindicatos relativamente à legislação já publicada, naturalmente isso não tem solução", disse.A posição do Governo não agradou à Fenprof, que, depois de uma reunião realizada ontem com a Plataforma Sindical dos Professores, vai amanhã convocar uma conferência de imprensa para anunciar o que entende dever ser feito. "Com uma certeza, é que os professores virão de novo para a rua, e com outra certeza, que a data em que virão para a rua é uma data compatível com a própria negociação de concursos que está neste momento em cima da mesa e o dia 15 não é [a data indicada], é demasiado tarde", adiantou Mário Nogueira, referindo-se à manifestação agendada para 15 de Novembro por vários movimentos não sindicais de professores. "A Fenprof não tem nada a ver com a manifestação do dia 15, é uma manifestação que foi marcada com um discurso anti-sindical, que foi marcada contra os sindicatos e a Fenprof demarca-se completamente, porque para a Fenprof o importante é unir e não dividir", justificou.

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